terça-feira, 31 de março de 2009

minhas vidas!

Questiono vidas, as minhas vidas, estacionadas como carros antigos, ventiladas por ventos que passam e remetem ao cheiro do café do leite preparado pela mamãe.
Todos os dias relembro que eu era feliz. E fui feliz. E sou feliz. A infância, a criancice, a verdadeira face da eternidade absoluta.
Acabo de ouvir, alguém diz: "aprendi mais na vida, que na escola".
Assim sou eu também. Aprendo hoje que ciúme e infantilidade afastam pessoas. Aprendi ontem o valor da leitura, do carinho. Aprendo diariamente que perco um pouco para ganhar algo lá na frente. Só não aprendi a ter paciência. Não entendo certas coisas, mas a vida é tão longa. Medo!
Venho aqui e desabafo meu idioma chamado amor. O amor que ando sentindo por várias pessoas, precisa ser demonstrado.
Eu amo, e isso é o que me leva para os dias futuros. A noite vem e me faz querer cada vez mais. Eu quero, eu posso!

Passei de mil textos!

Cheguei ao texto 1002. Nem me liguei no 1000. Escrevo tanto, que já não me atento ao número.
Enfim. A meta agora são mais mil textos e mais mil leitores. Tá, nem sei se tenho mil leitores, mas tenho meus assíduos e especiais, que me elogiam, que me criticam também, que me incentivam a continuar.
Ainda me importo um pouco com o que pensam sobre o que escrevo. E confesso que ando tentando não dar tanta importância assim, porque fico mais livre para escrever. O medo atrapalha, incomoda o processo de criação. Me sinto hoje melhor escritora que há uns anos. Eu tinha uma bizarra mania de escrever em diários. E escrevi mais de 10 Estão lá, tudo guardado, mas não tenho coragem de ler. Deixo as memórias de tudo decidirem o que deve de fato ser lembrado. Hoje não escrevo certamente como uma forma de diário,até porque descobri que meus diários andaram circulando por Brasília e que muita gente se divertiu com coisas que disse. Escrevo o que penso, sinto, sem me atentar de fato com que tipo de público estou trabalhando. Quero que leiam, e que em algum momento se identifiquem com o escrito. Talvez sensibilizar, mudar vidas, inspirar. Não quero ser exemplo, quero apenas que alguém se sinta bem lendo algo do que escrevo.
E sou feliz com a opção de ter um blog. Assim, coloco fora de mim angústias, medos, sonhos e sonhos, muitos sonhos, em poesias, rimas, crônicas e em textos bons e ruins. Escrevo por amor, por compaixão à minha alma desprendida, desalinhada!

Agradecimento!

hehe. Aula de epanhol com meus alunos lindos com direito a tortinha, balinhas e presentinhos com cartão.
Me sinto tão especial, cada dia mais rainha de meus alunos, de meus amigos queridos, de minha família.
Recebi em meu aniversário várias ligações de pessoas que eu amo, admiro, cuido, me preocupo. Pessoas que não vejo há algum tempo, mas estão sempre em algum assunto, em alguma foto, em alguma lembrança. Mensagens inúmeras no orkut, recebi um e-mail muito especial. Enfim. Foi bom chegar aos 25 anos e saber que mesmo sendo humana eu sou amada.
Muito obrigada à todos pela demonstração de afeto. Obrigada à minha família pela maravilhosa feijoada, regada à muito carinho de quem me ama de verdade. Ao pessoal do trabalho, aos alunos de russo, de espanhol, à amiga de apartamento. Desculpe se esqueci alguém.

Beijo grande, contem comigo! Amo vocês de verdade!

Marte e Vênus = solidão!

Por que nós sempre gostamos de quem não gosta da gente?. E quem gosta nós tratamos com indiferença, perdemos de vista, abandonamos e achamos que poderemos viver melhor?.
Estive conversando ontem com uma grande amiga que está passando por isso. Tá eu tenho várias amigas passando por isso, mas essa me chamou a atenção e me fez pensar nisso.
Fui para casa, angustiada, por verificar que eu sempre faço isso. Corro atrás por meses de pessoas que nunca estão em sintonia com o meu sentimento de fato. E perco meu tempo, minha saúde, minha disposição. E cada dia mais me decepciono com as minhas escolhas e temo ficar sozinha de fato.
A questão não é ficar sozinha amorosamente falando, mas principalmente de pessoas. Porque a gente com essa disposição para o erro, acaba afastando as pessoas que gostam de nós como somos.
Não consegui consolar a minha amiga. O investimento sentimental dela, simplesmente arrogantemente a humilhou e fez com que a sua auto-estima ficasse em frangalhos. Mal pude dizer o que queria. Apenas tentei mostrar que ela pode superar tudo, porque ela pode viver sozinha muito bem.
Mas eu sei que não é assim tão simples e fácil!. Porque mulheres são de Marte e homens de Vênus e na modernidade da vida, amor e sentimentos não caminham lado a lado com projetos individuas.
Querida: não fica assim. Você balança mas não pára e é isso que vale muito.

Um lindo dia para quem perdeu um "grande amor".

segunda-feira, 30 de março de 2009

Será que ele está a fim de você?

Rolou uma reportagem ontem sobre tocos masculinos bizarros. tudo pela falta dec oragem de assumir que não querem a garota. Aquelas famosas frase: "ah eu te ligo amanhã". Esquece, ele não ligará. Ou então:"acabei de sair de uma relação, você é uma ótima pessoa, mas não quero envolvimento". Você saiu uma vez com o rapaz e ele já tá fazendo planos.
Acho engraçado. É uma situação para os moldes da cultura atual altamente bizarra. Por que cargas dágua a mulher conquistou tamanha independência?. Para ficar se humilhando à relações absolutamente sem nexo?. Será que os homens acreditam que nós mulheres sempre estamos desesperadas para namorar, casar, ter filhos, e morrer depois de desgosto?.
Existem sim mulheres desesperadas. Mas hoje a maioria delas já entende um não quero me relacionar com você. Nós aprendemos que curtir também pode fazer parte de nossas vidas.
Eu me apaixono?. Sim. E estou apaixonadinha. Mas eu aprendi que antes da paixão tem eu, meus planos, projetos e minha vida. Se alguém quiser somar, criar, dividir momentos maravilhosos, divertidos e racionais, pode contar comigo. Eu posso até parecer uma alma desgarrada, carente e mimada, mas por trás deste óculos cibernéticos existe uma pessoa que sobrevive muito bem às turras da vida, impostas pelo machismo desenfreado de garotos, que não sabem nada de relacionamentos.
Então, eu acho que já consigo entender quando o rapaz não está a fim. Eu acho!

O reinado para o próximo ano

O sentimento de rainha, continua internamente me cutucando. Dias que seguirão seus obstáculos e passos desenfreadas.
Me animo com a possibilidade dos sorrisos espontâneos. De abraços calorosos e de beijos ardentes.
Quero ter uma vida normal, sem pesadelos, sem pressão ardente por perfeição. Sou humana, preciso de várias oportunidades racionais. Sou mulher, preciso de aconchêgos espirituais. Preciso do cheiro da carne, de palavras de conforto, de cocêgas, de paz.
Sinto a necessidade de caminhos largos, com flores pelo jardím, e sussurros ardentes ao final do dia. Não penso no eterno, nem no amor eterno. Penso no amor de hoje. No grito de alegria pelo existêncial, pelo simples fato de estar junto.
Eu quero apenas ser normalíssima, queridíssima, belissíma, sem as inqueitações de rimas alucinantes criadas pelas minhas poesias e imaginações na madrugada solitária.


Agradeço à todos que lembraram de meu aniversário. E agradeço aos meus familiares que se reuniram e prestaram sua homenagem e demosntraram carinho e respeito por mim. Amo de verdade cada um que dedicou uma parte de seu precioso tempo para uma mensagem, uma ligação, um scrap, uma sinuquinha, um cineminha, um jantar e um show de blues. Beijo grande no coração.


O que eu espero com a nova idade?......... Perseverança em minhas atitudes, decisões e objetivos. Saúde para lidar com as quedas, com as rasteiras que a vida nos dá e humlidade para seguir em frente seja qual for a decisão divina.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O reinado continua!

Dizem que não há nada mais importante em nossa vida que a família. E eu concordo plenamente.
Acabei de receber uma mensagem muito linda de minha irmã. A irmã mais fofa, carinhosa, paciente e que sempre, mesmo eu aprontando na maioria das vezes, me deu apoio para ser mais verdadeira e mais eu.
Ela é sem dúvida, um de meus maiores exemplos de superação, de força de vontade de ser uma verdadeira mulher, sem precisar se humilhar, ou se desesperar.
Somos altamente diferenciadas. Ela é bem mais discreta, mais centrada, mais dedicada, mais na dela mesmo. Eu sou a estabanada, a falante, a digamos assim uma ovelhinha negra.
Mas quando estamos juntas, rimos, conversamos, eu conto quase tudo (para não chocar) e nos damos bem. Para chegar nessa etapa precisamos brigar, precisamos nos emburrar, mas como em toda relação normal.
Hoje eu olho para trás e agradeço a Deus por tê-la em minha vida, por tê-la como irmã e amiga e por saber que nossos sentimentos são muito verdadeiros uma com a outra.

Cada vez mais rainha!
Beijo grande!
Iniciando as comemorações dos 25 anos da gatinha aqui, o pessoal querido de meu serviço, aqueles que eu confio e que dividem comigo grande parte de meu dia, me ofereceram um banquete daqueles bem especiais, com direito à macarronada e tudo, com a minha coca-cola e muitos salgadinhos. Amei, adorei, não dá para expressar tamanha a satisfação de receber tanto carinho.
Ontem, fui levada à um restaurante bem chique sabe?. Com champagne Chandon, com risoto de morangos ocm camarão e muitos risos. Um ótimo papo e muita gentileza.
Continuo me sentindo uma verdadeira rainha. Agora talvez, me sinto até mais rainha ainda.
Muito obrigada a cada um que me ama de verdade. A recíproca é sempre verdadeira.

Beijinhos!

Me sinto rainha!

Hoje o dia começou muito, mais muito intenso. Atrasei a chegada ao trabalho por conta do transporte público desta cidade que é uma beleza!. Vim correndo, desesperada com o dedo latejando, e o joelho reclmando da pressão. Ao chegar no trabalho, a internet não funciona, a central telefônica está sendo trocada, logo o rapaz fica me pedindo ajuda a todo instante e ainda por cima, os outros pedidos assim digamos meio grosseiramente solicitados.
No fim das contas estou bem, porque me meio à toda essa confusão, eu recebi uma ligação muito importante para mim, felicitações adiantadas pelo meu aniversário. Sim, uma pessoa que não imaginei que me ligaria e que encheu de alegria e que acalmou o meu coraçãozinho enquanto sentia medo de chegar atrasada ao trabalho. Muito obrigada pelo carinho, apesar das diferenças e desentendimentos, o sentimento de gratidão e amizade permanecerão para sempre!.

O bom de fazer aniversário é que pelo menos por um dia, você se sente uma rainha. eu de fato assim estou internamente me sentindo. Rainha de meu próprio destino, de minha nova fase, de minha nova idade e de tudo que virá com isso.

Um lindo dia!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Aos 15 anos, ela gritava.
Aos 20 anos, ela discutia.
Aos 25 anos, ela argumentava.
Aos 30 anos, ela não está nem aí.


Retirado do blog: Carambolas azuis............
Acabei de ficar uns 2 minutos parada, assim com o olhar perdido no espelho dágua, nas plantas, escutando algo que o vento queira me contar.
E as horas aqui passam, passam, estaria eu ficando maluca?.
Coloquei meu vestido cinza, combinando com o dia.
Sandálias vermelhas, unhas roxas, a paz de meu espírito em preto e branco.
De um lado ligações perturbadoras, de outros conversa e perspectivas alucinantes.
Aproximo da hora do almoço com a certeza de daqui a pouco o caminho poderá ser outro.
Estaria eu preparada?.

Aniversários- parte 4

Fechando a fase aniversários da Kukla, vale a pena contar apenas uma festa que eu fiz de fato, que me encheu de orgulho. As outas eu pincelarei fatos isolados.
O de 16 e de 17, eu acabei não comemorando. Fui à missa (na época eu era bem católica), e depois para casa.
O de 18 foi muito bom. Eu já trabalhava, então muito do que teve lá eu ajudei a pagar. Tudo azul e branco, violetas de lembrancinhas nas mesas e chocolate de lembrancinha aos convidados. O auge da festa foi eu recebendo 10 convidados de uma amiga e fingindo que conhecia. A mentira foi logo descoberta, mas foi hilário vê-los, todos de preto, pulando na sala e meu pai gritando:""olha o lustre". A festa terminou as 04 da manhã, com todos na rua, bebendo e dançando. Teve até penetra, com minha mãe os expulsando com a desculpa de que o nome deles não estava na lista (muito massa!). O triste de meu aniversario, é que o DJ que tocou na festa, meses depois faleceu em um acidente de carro. Mas foi uma festa para recordar por muitos anos.
O aniversário de 19 anos eu passei nem sei como. O de 20, ganhei bolo na loja em que trabalhei e um jantar. O de 21, passei de férias, já estudando na faculdade, ralando. O de 22, trabalhava no STJ, então ganhei bolinho e mimos da turma do trabalho e de noite comi Crepe com minha amiga Nancy. Cena muito fofa, só nos duas no restaurante e os garçons cantando parabéns para mim. Depois rolou um churras na casa de minha irmã, com direito a troca de roupa e affair que durou 5 horas. O de 23passei com meu ex-namorado comendo horres em uma creperia, com mais dois amigos. O de 24, encerrando a saga, pela manhã ganhei festinha em meu estágio na Caixa, com toda a equipe, já me despedindo pois já era fato que eu vinha trabalhar aqui na Embaixada e de noite boate, com sobrinhos, pai, mãe, irmã e cunhado, amigas da faculdade, affair e muita salsa, merengue, regaton e funk. O chato é que meses depois meu pai confirmou as suspeitas: ele havia detestado à comemoração.

Uffa!!!. Muitos anos comemorando. Acho que agora, mais madura, eu acabarei nem comentando mais. Mas achei interessante contar. Certas coisas com o tempo vão sendo esquecidas né?. Para mim, fazer aniversário é sempre um prazer. Comemorar com as pessoas especiais, lindas de viver e que me ajudam cada dia a tentar ser uma pessoa melhor. De antemão, agradeço mamys, papis e irmã, por se preocuparem comigo e com a forma em que irei comemorar. Ainda não decidi o que fazer. Acho que estou esperando surpresas. Se rolar ótimo, se não...A saúde é mais importante.

Apenas escrevendo aleatóriamente

A gripe resolveu devorar meus ossinhos!!!.
A unha do pé está pendurada. Estou segurando a ponta solta com gaze e esparadrapo, firmes, para ela não se chocar contra algum pé e terminar de me matar.
Minha mãe afirmou que é um inferno astral por conta do aniversário. Outra amiga, me disse que é olho gordo.
Pelo sim e pelo não, eu prefiro imaginar que tudo logo passará e eu sobreviverei ao marasmo dos últimos 15 dias, no sentido físico.
Fui tentar comprar o antibiótico receitado pelo médico, mas meu Deus, que caro!. Terei que esperar o bendito salário entrar. Ficar doente neste país é fogo!.
Indo dar aula ontem passei muito sufoco por ter um monte de mosntrinhos no metrô. Sim, estava tão cheio que tive que pegar dois. Cheguei emcima da hora da aula, cnasadinha e já com uma febre e dor de cabeça. A aula foi tranquila, mas pedi para sair mais cedo (desculpa gente!), afinal teria que comprar algo para combater a gripe (afinal meu aniversário é sábado gente!). Voltei andando devagarinho, meditando, como sempre gosto de fazer. E ao chegar em casa, coloquei o papo em ordem com a minha colega de apartamento. Imagina, que ela tá passando uma barra exatamente como eu passei logo que entrei na faculdade. O lance de trabalhar em loja e fazer uma faculdade fora do contexto acaba deixando a gnete biruta. Fico na espectativa de poder ajudar e de ver a minha querida vencendo na vida, tendo seus sonhos realziaods e muitos objetivos alcançados.


Aff falei demais. Vou ali tomar café!
Beijo grande!

Você fala "oi" no msn todo dia para todos?

Ontem eu perdi a paciência com um colega meu, de msn. Ele veio dizer que não havia dito oi. Respondo que não o vi entrar no msn e ele solta: " fica on-line o dia todo e não fala comigo".
Ei?. Tenho que falar todos os dias, com todas as pessoas que ficam on-line?. Tenho que falar e saber como todos estão 24 horas por dia?.
Isso não é amizade. É carência. Amigo que é amigo, não precisa ficar cutucando você diariamente para provar o grau de confiança e de sentimentos. Eu hein?.
Tem sim pessoas com quem eu falo todos os dias. Mas essas pessoas são as especiais, aquelas que todo dia você tem algo para contar. são a galera de seu trabalho, que estão na mesma rotina e que obviamente têm mais intimidade diária e que dá certo falar todo dia. Mas não significa que nos falamos toda hora. Desejamos um ótimo dia e pronto, a vida segue até o fim do dia, quando nos despedimos. E só. Depois ao vivo, matamos a saudade e colocamos todos os papos em ordem.
E dá certo. Temos sobrevivido e convivido bem desta forma.

Peço desculpas se pareço grossa. Mas ficar velha tá me dando mais segurança para dizer certas coisas que eu realmente acredito.
Ei, o dia!. Que começa nublado, chuvoso, frio, cinza. Tudo parece conspirar contra as festividades de meu coração.
Mas sentada, escrevendo, tudo de repente fica colorido, blue, rosa, lilás.
Tomo meu café, sento na varanda, medito 5 minutos na vida de agora.
O caminho para o trabalho, conversa animada com uma amiga do core. Ela me alegra, eu a alegro. E tudo prossegue estável, imutável, momentos.
Me preparo para as crises, para às dúvidas e incertezas. Fogo, vulcão que corre em minha mente, nas entranhas de uma alma avassaladora, inconstante.
Escuto de um e de outro. Aconselho, reflito, critico, tolero. Creio nas mudanças de horizontes, de rumos, de fatos.
E dou crédito ao destino que hoje e sempre, bom ou não, me guiarão nas linhas pretas e brancas, e me deixarão caminhar no tabuleiro de xadrez e escolher as peças do xeque-mate.

quarta-feira, 25 de março de 2009

O olho gordo!

Hoje é o dia em que eu queria me esconder. Sabe, o dia em que tudo parece pesado, antipático, chato, muito chato?
Pois é.
Medito que sou inteligente, que em breve conseguirei algo bacana, que me alegre, que me encha de orgulho. Mas aí caío na ilusão. Porque não existe o lugar perfeito, a pessoa perfeita, a cor perfeita. Haverá sempre algo te segurando, impedindo o sucesso, o crescimento, seja ele qual for.
Me sinto apagada, magra, intolerante, irreconhecível de fato. Só o sorriso que continua o mesmo, embora muitas vezes,plastificado.
A sensação que tenho é de que nem as férias curarão tamanho olho gordo!.


E para alegrar minha manhã. Batendo papo com uma amiga de longa data, ela vem com um assunto cobrando que eu sou difícil de ter espaço na agenda. Que devemos nos encontrar e tal. Expliquei que ando com as aulas de espanhol, com as aulas de russo, que ando tentando aprender algo na vida, que saio pouco, que prefiro ficar em casa, do que andar horrores, já que nesta porcaria de cidade, o transporte é muito, mais muito ruim mesmo.
Aí eu falei que tava tentano alavancar de brincadeirinha um lance musical e ela fala: ah espero o autográfo antes da fama, porque com ela será mais difícil te encontrar. Só que não senti isso como uma brincadeira, fiquei na dúvida.
Seria eu uma pessíma amiga?. Fiquei triste. Realmente ando faltando com os bons!

Quando o bandido permanece vivo!

Uma companheira de trabalho, que tem uma filha que tinha um namorado. Ninguém aprovava, mas todos respeitavam, digamos assim.
A moçinha resolve terminar com o moçinho. Até aí, uma história normal de relacionamentos amororos. Até aí.
Porque desde o ano passado a família de minha colega vem as turras co o ex-namorado-marginal da garota, simplesmente porque ele resolveu perseguir a menina, a gritar que ama, esmurrar portões, fazer ameaças e toda palhaçada que bandidos camuflados de anjinho costumam fazer.
O infeliz já passou 3 meses na prisão, por não ter cumprido a ordem judicial de manter distância. Tudo parecia ir normalmente, parecia que ele teria aprendido a lição.
Engano total, hoje por exemplo, ele estava lá, marcando presença à frente da casa da garota. A polícia bem que tentou, mas acabou não chegando à tempo de dar uma coça, um esporro e até mesmo prendê-lo novamente.
Eu prefiro que ela nem me pergunte o que eu acho. Da última vez, eu perdi a minha paciência. Quem me conhece sabe que eu não tolero bandido e sua láia, que eu detesto pessoas folgadas e descompromissadas em cumprir seu papel social. E me irrita saber que eu sustento na cadeia com meu humilde trabalho, pessoas desse naipe ou ainda de naipes piores. Gente de toda éspecie de tormentas mentais, que usam outras pessoas para continuar vivos.
Por mim, preso ele ainda está bem. Imagina o que eu realmente acredito que seria solução para todo e qualquer bandido do mundo..
Cazzo!. Fico revoltada demais!

Aniversários - parte 3

A etapa de aniversários em Moscou foi também uma fase de muitas coisas engraçadas e também digamos tristes. Ter passado 4 aniversários longe da família, no sentido de irmãos, sobrinhos e amigos foi muito doloroso para mim em certos aspectos. A minha casa sempre foi tão cheia de vitalidade, e lá no frio, apesar dos esforços de contentamento, tudo parecia faltar, não preencher, não alegrar. Mas era tudo feito com carinho, e assim, eu não deixava a data passar em branco.

Aos 12 anos, mudamos de apartamento, então minha mãe havia decidido que não faríamos festa. Eis que chega lá uma amiga dela, com bolinho, balões, refrigerante e uns amigos da Embaixada. Na correria da ocasião acabei convidanddo apenas uma amiga da escola, uma cubana chamada Mirally, que me ajudou muito na fase de adaptação. Não pude chamar os amigos russos, porque ainda não tinha uma intimidade para tal evento. Lembro que foi uma noite muito fria. Nevava lá fora, e eu em determinado instante da noite, me vi olhando à janela, agradecendo à Deus pelo meu primeiro aniversário vendo a neve, assim como acontece em contos de fada.

Aos 13, resolvi que queria uma grande festa. E foi. Com direito à docinhos, balões, enfeites na mesa e um bolo rosa. A vela e todos os enfeites, foram enviados por minha irmã, alguns meses antes. Lá não tinha isso. Foi a minha primeira grande festa de aniversário, com direito à lembrancinhas no estilo bem brasileiro (sacolinhas). Convidei várias amigas da escola, que ficaram encantadas com os quitutes, levaram quase todos os papéis da mesa, os que colocamos os docinhos dentro. Elas acharam tudo muito organizado e passaram um tempão comentando a minha festinha. Ganhei vários presentes engraçados, mas lembro que ganhei um cabide com cheirinho, nunca me esqueci, até porque na hora eu não gostei. Ganhei também um pingente com um olho de Alá, de uma angolana que fez o meu bolo e que era a grande amiga da vez de minha mãe. Foi com certeza uma noite incrível, eu estava linda, alegre, mas no fundo eu sabia que faltava muita gente para completar a tal felicidade esperada na data.

Aos 14, minha mãe resolveu fazer um projeto de feijoada. Sim, estavámos na Rússia e faltavam quase todos os ingredientes. Mas sabe, eu acho que foi uma das melhores que já comi. Foram duas grandes amigas da escola e amigos do trabalho do papai. Mas a presença mais importante do dia, foram os amigos da comunidade da Igreja que eu participava. Ganhei uma viagem para Salamanca, para conhecer na época um convento. Sim, eu já quis essa vida. Mas meu pai vetou o sonho e claro, eu hoje não creio que foi em vão. O fato mais interessante foi a minha amiga Ira, comendo a bendita feijoada, nada mais nada menos que 6 vezes, levando para casa uma marmita com metade do que havia sobrado. Eu me diverti tanto, rindo dela lá comendo horrores, mal sabendo que aquilo era nossa comida mais simples de todas. Mas para mim, foi o melhor almoço que já tive.

O aniversário de 15 anos, não teve valsa, teve salsa. Fim de inverno, já não havia neve, fazia calor, horário de verão acabara de começar. Missa, celebrada em português e espanhol e bolo, champagne, a salsa com meu pai, troca de vestidos(confeccionados por mamãe), flores, e namoradinho marcando presença. Eu comecei a namorar justamente no dia de meu aniversário de 15 anos. O melhor presente: a passagem de volta ao Brasil, com direito a visitar Londres por 15 dias. A realização de um de meus sonhos estava acontecendo, então eu estava radiante. Ao mesmo tempo, meu coração doía, por saber que aquela seria a última festa com minhas amigas de escola, que eu deixaria sabe-se lá por quanto tempo, as terras geladas que por 4 anos havia me recebido de forma tão calorosa. Meus 15 anos, apesar de longe da família e de quem eu amava de verdade, foi uma festa inesquécivel, como a idade pede.


Bem, amanhã conto as festas na volta ao Brasil. Até os 20 por favor. Porque daí, não dá né?. Haja aniversário!
Beijo grande!
Ando às portas da carência total.
Ainda perco noites de sono, me empolgo na solidão. Escrevo, me exalto, exalo aromas, dores.
Desconheço o ruído do amanhecer. Me despenteio, me cubro ao olhar para o espelho.
Demoro a criar coragem para colocar os pés no chão. A coberta me aquece, apesar da insônia, do desespero imoral.
E você não aparece para me resgatar, com sua vida colorida de cristais italianos. À moda antiga, o anormal.Tocando seu violão, canções, me ninar, me aninhar em você.
Quero sonhos florecidos no chocolate quente. Quero que o novo venha com estrelas e cometas, alegrar minha alma esquecida de si mesmo, em tormentas calejadas, em partículas de gotas de lágrimas da felicidade misturada com a dor, de não ser nada no tudo da vida.
E venho me despedir, do ínicio de uma nova idade, que justamente quando parecia me trazer tristeza, me embeleza com o sol, com o vento que acalma meu corpo magro, cansado, teatral.

terça-feira, 24 de março de 2009

Pergunta do dia!

Pergunta do dia:

Cena: Você está ao telefone, atendendo a uma pessoa com dúvidas consulares.
De repente vem uma outra pessoa, desce as escadas balbuciando coisas que obviamente você nada entende.
Você educadamente pede à pessoa na linha um segundo e avisa à pessoa que está berrando que você está ao telefone.
Essa pessoa não é o Papa, nem é o seu chefe imediato. ela vê que você está ao telefone e ignora o fato completamente, dizendo frases inicialmente sem significado algum.

Qual seria a sua reação diante deste fato narrado:
a) Deixaria a pessoa falando
b) Colocaria na espera e daria um berrão: estou ao telefone ...........
c) Atiraria o telefone na cabeça dele
d) O chamaria de mau educado


Eu escolhi a opção A, mas fazendo uma ressalva de que entendi o que ele estava dizendo. Apenas fiz cara de paisagem.

Agora que é bizarro. É.

Aniversários - Parte 2

Continuando a saga dos aniversário.

O meu niver de 8 anos foi mara. Sobrinhos, a Naninha já brilhava sua cabeleira "a la Pedrita" e me encantava a cada manhã. Um almoço e um bolo, muita brincadeira na rua e minha mãe brigando, pois segundo ela, eu deveria me comportar como uma menina e não ficar correndo com os meninos. (Sempre tive problemas em relação ao me lado menininho). Foi bacana, as fotos confirmam isso.

O de 9, eu não me lembro de absolutamente nada do que tenha acontecido. Não lembro se comemoramos, não tenho fotos que comprovem, nada. Um pano branco na mente.

O de 10, fomos para uma cachoeira. Era domingo, e bem cedo decidimos ir para algum lugar com muita água. Teve bolo de chocolate, pastel, muito sol, muitas nadadas e mergulhos. Eu era um peixe, então foi sem dúvida um de meus melhores aniversários. Até porque os sobrinhos eram em maior número, então com certeza eu estava muito feliz.

Fechando a fase Brasil, o de 11 anos foi bem simples, mas muito bacana. Como em todos os anos, pentelhei todo mundo por conta da data tão esperada. Coloquei minha melhor roupa ( um vestidinho lilás com botões amrelo, vermelho e rosa), e esperei o bolinho. O presente mais fofo que ganhei, foi um flor. Sim, ganhei um flor e a pessoa que a deu, disse que se ela morresse eu não gostava dele.É óbvio que a flor não durou nem uma semana e morreu, entrei em desespero, mas no fundo a pessoa sabia que eu gostava dela. Uns amigos de mamãe me levaram ao cinema e assiti ao file Deby e Loide.hehe Jim carrie era mais engraçado nessa época. Em junho, desse ano, descobrimos que iríamos morar na Rússia. Então eu creio que foi um ano de muitas novidades para mim. E de muita responsabilidade, afinal, qual criança com 11 anos pode entender tamanha mudança de rumos?.


Para amanhã, histórias dos aniversários em Moscou. hehe As melhores por sinal!

Quando a folha de ponto falha!

Todo mês, nós aqui recebemos um rascunho de nossa folha de ponto para correção de horário, para verificar se não ficou faltando algum horário, enfim. Todo mês eu observo que minhas horas a mais (neste caso minutos à mais), desaparecem quando recebo a folha definitiva. Exemplo: Se na folha rascunho, meu horário de saída está 18h05, quando ela volta está 18h00, que é meu horário mesmo de deixar o trabalho.
O fato, é que no mês, juntando 20 minutos no total, já é algum centavo.
A questão nem é por mim, é pelos motoristas, que várias vezes ficam mais tempo mesmo que o necessário, e no final acabam passando a borrahca no fato e a folha fica como se eles nunca tivesses horas extras.
Hoje, sei lá pelas tontas, resolvi perguntar porquê isso acontecia. Perguntei por curiosidade e acabei criando uma polêmica. Mas que trará pontos positivos, pois agora a questão das horas extras ficará esclarecida de vez.
Não fiz por mal. Eu fiz por me preocupar com meus colegas que ficam muito tempo além do previsto para bem servir ao chefe e não recebem o reconhecimento financeiro previsto em lei, e muito menos o reconhecimento como humanos, como trabalhadores dedicados.
Sei que isso acontece em toda empresa. Sempre falha algo de um lado, ou de outro. Afinal são humanos mantendo uma relação diária, pressionadas pela máquina do dinheiro ou muitas vezes pressionados pela falta dele, que também gera um desconforto e descontentamento.
Eu fico um pouco triste por ver que muita dedicação nem sempre geram frutos desejados. Mas isso depende mesmo de manter a confiança em sua capacidade, em manter a vida social mais ativa, mais estudo, mais profissionalismo. E isso não depende do reconhecimento alheio, depende de nossa prórpria vontade de ser cada vez melhor.

A volta às aulas de espanhol

Ontem na volta as aulas, meu coração palpitava de alegria. Rever meus alunos, rever o sorriso e a vontade de aprender. Isso compensa qualquer nervoso. Pois ontem, depois da aula feliz, eu tive que esperar 1 hora e 20 minutos pelo ônibus.
E fiquei altamente nervosa, pelo tempo que fiquei em pé, pelo frio, pelas gotas de chuva que caíam sobre mim, e esperar todo esse tempo não é agradável para ninguém, depois de um dia inteiro de trabalho intenso. A desculpa do cobrador, é que tiveram que desviar o ônibus para outro setor. Tá, e eu com isso?. O que tenho a ver com a falta de organização, e com a falta de respeito com a população?. Apesar de ser um trabalho chato, ao menos ele está lá sentadinho, rindo, conversando e pegando o dinheiro da galera. E nós que perambulamos de um lado ao ou outro, e nos estressamos.
Cheguei em casa, muito triste, muito nervosa com a estrutura de minha Brasília. Falta tudo, tem de tudo, uma confusão absurda.
Apesar do fato ocorrido, o dia teve um final feliz. A aula foi maravilhosa, produtiva, uma volta triunfal ao posto que ocupo com muito prazer e dedicação. Agradeço aos meus alunos e desejo que neste semestre possamos ainda mais contruir uma amizade verdadeira e trocar nossos conhecimentos e crescer.

Um lindo dia!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Quando a música e o sono te irritam. Vem a aula de espanhol e acalma!

Alguém me diz que hoje eu estou com cara de quem está perdida na vida.
Então, eu entendi que sempre tive essa carinha de pequena miss perdida.
Acabo de falar com minha mãe e me senti perdida, por ela não saber a data dos exames e por eu também não saber contar sobre as pessoas pelo qual ela pergunta, que são mais amigas dela do que minhas. E acho graça, pois no auge de minha sonolência, eu não consigo imaginar que algum stress possa adquirir força dentro de um corpo tão preguiçoso.
Preguiça. É o que sinto de fato. Preguiça de falar, de comer, de sentar, de andar. Mas vou dar aula, e isso não me desanima. Aliás o que tem me dado disposição para enfrentar o dia de hoje é saber que finalmente hoje é o meu encontro com meus aluninhos maravilhosos de espanhol. Depois de meses e muitos desencontros, aqui estamos no dia tão esperado.

Agora, eu preciso de uma dica para enfrentar um funcionário que passa o dia inteiro ouvindo música peruana (daquelas tocadas em plena Praça do Setor Comercial Sul), enquanto ele cantarola as melodias e me pergunta que dia irei almoçar com ele.
Ninguém merece. Alguma dica para me livrar disso urgente?. Não serve colocar veneno, pois as pimentas que eles comem já os fariam suportá-lo.

Beijos mil!

Aniversários- parte 1

Esta semana é tempo de relembrar alguns aniversários marcantes em minha vida.
Explico: Sempre tive vontade de fazer 25 anos. Para mim é a idade da divisão, a idade que me reafirma que há muito tempo eu deixei de enxergar a vida como criança.
E resolvi me homenagear relembrando os melhores momentos ao longo de anos e anos de vida.

A minha primeira festa de aniversário aconteceu aos 4 anos. Eu acabara de chegar na Argentina. Tudo era novo para mim, a família, o país, novos costumes e uma rotina de criança de verdade. Apesar de toda rebeldia já instalada em meu corpo e mente, eu recebia muito carinho de meus irmãos e de minha mãe, que por obra do destino estava realizando seu sonho de ter mais um membro na família.
Não lembro ao certo em qual dia da semana caiu, mas lembro de alguns momentos engraçados, como a minha cara ao ver um bolo de festa pela primeira vez e a cara de minha mãe, quando dei o primeiro pedaço de bolo à uma criancinha que chorava na festinha. Claro que acabei ouvindo que não havia agido corretamente com aquela atitude.
Para mim, aquele dia significou muito, pois firmou o compromisso que naquele momento eu teria que assumir com o destino que Deus havia me presenteado. 21 anos depois continuo agradecendo ao destino traçado na maternidade, e acredito muito mais que nada do que realmente passou, foi em vão.

O aniversário de 5 anos foi marcante para mim, pela quantidade de bolo de chocolate que eu comi. As fotos mostram claramente em que estado eu fiquei de tanto comer e comer. Parecia que eu nunca havia comido um bolo de chocolate. Até hoje, sinto o sabor de tão gostoso que era e lembro do cuidado que minha mãe teve ao preparar a festinha, que comçeou com uma almoço e terminou com um bolo enfeitado com um cacho de uvas verdes e uma vela branca no meio. Sorrisos e vetido rosa.

O de seis anos foi coroado com um Mac´Donals incluindo fotinhos com mamãe e papãe e dois Big Macs. Sim, eu já era faminta e me alimentava de Junk Food e adorava. Foi algo casual, mas que me divertiu bastante.

Para fechar a fase Argentina (?) de aniversário, o de 7 anos eu comemorei em Punta del Leste (Uruguay)???. Eu fui no bus lotado de casais, sendo que eu era a única criança, falando o tempo todo que era meu aniversário. Ao chegar no Hotel, minha mãe falou que só faltava eu anunciar à todos os hóspedes que era meu niver e eu perguntei:" posso mamãe?. Acho que seria tão legal!". No outro dia, no dia mesmo do aniversário, ganhei um mini-bolo do pessoal da excursão que eu pentelhei durante horas de viagem. À noite minha mãe me levou para o trem do Topogigio, e eu lá desdentada, com meus óculos novos e feliz. Esse foi um niver inesquecível. Me senti extremamente importante e acariciada, mesmo com meus familiares longe de mim. Neste mesmo ano,eu já sabia que para nossas vidas viriam 3 sobrinhos, e lembro até hoje o quanto isso mexeu com meu coraçãozinho.


Lembranças que significam muito para mim. Tempos que não voltam mais, que fizeram a criatura que sou. Pessoas que estiveram comigo em 4 anos de Argentina e que coroaram a melhor infância que alguém poderia ter. Gratidão eterna. Felicidade. Renovação. Sempre.
Há uma semana tentando fazer com que a empresa responsável pelas folhas de ponto apareçam por aqui. Eu, estou tentando há 3 dias, mas teve outra pessoa que já estava tentando antes de eu voltar do atestado. E a resposta é sempre:"estarei verificando se o rapaz está por perto, para que elé possa ia até aí". Na sexta, a moça me afirmou que a pessoa viria hoje, segunda-feira às 09 da manhã. Já são 10h08. Ligo lá e a resposta é a de sempre. Agurdo retorno e nada.
Fico muito chateada, já começo a semana bem agitada.
Por falar em semana, estou a 06 dias de completar meus 25 novos aninhos de vida. Fico na espectativa sim, mas chega o dia e me bate uma certa nostalgia. É, eu não sou fã de bolinhos e velinhas, mas gosto da companhia das pessoas queridas neste dia. Mas este anos em especial, eu me sinto mais sossegada que em outros anos. Não estou planejndo nada de fato. Espero poder ter um dia de aniversário com saúde e tranquilidade. Nada de festança. A minha festa interna é realmente a mais importante.

Uma semana linda, para mim, para você e para as pessoas que passaram por algum momento tenso neste fim de semana de várias quedas de avião.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Hum, hoje pela primeira vez, eu utilizei o carimbo de meu novo chefe em documentos. Ele comentou que é um momento histórico.Ele assina e comanda o Consulado definitivamente(por alguns aninhos).
Ele está em sua primeira missão, recém casado com uma garota da Letônia (?),jovem, mas muito inteligente e calmo.
Me sinto bem, trabalhar com ele é um aprendizado duplo, por mim e por ele, que também, tadinho, tá se deslumbrando com o novo cargo, se deliciando com alguns poderes básicos dados à diplomatas.
Espero que dê tudo certo, para mim, para ele. Que nossa parceria no trabalho seja de muito sucesso. Acho que ambos somos capacitados e cheios de vontade de fazer o melhor pela comunidade peruana.
Ai ai, dizendo assim, até pareço nascida lá.

Duvida. Alguém me ajuda?

Sentada em minha linda recepção, leio um folder sobre o Peru. Um folder até interessante, dinâmico.
Chega um funcionário e me pergunta o que faço. Eu digo que estou tirando dúvidas sobre o Peru.
Ouço: " Como você trabalha na Embaixada do Peru e tem dúvidas sobre o Peru?".
Eu respondo:
"Sou brasileira e tenho dúvidas sobre o Brasil".
Será que estou errada?. Ou devo ter a pretensão de saber tudo à respeito de tudo?.
Me sinto tão idiota!.
Eu pedi um táxi por volta de 13h00. Fui almoçar e deixei um rapaz esperando o bendito.
Estou lá comendo um comida hiper-mega apimentada, com suco de limão e Doritos. Lavo meu prato, calmamente. Ando devagar para o meu cantinho de descanso e me deparo com o rapaz esperando o táxi. Já fazia 20 minutos.
Liguei mais 4 vezes, e nada. A resposta era semrpe:"estamos enviando". E nada.
Volto as 14h00, bato o ponto, sento na cadeira e o táxi chega.
O rapaz, além de estar utilizando um terno horroroso em um calor infernal, com fome e ainda esperando um mísero táxi para ir para o Hotel.
E olha que ele me perguntou a onde ficava a parada mais próxima. Em Brasília?. Rodoviária.
Nada como receber, neste momento de minha vida, a ligação de uma pessoinha especialíssima para mim. Minha antiga chefe do STJ, que foi uma mulher que me passou muito do que sei hoje, em termos profissionais e pessoais também, pois ela é sem dúvida educadíssima, simpática e jovial.
heheh
Tirando a babação, sim, realmente foi um ano maravilhoso. Lá no STJ, eu vivi muitas emoções, e evoluí em termos técnicos e na faculdade me ajudou muito na prática da profissão. Era um ambiente bom de trabalhar e eu sinto muita falta , até hoje, quase dois anos depois de ter saído de lá.
Assim é a vida. A gente muda, recomeça, caí, levanta. Encontra novos parceiros, aprende novas técnicas, novos meios, reeduca o já aprendido, revoluciona. Mas o principal, é colocar emoção no que se faz.
No meu caso, meu chefe diz, que eu trato os peruanos melhor do que eles próprios tratam. Acho que eles não têm muita paciência de fato, e eu aqui tento mostrar que eles podem se sentir acolhidos em sua Embaixada. E tem dado certo. Não é fácil pois lidar com o público, mesmo sendo clichê, é realmente complicado. Mas eu gosto de aprender com o próximo. Adquirir conhecimentos que me ajude a melhorar como pessoa. E tem dado certo também.
Sou grata, como sempre afirmo, às pessoas que me ajudam a fazer meu dia-a-dia, a fazer minha carreira, a fazer minha vida em um contexto geral.

Um lindo dia! Ops, faltando 8 dias para meus 25 anos! Alegria!. Alegria!.
O bom de estar com o dedo machucado é poder vir sentadinha na condução. Educadamente uma moça simpática (?), me oefereceu o lugar. hehe Adorei, mas espero que seja por pouco tempo. O lance de parecer doente é chato.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Não tenho a pretensão absoluta da Acadêmia Brasileira de Letras; nem imagino que meus textos virem best-sellers. Mas ontem, recebi elogio (sincero), de uma pessoa, que julgo eu, uma das pessoas mais inteligentes com quem já convivi na vida.
Gosto de permanecer ao lado de pessoas assim, inteligentes, sinceras, que possuam uma visão mais ampla e diferenciada do mundo atual, passado e futuro.
E o elogio de ontem, me fez observar a minha singela evolução no que escrevo.
Passei a colocar mais emoção, mais veracidade à fatos que eu crio, em qualquer momento que minha mente queira pensar de fato.
As vezes, saem coisas boas, que me empolgam, que me enchem de esperança e que me faz acreditar que poderei lançar meus tão sonhados livros. As vezes, choro, de raiva de tamanha imbecilidade na letra, no texto, no sentido. Não há escritor perfeito, seja na língua, seja no que se deseja transmitir.
Escrevo por amor, por compaixão às minhas conturbações. Alucino nas linhas, nas folhas eternas. A escrita marca minha personalidade mais dinâmica. Com o que escrevo, me solto, viajo em situações super maravilhosas. Volto ao passado, me torno real.
Agradeço ao elogio de ontem. Agradeço às pessoas que são minha inspiração. Leio milhares de blogs, livros, textos aleatórios, com o objetivo de ser uma escritora que bate à porta da diversidade cultural.
Assim seja.
Silêncio.
Apago as luzes. Coloco uma música. Escolho a vida. A noite, o sono absoluto.
Declaro meu amor, minha carícia mais perfeita. Estalo os dedos. O café.
O dia, caminha em velocidade número 01. Não há pressa. Não há vontade de permanecer em mistérios. Me declaro, me empenho em ser linda, inteligente. Assim, o sou. Assim o serei.
No ônibus, escuto duas meninas e suas amenidades. Saudades de minha infância perfeita. Dos papos jogados ao vento. As brincadeiras inocentes e inofencivas. Correr pela rua, jogar bete, comer algodão doce. Mimos de mãe, mimar sobrinhos, escrever minhas histórias sem pretensão de vida futura.
A Adolescência?. Ah, que linda foi. Tudo era tão maravilhoso e eterno. Rock, poesias, coca-cola, paqueras fundamentadas em sorrisinhos e bilhetes apaixonados. Rumos tomados. Destinos traçados pelo vento divino. Cada um tomou seu táxi e foi. Foi para sua tentativa de viver com cada sonho seu. Idealizações de uma criança linda, de sorrisos, cabelos negros, sem receio de se jogar, de se tumultuar e desafazer os nós.
A vida, nem o contrário dela, serão capazes de matar em mim, a vontade e a sede de brilhar, na medida de minha humildade, de minha carência, de minha mais perfeita afetividade.
Na volta ao trabalho a lágrima. A lágrima da solidão, mas ao mesmo tempo da alegria. Você sentir que é importante para alguém faz o coração tremer de alegria interna. Solto fogos e agradeço aos amigos pelo apoio incondicional, pela preocupação específica, pelo Capuccino as 07 da manhã, pela preocupação pela minha saúde. Agradeço também à pessoa que me atendeu, e que me deu força. Obrigada à amiga que teve cuidado e paciência de me acompanhar até o local onde fui tranquilamente atendida e medicada. 3 dias em casa e o coração sentia saudade das pessoas especiais do meu trabalho. E a volta me fez entender que eu sou capaz. I can do it!. Sempre.

Aproveitei para ler e para conversar com meus amigos que moram distante. Principalmente o meu lindo que tá na Rússia, segundo afirma, magro e triste. E eu imagino como deve estar sendo difícil, o frio, a saudade, a falta da família, do convívio com os amigos, com a rotina. Eu entendo como é a vida de quem larga tudo por aqui e vai tentar a sorte em outro lugar. Mas fico aqui, enviando pensamentos positivos, para que essa pessoa querida, possa suportar essa fase e alcançar seus objetivos mais profundos. Pois cada um merece receber em dobro pela sua dedicação e esforço na sobrevivência.

Estou um pouco nostálgica. Dengosa. Receber carinho dois dias seguidos me mau acostumou. Sou frágil, afinal, sou humana, sou mulher. Não faço disso minha teoria de vida, apenas gosto de ser paparicada. E quem não gosta?.

Desejo mil paparicos aos meus queridos.
E um lindo dia!

terça-feira, 17 de março de 2009

Eu costumo refletir em alguns aspects da vida, e para muito parece pessimismo, ou falta de coragem.
Eu aceito algumas coisas da vida sendo decisão dos céus. Eu já não tenho uma religiosidade aflorada, como nos velhos tempos, mas eu sempre acredito no que Deus quer para mim.
E não digo somente as coisas boas. Coisas ruins, servem também para um momento stop em algum aspecto da vida. É como se não conseguir algo que muito eu quero, me leve a pensar no que eu já consegui e preciso cuidar. Porque nem sempre é preciso ganhar, mas as vezes, dar atenção, dedicação, valor ao já conquistado.
No meu caso, preciso observar a minha falta de humildade aparente. Silenciar. Me isolar do mundo por um lado tem me ajudado a entender certas decisões de ontem. E certas decisões de ontem, hoje, parecem ainda absurdas, mas eu sei que em dado momento, será o certo, será o que deveria ter acontecido, mas que com uma certa dose de sabedoria exagerada, eu julgava ser aquele momento o ideal.
Talvez hoje não seja a hora, o local, a pessoa, o emprego, a faculdade, a viagem. Birrar, chorar, xingar é absolutamente natural. A sorte, é que Deus cuida de tudo, para a bendita hora.
Não tenho opção, tenho que esperar.
Sou certinha demais sabe?. E mesmo assim, sempre acho que estou fazendo algo errado.
Mas eu falo demais. Semana passada eu percebi, que para mim é tão complicado segurar a língua. Por isso, em vários momentos de minha vida, eu acabo dando alguns foras, magoando algumas pessoas, ou até me magoando. Não é fácil ser espontânea, feliz (pelo menos na espectativa atual).
Sim, na espectativa atual, eu ando feliz. Nem mesmo uma pancada daquelas no dedo, pancada capaz de destruir a minha unha recém pintadinha de Renda, nem mesmo meu joelho inchado. Ando feliz, por ter momentos descontraídos, com pessoas que eu admiro.
Admirar. Minha característica mais perceptível. Eu admiro as pessoas com quem convivo; as coisas que adquiro; as coisas que passam por mim. Eu admiro a vida e o que ela me proporciona.
Entre as dúvidas, incertezas, lágrimas na calada da noite e sorrisos inventados; vou circulando por mundos incertos; por sonhos concretamente perdidos e por arco-íris.
Eu amo o arco-íris e suas cores. Eu amo a chuva que acaba de molhar a minha cidade. Eu amo principalmente a mim, exatamente assim.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Desobedecendo o silêncio solicitado!

Acordei triplamente burra.
Desorientada. Uma noite conturbada. Acordava de hora em hora, com medo de perder a hora da longa jornada.
Um vinho aqui, um coca acolá, e pensamentos desalinhados em uma dor de cabeça irritante. A cama do quarto frio, a coberta macia, o aconchêgo de braços inseguros, que me transmite uma paz confusa, mas que acalma. Me aninho em pensamentos que me enriquecem. Não consigo entender porque nasci assim, porque sou assim.
Terei eu tempo para modificar tantas falcatruas instaladas como um chip, diante de olhos famintos pela valorização de meus pecados, que penetram nas entranhas alheias desfalcando o time que ganha?.
É, dizem que em time que ganha, não se mexe. Mas e se o jogador for imaturo?. Se o jagador não souber jogar, mas consiga fingir que é o melhor, com máscaras de gelo e alecrim?
Pego o ônibus, não consigo tirar de mim o pensamento do infortúnio de palavras mal elaboradas, com o objetivo sincero e imbécil de alegrar a noite. Palavras proferidas na tentativa literalmente frustrada de mudar a meláncolia de anos de minha alma infantil.
Por pouco não afundo na água que desce pelo ralo do banheiro. Eu tão frágil, pensando no que poderá acontecer se a água que cai sobre meu corpo, de tão quente derreter meus ossos já lástimados pelo choro camuflado em cantorias de ninar.
Me perdoa pela minha niñez eterna. Do lado de cá dos olhos castanhos, há uma mulher, que em pele de cordeiro no corpo de lobo, vai abrindo o caminho para uma felicidade infinitamente criativa e delicada.

Nota

Qaundo me referi ao tema: Tá na moda, foi justamente, dizendo que tá na moda divulgar e continua mais ainda na moda não resolver os casos, ou seja, deixar passar e tornar isso uma contínua corrente de pessoas mentalmente atrasadas.

Desculpem se não demonstrei de fato o que queria dizer.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A rotina do casamento alheio

Escuto na ida para casa a lemantação de uma pessoa que pelo que entendi tem pouco tempo de casada.
Ela contava que em um dia, também confuso como ontem ela chega em casa, cansada, mas como o mundo pede mulheres saradas, ela foi para a academia que fica bem pertinho da casa dela. O marido em questão, sabia de tudo e até apoiou a decisão da noite.
Depois de duas horas, corre, anda, pedala e sei lá mais o quê, ela volta feliz, suada e saltitante.
Mal põe os pés dentro de casa, começam os berros. Segundo o bruto, ela não dava mais a atenção devida aos afazeres domésticos.
Não dei muita atenção ao comentário, até que tomando meu café lindo, pretinho, da manhã no serviço eu penso:"isso é casar?".
E fico com medo. É. Medo de ter uma vida igual às outras. Um casamento morno, natural para o ser humano.
Alguns me dizem: você tá muito nova para casar. Outros afirmam que casar é tudo de bom.
Cada dia que passa fico com mais dúvidas internas. Fico com medo daquelas cobranças de data, hora, presentes. As crises desgastantes de relacionamento, as conversas intermináveis sobre ter ou não filhos, sobre ir ou não à casa da mamãe. Conviver com as cuecas, com as toalhas molhadas sobre a cama, os gostos diferentes, o domingo de futebol e cerveja.
Uma vez ouvi que eu não queria me responsabilizar com nada, por isso não me caso.
E as minhas responsabilidades atuais?. Elas não são suficientes?. Terei que buscar a criação de uma família para ser vista e observada e respeitada como uma mulher de verdade?.
Cada dia, sinto mais medo de mim e do meu futuro!

Tá na moda!

Menina de 11 anos dá à luz no RS
Padrasto é suspeito de ter abusado de enteada e ser pai da recém-nascida.
Mãe e filha passam bem e devem ficar três dias em observação.
Agora tá virando palhaçada: cada gol que o Ronaldo-Bola-Fenômeno faz, o mundo pára, acaba até a luz no país.
É acabou luz em 60% da Capital Cerrado do Brasil. No dia da visita do Maracujá Príncipe Charles e sua esposa com a sombrinha da vovózinha.
A cidade virou um caos, parecia para mim cena de filme como O dia em que a Terra parou. Uma vergonha, uma porcaria, esperar horas pela estabilização do transporte. E ainda por cima, tive que voltar acompanhando 4 meninas malas desafiando a polícia para não levar baculejo. Segundo elas afirmam:"carai véi, nem temo cara de marginal". Só a cara, a roupa, a vida.

quarta-feira, 11 de março de 2009

O bruto confuso!

Tive um caso em algum momento de minha vida em algum forró X.
O caso durou 3 noites, 2 telefonems e 5 mensagens.
No terceiro encontro o cara relata que eu teria que ser paciente, pois ele estaria estudando para um concurso Y, e que ele precisaria se dedicar.
Recado entendido, permaneci na minha, não liguei, não procurei, nada.
Algumas conversas no msn, e nada.
De repente, sabe-se lá por qual motivo aparente, ele resolve dizer que eu o estava pressionando a algo que só com o tempo.
Apelei.
Claro. Poxa, eu nada fiz, sim, eu nada fiz, nada falei, agi exatamente como o sugerido, solicitado e praticamente imposto a mim em condições nada necessárias, afinal eu já havia entendido que não passaria mesmo daquilo.
Agora vem com um papo manso, de que sou uma garota linda, que não namora porque não quer, que deve ter um monte de gente correndo atrás de mim, bla bla bla.
E ainda afirma que se eu quiser algo, pronto é só marcar.
Sim, a decisão de ficar sozinha é realmente minha e não sinto nenhum remorso por não achar que namorar seja a solução de meus problemas.
Cazzo!


P.S: Acontece 10 vezes ao ano! Acostumei totalmente! E sou feliz!

quando a crítica te acorda no meio do caminho!

Hoje acordei meio burra.
E para melhorar o dia, recebi uma crítica (bronca) quase demissionária.
Segundo consta eu sou uma garota mau humorada, mau educada e que fala alto. Tudo o que eu falo pode ser ouvido na Embaixada do Panamá. Me questionaram se eu nunca havia trabalhado com isso.
Não quis perguntar muito, nem quis explicar nada. Escutei calada, permaneci muda. Não por falta de vontade de escancarar, mas por educação e respeito aos meus ideais.
Em outros tempos eu choraria, ficaria com a cara emburrada, sei lá. Mas de repente se tem quase 30 anos e você olha para trás e verifica que se fosse um pouco mais calma, mais ponderada, se eu escutasse mais às pessoas, certamente muita coisa teria sido diferente. Foi bom para abaixar a bola de mega power funcionária do ano. Tirou do rosto a fisionomia: funcionária do mês, conte sempre comigo!.
Deixar de lado a arrogância, a falta de humildade, o egoísmo aparente, não são tarefas simples. Temos que ser decididos. Com a saída de casa, eu passei a observar que nem tudo é para o meu mal. E muito menos para o meu bem total. Que existe vida após as minhas carências socio-afêtivas, emocionais e pessoais. Que o mundo não é rosa, nem florido, muito menos griz!
Fico triste por ter perdido grandes oportunidades pela falta de definição catégorica da pessoa que eu sou. Ainda que não esteja completamente definido, hoje eu percebi, que recebi uma das criticas mais pesadas de minha vida profissional, e mantive uma postura de respeito.
Agora é melhorar o que foi solicitado, não só pelo medo da fila do desemprego, mas por mim, que ainda terei anos e anos de uma vida dedicada à melhoria de convivências =) pessoais.

Que tipo de mulher eu sou?

Mais respostas "b"
Confiante hoje e sempre
Você é uma pessoa muito antenada e sabe o que o mundo atual pode lhe oferecer. Parabéns! Gostar de se atualizar, saber o que usar em qualquer ocasião, enfrentar desafios de trabalhos e da vida, ficar atenta a novidades em qualquer área é o perfil de uma mulher moderna e que não tem dúvida sobre o que quer da vida. Não precisa provar nada para ninguém e sabe que tanto mulher quanto homem podem viver em equilíbrio em qualquer momento, inclusive e, principalmente, na cama. E mesmo se tem filhos, sabe que eles precisam de você inteira e não pela metade. Por isso, continue investindo em sua formação hoje e sempre, não importa a idade que tenha. O resto vem por acréscimo.


Apesar de ser inconstante, de mudar de atitude, máscara, gostos e paixões, até que tem realmente um pouco de mim.
Na essência, eu sou assim, na prática, me confundo!

Teste: que tipo de mulher você é?

Você já parou para pensar que tipo de mulher você é? Não tem jeito, o sexo feminino é múltiplo e num dia só podemos ser guerreiras e gueixas, fortes e fracas, alegres e tristes. De qualquer forma, há alguns traços que são mais ou menos marcantes em cada uma de nós.
1 - O que vai fazer no próximo fim de semana?
a) Ficar em casa, porque está morta de tanto trabalhar e ainda tem um tanque de roupas para lavar.
b) Já comprou o ingresso para aquela peça de teatro sobre a qual todos os críticos falam bem.
c) Já arrumou a mala para viajar com seu amor ou com uma amiga para um lugar superdescolado.
d) Vai ao cinema com as crianças, porque nem tempo teve de ficar com elas durante a semana.

2 - As liquidações começaram e você:
a) Prefere ficar longe das vitrines, porque não é hora de gastos extras.
b) Vai escolher as peças mais legais que podem ser usadas em qualquer estação.
c) Vai aproveitar para dar uma renovada no guarda-roupa, afinal ninguém é de ferro.
d) Pode até ver algumas coisas para você, mas pretende aproveitar as ofertas para a família toda.

3 - Na hora de comprar um CD ou DVD, você:
a) Fica em dúvida porque nem tem idéia do que está rolando de novidades e acaba comprando algum da promoção.
b) Adora saber as novidades e até compra, mas sempre leva mais um daquele cantor ou cantora que adora.
c) Compra de tudo para conhecer o que é novidade e depois descarta caso não goste.
d) Compra um para você e também para o marido e para os filhos.

4 - Com os afazeres de casa, você:
a) Detesta que os outros façam, porque nunca fazem bem.
b) Gosta da casa organizada, mas não é uma louca desvairada. E além disso, trabalha para pagar empregada.
c) Está nem aí. Se der para arrumar deu, caso contrário, relaxa.
d) Mantém a organização na medida do possível, mas prefere a convivência com os demais membros da família a ter de lavar os pratos.

5 - Você foi convidada para uma festa na casa de seu chefe:
a) Fica como uma barata tonta e não consegue pensar em que vestir.
b) Pergunta como é a festa e coloca uma roupa clássica, para não errar.
c) Sai correndo para comprar uma roupa nova em folha.
d) Vai, porque não pode falar não, coloca o pretinho básico e não vê a hora de voltar para casa.

6 - No trabalho, quando lhe oferecem uma função nova:
a) Quer sair correndo, achando que aquilo não é para você.
b) Encara o desafio e começa a ler tudo a respeito do assunto.
c) Fala sim na hora sem pensar nas conseqüências, mas sempre consegue dar conta.
d) Aceita, porque não dá para falar não, mas fica com uma dor no coração caso seja necessário voltar para casa mais tarde.

7 - Quando vai comprar uma lingerie:
a) Escolhe os modelos mais básicos e confortáveis, como os beges e brancos.
b) Faz um mix dos modelos mais confortáveis e dos mais sensuais, com direito até a transparências.
c) Compra só os sensuais de oncinhas, pedrinhas e rendinhas, esquecendo que um conjunto em tom neutro é necessário no seu armário.
d) Compra o que precisa, mas não esquece da cueca do marido e das meias dos filhos.

8 - Quando fica doente, de cama:
a) Morre de culpa e não consegue relaxar, sabendo que tem um monte de trabalho em casa.
b) Aproveita para colocar a leitura em dia e assistir a todos os filmes atrasados.
c) Lê, pega o computador para dar uma checada nos e-mails, trabalha de casa.
d) Fica o menos possível na cama porque tem coisas para fazer com as crianças.

9 - Na hora do sexo, você:
a) Gosta, mas prefere que ele tome a iniciativa.
b) Faz tudo para se satisfazer e satisfazer o companheiro, sem culpa alguma.
c) Adora tomar a iniciativa e sempre traz novidades e até brinquedinhos eróticos.
d) Transa superbem, mas fica tensa quando está em casa, sabendo que corre o risco de um dos filhos entrarem.

10 - No quesito beleza, como você age?
a) "Sei lá, quase não tenho tempo de ficar me olhando. Só me penteio e olhe lá".
b) "Adoro me observar e me tratar. Fico sempre atenta a novidades."
c) "Passo todos os cremes necessários, mas não deixo que isso me escravize."
d) "Cuido de mim sempre que posso, mas se filhos e maridos estiverem precisando, deixo para depois."


Respostas

Mais respostas "a"
Mulher à moda antiga
Mulher, que é isso? Quanta submissão. Pode parar, hein? Já estamos no fim da primeira década do século XXI e você ainda acha que é a mulher que tem de fazer tudo em casa e ainda se sente culpada caso um copo esteja mal lavado. Ninguém aqui está querendo dizer para você parar de cuidar da casa, mas se atualize mais, saia mais de casa, viva mais para você mesma. Lugar de mulher é no mundo e não apenas trancada em casa e no trabalho, a menos que você se sinta superfeliz vivendo assim. Aí, é uma questão de escolha e ninguém tem de meter o bedelho. Ninguém aqui está falando para você fazer as malas e sumir, mas preste mais atenção ao mundo à sua volta e a você mesma. E arrisque-se de vez em quando. Não vai se arrepender.

Mais respostas "b"
Confiante hoje e sempre
Você é uma pessoa muito antenada e sabe o que o mundo atual pode lhe oferecer. Parabéns! Gostar de se atualizar, saber o que usar em qualquer ocasião, enfrentar desafios de trabalhos e da vida, ficar atenta a novidades em qualquer área é o perfil de uma mulher moderna e que não tem dúvida sobre o que quer da vida. Não precisa provar nada para ninguém e sabe que tanto mulher quanto homem podem viver em equilíbrio em qualquer momento, inclusive e, principalmente, na cama. E mesmo se tem filhos, sabe que eles precisam de você inteira e não pela metade. Por isso, continue investindo em sua formação hoje e sempre, não importa a idade que tenha. O resto vem por acréscimo.

Mais respostas "c"
Vive a vida já e agora
Nossa, mas que força interior. Você é superligada em tudo e precisa saber o que é moda, tendência e futuro. Você vive o já e o agora a cada minuto. Tudo tem de ser imediato. É uma mulher típica desse terceiro milênio em que informação, comunicação e novidade fazem parte do DNA das últimas gerações. Deve se sobressair em várias atividades, mas, ufa!, de vez em quando tire um tempinho para relaxar. Ficar a 100 por hora de manhã, de tarde e de noite não deve ser nada fácil. Vai um conselho: mesmo se você achar que jamais conseguirá ficar quieta por alguns minutos, faça uma aula experimental de ioga. Isso poderá lhe ajudar em alguns momentos de agitação e furor. Só não perca nunca essa chama interior.

Mais respostas "d"
Filhos e família em primeiro lugar
Não há mal algum nisso. Aliás, ser mãe e esposa e ainda ter uma carreira profissional bem-sucedida é o sonho de muita mulher. Só tome cuidado para não deixar de ser você mesma e viver apenas para os filhos e o marido, esquecendo de se cuidar, de se atualizar e deixando de ter prazeres em função da família. Aliás, família unida é algo importante, porque fortalece os laços de afeto e de carinho, mas quando uma pessoa resolve se anular em função de outra, todo o equilíbrio desaba. E tem mais: ser mãe é uma experiência maravilhosa, mas não seja superprotetora, tá? Um dia, seus filhos vão lhe agradecer. E não se esqueça: eles crescem e vão embora. E aí, o que você fará da sua vida? Curta seus filhos e seu marido, mas tenha momentos só para você também. No futuro, colherá os frutos.


Site do Terra.............

terça-feira, 10 de março de 2009

"Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha dentro de ti"
(Nietzsche)


Isso que dá reunir com os amigos. Encho a cara de coca-cola e fico tirando fotos esquisitas.
Todo mundo que me conhece, sabe de minha paixão pela Coca-cola. Por alguns anos eu não tomava por conta do aparelho. Ajudou também no precesso de emagrecimento. Mas no dia que retirei o aparelho dos dentes, foi a primeira coisa que eu bebi. E foi sem dúvida o gosto mais especial que senti na vida.
E gosto e bebo, e por mais que digam que ela destroi, corroi, tira manchas e dá cancêr, eu digo: "ok". E sigo.
Sim, é a minha grande paixão criada pelo homem. Amo e bebo! Sempre!

O meu TOC

Ontem depois de comemorar o niver de minha amiga, ela decidiu que dormiria na casa do boyfriend.
Quando ela desceu, ela me diz: "Amiga, não vai ficar nervosa com a bagunça. Fecha os olhos".
Claro que ela tem razão. Eu sou a pessoa mais chata do mundo em lances de organização. Mas aprendi a relaxar. Tanto que cheguei em casa, e fui para o msn. Tomei banho, e não arrumei nada na casa. É. Minha mãe sempre diz, que a gente arruma, arruma e a casa sempre ficará da mesma forma e a vida passando.
A primeira coisa que refleti antes de sair de casa, era como eu me adaptaria ao fato de que ela não é família, então eu teria que aprender a respeitar as manias dela de fato, sem reclamar. Não digo que ela seja uma desorganizada completa. Nada a ver. O fato é que eu abstraí a minha mania de limpar toda hora.
Teve uma época, em que as pessoas andavam pela casa, eu eu vinha atrás com um pano limpando onde elas pisavam. Meus irmãos jogando baralho, e eu tirando a poeira dos móveis. Meu quarto era impecável, eu chegava as 11 da noite e ia limpar a casa, com baldes de água. A vizinhança ria de mim, por limpar a varanda as 04 da manhã.
E eu achava aquilo absolutamente normal, até que em um determinado momento eu me sentia isolada. As pessoas dançavam, riam, e eu limpava entre um passo de valsa e outro.
Sei lá como curei. (Se é que curei). Mas na época da anorexia foi detectado que eu tinha TOC. O ato de ficar dias sem comer e dormir do mesmo lado da cama, e é claro, a limpeza.
Acho graça. Mas tenho medo. Minhas manias, eu as tento controlar. Porque, sabe?, é chato ser chato!.

TOC

As características essenciais do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) são obsessões ou compulsões recorrentes e suficientemente graves para consumirem tempo ou causar sofrimento acentuado à pessoa. Leigamente diz-se que a pessoa tem várias "manias" e que é esquisito ou estranho mas, normalmente, o portador de TOC sabe que suas "manias", obsessões ou compulsões são excessivas ou irracionais.


Obsessões são pensamentos ou idéias (p. ex. dúvidas), impulsos, imagens, cenas, que invadem a consciência de forma repetitiva, persistente e estereotipada seguidos ou não de rituais destinados a neutralizá-los. São experimentados como intrusivos, inapropriados ou estranhos pelo paciente em algum momento, ao locngo do transtorno, causando ansiedade ou desconforto acentuados. A pessoa tenta resistir a eles, ignorá-los ou suprimi-los com ações ou com outros pensamentos, reconhecendo-os, no entanto, como produtos de sua mente e não como originados de fora. Não são simplesmente medos exagerados relacionados com problemas reais.


Compulsões são comportamentos repetitivos (p.ex.lavar as mãos, fazer verificações), ou atos mentais (rezar,contar, repetir palavras ou frases) que a pessoa é levada a executar em resposta a uma obsessão ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente. Os comportamentos ou atos mentais são destinados a prevenir ou reduzir o desconforto gerado pela obsessão, prevenir algum evento ou situação temidos e em geral não possuem uma conexão realística ou direta com o que pretendem evitar, ou são claramente excessivos .

Kaplan delimita quatro padrões sintomáticos principais no Transtorno Obsessivo-Compulsivo pela ordem de freqüência e que, de fato, constatamos na prática clínica quotidiana:

1- Obsessão de contaminação, seguida de banhos ou da higiene das mãos. O objeto temido é difícil de evitar, como o pensamento sobre urina, fezes, contaminação microbiana, feridas, doenças, sujeira em geral e a compulsão envolve banhos e limpeza. Tais pacientes podem auto-produzir escoriações pela forma exagerada com que se lavam e escravizam-se pelo ritual absolutamente rígido do ato de limpeza. Este é o padrão sintomático mais comum.

2- A obsessão da dúvida seguida da compulsão para verificação é o segundo tipo mais encontradiço. A obsessão de ter negligenciado a prevenção do perigo, como por exemplo, ter deixado o gás aberto, o ferro de passar ligado, a porta da frente destrancada, a torneira aberta, as gavetas e portas semi-abertas, etc., determina complicados mecanismos de verificação e reverificação obrigando o paciente a voltar várias vezes ao mesmo local. Várias são as situações onde o indivíduo obsessivo é incomodado por sentimentos de culpa por ter negligenciado alguma coisa, daí a falsa impressão do perfeccionismo e meticulosidade.

3- Em terceiro lugar vem os pensamentos obsessivos meramente invasivos de temática extremamente variável; pensamentos libidinosos e obscenos dirigidos à objetos de veneração e respeito (santos, mãe, crianças, filhos), agressões que o indivíduo considera condenável. Por ter consciência destes pérfidos pensamentos habitando o seu psiquismo a ansiedade experimentada chega a ser insuportável.

4- A lentidão obsessiva ou pensamento persistente de criteriosa meticulosidade na execução das atividades corriqueiras transformando cada atividade quotidiana numa verdadeira liturgia de perfeição e ordem. As coisas têm que ser feitas assim ou assado e, na dúvida de terem saído imperfeitas são meticulosamente repetidas. As tarefas do dia-a-dia tornam-se demasiadamente morosas e de realização extremamente complexa e cansativa.
Ariano adora uma observação profunda de fatos e defeitos.
Eu particularmente passo horas à fio olhando pela janela da alma alheia. E a minha, eu reservo para os momentos frios de minha percepção maluca.
Não sou exemplo, não sou a bela adormecida ou outros contos de fadas falsas magras.
Diversos itens abstraem a minha mente e me fazem concluir que preciso de meu momento longe de meu próprio mundo. Logo, preciso de férias bem longas, com direito à uma viagem no espaço em que exista mar, sol, calor e afagos com doses de tequila.
A fumaça da cidade poeira. O trem que não sai do lugar. Pessoas que fedem às 07 da manhã, que estão já com a cara amarrada ou o nariz empinado.
Eu com a bolsa amarela.Sol.Luz. A esperança de que tudo seja um brilho, alegria. Para mim. Para nós!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Inglês é condenado por fazer 'sexo' com caixa de correio
Ele colocava o pênis em um buraco na caixa de correio da porta.
Depois, Bryan Owens ficava assistindo à reação das pessoas.

Ah o ser humano!
Ariano adora uma crise: profissional, amorosa, familiar, etç. blé!
Por isso escrevemos. Desabafamos em letras, poesia, pintura, cerveja, amém.
O dia que transcorre, com limusines, crepes e fotos.
Um parabéns ali, uma coca acolá. Corro de uma lado ao outro, observo pessoas e compro um presente.
Sento na calçada, jogo papo para o ar, faço planos para uma festa, ou uma soneca bem dormida entre cobertas e dores.
A amiga que faz aniversário. Feliz com seu vestido novo, o creme novo, as flores e cartões.
E eu. Sistêmica, banal, criadora de fatos e contornos superficiais. Escrevo e como. Sonho acordada infinitos sonhos com você. A barba por fazer, o cheiro de sabonte líquido, o cafuné, a eterna nostalgia de paixões misericordiosas e fantasias do carnaval feliz.
Dormir, nada. Roncar talvez, com os olhos bem abertos e a lua cheia contemplando a minha vivacidade, coragem. Amanhã virá. enfim!
Niver da amiga especial.
Dia inteiro chato.
Nada passa, nada vai a lugar algum.
Me estresso, me comprometo a chutar o balde, xingar e chorar.
Descalça, mosquitos, música de fundo, vozes do além.
Chefes, índios, sarcasmo, contas, pagamentos e telefone.
Me escondo em criatividade desvairada. Corto os pulsos. Não consigo retirar as amarras do ano passado, da vida passada.
E você?. Virá para me aconchegar em seus braços durante a noite morna da capital?
Você será capaz de transcrever meu sentimentos, psicografar as maluquices de minha sina medieval?.
Por favor, tenha sempre em mão um dicionário e um facão!.


P.S: Parabéns amiga Beth, pelos anos de vida que Deus lhe deu até aqui e pelo dia que hoje foi tão belo, calmo e especial para você. E para todas as pessoas que de alguma forma fazem aniversário, nascem, vivem e são felizes!
Um beijo carinhoso
Sinto algemas em meu braços.
Os pulsos nervosos. A cabeça doi.
A chuva da noite anterior, me deu medo. O medo que abastece a insegurança do cabelo cortado, da roupa da cor errada.
Mas e se tudo isso não passar de temores imbécis e sem nexo?.
Se a paz de um beijo; ou de um carinho desprentesioso, não for um fato realmente marcante e encantador?.
E se todos esses temores não forem apenas bactérias deprimidas e alucinadas?.
Ou seria eu, alucinada, contundente, depressora e feroz?. Uma alma cheia de metas abstratas, coloridas, e deprimentes em velocidade máxima........
Ainda sinto a lágrima que brilhou em meus olhos quando ouvi alguém dizer que sou especial.
E sim sou. E minha especialidade é o sorriso fantasioso nas identidades roubadas, em noites compostas por bebidas no sabor banana e músicas indefinidas, pelos passos da madrugada que latejam meus olhos cor de abóbora e cabelo cortado em X.
Largo a bolsa na escada, e corro à procura de momentos e instantes breves que preencham a vaga de um carro que roubei, enquanto tentava fugir de mim.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Dia Internacional das Mulheres de minha vida!

Domingo é dia da Mulher.
Hum. eu acho ue todo dia é dia da mulher. Sem pieguices e breguiçes.
Eu gosto de ser mulher. Mas em dados momentos não. Independe da TPM ou de outras questões.
Parabéns às mulheres que comigo convivem, que fazem parte de meu mundo particular. Mulheres que eu admiro, que eu acredito, que eu confio e desejo ques ejam cada dia melhores no sexo definido pelo destino.
Domingo também faz 6 meses que tomei uma das decisões mais importantes de minha vida. E me sinto bagunçada ainda, mas fortalecida pelos medo que me assombram na cama, na casa, na vida nova que escolhi por vários anos. Sim, eu penso vários dias, meses e anos para tomar um decisão. E muitas vezes ainda me arrependo.
Mas sigo. Afinal, a fila anda, o rio corre, a chuva cai, o sol brilha e eu preciso crescer, não em tamanho obviamente. Mas só depende mesmo de mim.


Um lindo fim de semana.
O Arcebispo disse que o aborto foi mais grave que o estupro.
Ok. Então ele acha interesante um marmanjo de uma idade mil vezes superior à garota de 9 anos, usando e abusando de um corpo ainda em formação, sentindo prazer às custas de alguém que nem prazer a si pode oferecer de fato. Uma criança que certamente ainda brinca de boneca e que em dados momentos (algumas), nem ler sabe. Realmente foi mais grave um animal desse machucar, morder e sabe-se lá quantas outras coisas ele não fez com ela. E o lado psicológico?. O que será da mente dessa criaturinha a partir desse momento, em que médicos e família tentam salvá-la de um desespero maior, ter um filho de um estupro..........Seria melhor deixá-la ter esses bebês (se é que nasceriam), ela sabendo que aquilo era fruto de um estupro?.
O cara estuda anos de sociologia, filosofia, teologia e psicologia também. Será que ele entendeu a gravidade do comentário?.
Não sou contra ou a favor do aborto. Mas alguém antes de criar essa baderna, se preocupou de fato com essa criança?.
Espero que ele comece a ficar caladinho e deixar que esse safado que cometeu essa barbárie morra na cadeira. E que essa menina consiga continuar a vida, sem medo ou arrependimento. Porque ela e somente ela, sabe o que está sentindo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Quando começamos a faculdade!

Tenho uma amiga da época de loja, que começou a faculdade esta semana.
E ela me contando no gmail, o que estava sentindo; que estava meio perdida e que já tinha trabalho. Ela, pelo que me lembro, sempre teve vontade de fazer uma faculdade e entendo perfeitamente o que ela está sentindo agora.
Eu começei a minha no susto de um suspiro de uma ajuda de um amigo. Segundo ele, se eu entrasse na faculdade, a bolsa viria fácil. Ele era professor, então acreditou que seria importante e ajudaria em algo. Isso nunca aconteceu. Quem me ajudou de fato, forma os estágios e um ex-namorado de uma amiga que em uma conversa com o rapaz que mexia com a grana, contou a minha trágica situação e acabei recebendo um bolsa em um mês de algum semestre, o que foi um alívio nas despesas.
O apoio que eu recebia era o moral, e isso eu sou grata para sempre. Várias pessoas me incentivavam, acreditavam em mim, me diziam que valeria a pena. Eu pensei em desistir no segundo semestre, quando eu devia mais que o imaginado. Pedi demissão, acertei contas, apertei o cinto e fui à luta. Cansava, dois estágios, bus, 6,7 por dia, mais metrô. E finalmente.
20,30 mulheres em uma sala; professores muitas vezes insensíveis; TPM, fofocas, stress absoluto. Pressão. E cada dia que passava eu mais acreditava em mim. Gostei e desgostei do curso várias vezes. Amava e odiava professores, matérias, coordenadores, amigas de sala, fora dela. E assim, por 3 longos anos e meio, eu contruí, (eu e mais 15 colegas), o que hoje eu tenho e sei que posso mais de alguma forma, porque capacidade mental eu tenho, vontade também, saúde (um monte em determinados momentos), e principalmente fé.
E eu gostaria muito de que essa minha amiga pudesse se sentir bem com esse texto. Escrevi para ti, na tentativa de que você entende que toda e qualquer decisão requer vontade, paixão e determinação. Obstáculos inumeros existirão em tudo, em todo momento. Superar é capacidade individual, não depende de mim, ou de fulano, ou do Papa.
Cada um chega a onde os ventos sopram à favor. Siga o som de seu coração!.

Situação amarelada pela critica exagerada!

Todo mundo comentando o aborto na criança de 9 anos, estuprada pelo padrasto durante 3 anos. A Igreja excomungou os particiapntes do procedimento.
Pelo que eu entendi, a garota sabia exatamente que o que aconteceu não era algo natural, normal e aceito. Ela sabia que carregar aquela criança dentro de si poderia ser para ela uma gravamento da situação péssima em que ela se encontrava. E agora, todo mundo aparece para julgar a mãe, os médico e etç. Quero ver se algum dos criticantes, iria dar pão e sustentaria essa menina psicologicamente machucada pela situação.
Não sou contra, ou a favor. Mas colcoar isso na mídia e sustentar teses amareladas pelo tempo, é que não dá mesmo para aturar.

Ronaldo andando - eu correndo

Rolou a contratação da funcionária para o posto que já ocupado pela minha calega Sabrininha. Sim, mais um mulher, com duas filhas, marido, cachorro e um monte de outras coisas da mulher moderna. Ela está sorridente e feliz. E eu desesperada, pois ela assume o comando da parada dia 20 de abril. Até lá, eu terei que me virar para explicar milhões de vezes o fato mais anormal e corriqueiro; ouvir piadinhas sem nexo e ainda por cima fazer o serviço do chefe de pesquisa e descobrimento de nomes, telefones e endereços inpossivéis e inimagináveis. E faço, por ter amor ao "emprego" e ao meu sustento no fim do precioso mês.
Por falar em mês: meu niver é daqui a 23 dias. Já comecei o processo de deixar a unha crescer (pintarei de uma cor rosa bem chocante); já escolhi o presente que me darei na próxima terça (antecipado obviamente); já decidi que recitarei mantras diários para aceitar a chegada de uma nova idade e ajoelharei no milho pedindo perdão pelos pecados do passado tão tão distante e até lá terei que escolher um local para balançar meus esqueletos até altas da madrugadas. Aproveitarei para jogar um 71 em meu chefe para que ele me libere mais cedo na sexta para escurecer as medeixas (sim, eu tenho cabelo branco).
Adoro fazer niver. E me sinto revigorada. Como ainda não tenho pé de galinha, somente olheiras enormes e destacadas, eu apreciarei a chegada dos 25 anos pedindo a Deus um homem rico para que eu consiga pagar os 330 ml de silicone que pretendo co colocar até antes dos 30 anos.
E por falar em festa, se eu fosse comemorar meu aniversário, eu faria algo em que eu pudesse beijar 25 carentes rapazes, altos e esbeltos. Para me trazer sorte até os 50 anos.
Tirando os comentários desnecessário, quem viu ao jogo com o Ronaldo Bola Fenômeno, andando (pois ele não corre), suado, e emocionado pela volta aos campos depois que os A.A resolveram cobrar um fortuna para que ele curasse sua doença (correr faz bem para a desintoxiacação, já sugeriram os empresários do jogador). E o Flamengo que massacrou o Itu o que mesmo?.
Sim, eu assito ao futebol. À novela, seriados. Posso até não ser a maior fã. Eu vejo TV, se não, como falarei mal do mundo!.

Beijos

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ouvi repetidas vezes ao longo da vida que eu nunca deveria decepcionar. Que eu não deveria envenrgonhar. Que eu não deveria deixar que as coisas do mundo me corrompessem, que eu não deveria confiar em ninguém, nem muito menos acreditar na amizade alheia.
E cresci ouvindo isso e hoje eu analizo se de fato eu decepcionei; se eu deixei me corromper pelas coisas do mundo; mundo que me deu a vida e que me fez chegar a onde estou e que me dá mais possibilidades de crescimento.
E me questiono na calada da noite, que tipo de ser humano eu sou. Na fraqueza de sentimentos que se perdem e se encontram e se entrelaçam em um percursso curvado e paralizado pelo sentimento de falsa entrega.
Habitualmente me deixo corromper?. Sou influenciada afinal por qual tipo de pessoas e costumes?.
Deus estará me guiando?. Ou eu procuro meu próprio caminho, sem brilho, com um luar singelo, fumaças ao longe, de fogos e queimadas de plantas e matança de almas.
As unhas que eu comi; as festas e pilequinhos camuflam minhas emoções abstratas, resenhadas em fatos que nunca foram perfeitos.
Amigos que me deram a mão, e que me colocaram em algum determinante travesseiro, para que eu chorasse aquelas lágrimas até então guardadas em porta-jóias de ouro e brilhante, roubado enquanto eu acreditava que ser criança era fatalmente o meu único destino.

terça-feira, 3 de março de 2009

Perco noites acordada, meditando e recriando passos alternativos.
Invento histórias, enquanto a minha história se confunde em sonhos abstratos e coloridos.
Recolho conchas em praias secas, desertas e ambulantes.
Me distraio com passaportes falsos e identidades mecanizadas pelo consumo de sangue.
Você, que nunca está ao me lado. Vocês que me apedrejam e me descartam em fossas. Viva, indecifrável,amargurada por passos infalsos na cama elástica.
Não me questiono, apenas me tornei o zumbi de semanas e de anos que vulgarizam o que não é vulgar e que canalizam odores para que eu me sinta tonta e caia no abismo de minha própria beleza.
Beleza que há anos me foi roubada em um beijo pornogáficamente alterado por photoshop e demais recursos visuais.
Ninguém poderá entender, o que a pele de um lobo faz voando com uma bruxa no céu estrelado da capital. Talvez seja uma garota, que inocente e com uma mansidade sem igual, corta e recorta páginas da vida alheia, tentato procurar em si razões para conter tamanha crueldade e antipatia, pelas coisas e afazeres deste mundo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Ah essa novela da Globo, dá muito sono. Poxa, logo eu que curto tanto novela.......

Venenos da noite que passa em vão!

É fim de tarde no cerrado. O coração do Brasil se preparara para mais uma noite, agitada, funcional, desesperada.
Eu aqui, analizando fatos e fotos, risos e estrelas cadentes. Mistérios de uma coroa que não pertence a nenhum rei.
Me olho no espelho e vejo cinzas de lágrimas que saem de mim em um profundo e absoluto medo do sol.
Escrevo, digito, corro de um lado ao outro, me proponho substancialmente a ser uma sereia melhor e deixar de cantar os cânticos errados na noite que passou.
Me entristeço pelas palavras que se foram e se perderam e se chocaram com ventanias e em mares que não existem em pontos cardeais.
A bandeira dos ideais, está com medo de ser colocada em posição de ataque. Ataque feroz de salivas manchadas pelo veneno do próprio coração dilacerado por atitudes frenéticas e vaidades da alma.
Corro para casa, me aconchego em uma pasta repleta de cartas de amores passados, que me alimentam de uma esperança vazia, de uma vida que nem sempre é o que parece melhor para mim e para ti, e para nós.
Escuto forte as bactérias de minha doce agônia, de minha desenfreada corrida pela liberdade que até então me deu frutos podres e manchas enraizadas em fontes secas.
O vento. A cor do espaço. O nada em nada dá criatividade suficiente para que eu coloque meus pensamentos em desordem e me leve a crer que a vida é fatalmente sem sentido, sem flores, com abraços criados a partir de um submundo julgador e fascinante.
Deleite-se com o que posso oferecer. A vida em preto e branco.

"Fico chocada com a baixaria"




Rita Cadillac, mesmo quando sorri, tem os olhos tristes. Aos 54 anos de idade e mais de 30 de rebolado, a dançarina que se auto-define como a “mais famosa bunda do Brasil”, segue trabalhando duro. Na última sexta-feira, ainda com dores nos joelhos, conseqüência do desfile pela X-9 paulistana, dançou sua velha dança para uma delirante platéia de baladeiros paulistanos.

O show de Rita, no clube Caravaggio, região central de São Paulo, foi o auge da noite Trash 80, que reproduziu, com bacalhau e abacaxi de cartolina, o Cassino do Chacrinha. Tudo ali era intencionalmente trash. Rita também? “Eu? Eu já tô me acomodando na aposentadoria. Levo tudo isso na brincadeira.”

O show da ex-chacrete é quase uma viagem no túnel do tempo. Ao som de velhos hits, ela empina o traseiro, dá uns rodopios, revira os olhos, manda uns beijos… E pronto. “Ela é quase um revival das pin-up girls dos anos 50. É um pouco a pré-história da nossa televisão”, acerta o cineasta Toni Venturi, autor do documentário A Lady do Povo, que entrará em cartaz nos cinemas em 8 de maio.

Agora as dançarinas são adornos de um programa. A gente ficava lá rebolando, mas tinha alguma identidade. Hoje esses programas são a porta de entrada pra uma carreira, que na época nem existia direito. Hoje, tem mãe que diz ‘filhinha, dança a dancinha da garrafa’ e leva a criança pra tevê.”
“A tevê não era tão vulgar como é hoje. Não era mesmo. Tá muito apelativo. No outro dia me falaram de não sei quem que passa o cartão magnético na bunda da outra. Eu posso ter sido chamada de tudo que é nome, mas isso eu não faria. Gente! Você fica meio assim, né? Aí tem mulher melancia, mulher framboesa. Amanhã, vem a mulher jaca. É a geração fruta. Acho que a gente passou do limite do que sempre foi meio vulgar. Eu me choco.”

Nem terminária de colocar as coisas que ela comentou...........Reportagem completa no site do Terra.

A barriga do tiozinho!

Tava aqui lembrando ainda das baladas do fim de semana e cara estou rindo.Lembrei de um senhor simpaticamente feio, no alto de seus mais ou menos 50 anos, com uma camisa preta (pois preto emagrece), que jogava charme com seus fartos olhos castanhos com tons de verde e vários copos de alguma bebida que eu não consegui identificar. Lá pelas tantas ele esta me comendo com os olhos e se aproximou várias vezes de mim e de minha amiga com um sorrisinho "a la velhe" caçador de menininhas. Esboçava algum comentário, pornográfico ou não, e depois fazia uma cara de esnobe. Lá pelas altas da madrugada, quando me preparava para contar as moedinhas e ir embora, o velhote me mostra uma barriguinah exuberante, tanquinho bacia, o rosto suado, o tufo de bebidas e misturas esquisitas. Não me segurei, achei a cena muito bizarra.
Toda e qualquer pessoa deve procurar se divertir, mas poxa, mostrar a barriga assim com um olhar malicioso, de quem estava ali para um conquista fácil, realmente foi a gota dágua.
Lembro de um rapaz de 52 anos que conheci certa vez, que passou 3 horas de conversa me dizendo em quais lugares do mundo ele ainda não tinha ido. Na tentativa de me ter para algo me ofereceu vinho. E no final das contas, na hora de pagar o preju da noite, como o garçom não o atendeu conforme o dinheiro dele merecia, ele pegou a taça de vinho e jogou no chão. Achei a cena também muito estranha, parecendo um adolescente que quando não atendido sai na porrada com os seguranças do baile funk.
Quero me divertir até os 100 anos, mas mostrar a barriga no meio da pista de dança, hahha, sei não em?, foi muito engraçado.

Porque beber não é a minha praia!

Beber definitivamente não é algo que me faça muito feliz.
Sexta foi niver de um amigo, amigo fofo e especial. Convidei um monte de gente, fomos eu e dois outros amigos. Cheguei lá com a desculpa de também bebemorar meu diploma, como nos velhos tempos, achei que poderia entornar tudo. Me dei mal. Pedi uma cerveja, cara, gelada, tava tudo bem. Pedi uma caipirosca de morango, cara, delícia, geladinha e docinha. O fim da festa foi ali. No fim das contas, acordei depois de 30 minutos de uma soneca daquelas, em pleno sofá da boite, claro com um monte de gente me olhando com aquela cara de : não sabe beber, bebe leite.
Fui embora teoricamente bem, mas meus caros, no outro dia eu não era eu. Por sorte teve banho de piscina para revigorar o corpo e o estambago destruído pelas poucas doses da noitada anterior.
Pela noite, me aventurei em mais uma dose leve de várias caipiroscas, mas quando vi quando comecei a confundir a fumaça da balada com nave espacial, decidi que estava na hora de párar definitivamente.
Esse esquema de bebemorar comigo realmente não funciona, não dá para ser a amiga alegre e feliz às custas de bebida não. Eu continuarei mesmo é tomando minhas boas e velhas latinha de coca-cola, pois aí sim eu me divirto a noite inteira e saio sem ser o motivo das piadinhas infames.kkkkkkkkkkkkk