quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Passamos pelo primeiro mês de 2019

Olá coleguinhas! Como estamos? Me contem como foi o seu primeiro mês do ano de 2019? Estão animados? As coisas estão dando certo? 
Por aqui, muito, mas muito trabalho. Graças a Deus. Sim, porque eu tenho certeza que Ele gosta de nos ver uteis e produzindo. A vida é isso não é? Trabalho e realização de tarefas.
Mas o quê mais tem me dado paz ultimamente, é justamente isso. Eu não estou sentindo que estou apenas realizando tarefas. Sentimento este que eu não sentia há um tempo. Ou seja, estou de volta ao meu campo confortável, sendo Secretária e me sentindo novamente feliz por isso. 
Não foi um mês fácil. Aconteceu a tragédia em Brumadinho, onde uma barragem rompeu, destruindo assim mais de 300 sonhos. É algo que machuca até o mais frio dos corações, as cenas são lastimáveis. Particularmente ainda estou chocada e em orações por cada pessoa ali que perdeu sua vida, algum familiar, a construção de toda uma história. Até quando precisaremos passar por isso? Ninguém sabe. 
Pessoalmente, meu janeiro teria tudo para dar certo se no meio do caminho não tivesse existido um casamento. Explico: fizemos um evento, e que no geral foi maravilhoso. Mas sinto que falhamos bastante e apesar de saber que isso é possível, acho que é a primeira vez que cheguei a questionar meu trabalho como Cerimonialista. Mas, pasmem, eu não entrei em crise por causa disso. Tive uma conversa forte com minha equipe, mantive a fé e agradeci a Deus inclusive pelos pequenos erros. Porque se tem algo que estou colocando no meu coração é que eu sou realmente humana, e que eu irei errar, mas acima de tudo irei manter minha humildade. Agradeço demais ao casal pela paciência e carinho e seguimos neste caminho de realizar sonhos com muito amor, dedicação e carinho. Tenho certeza que tudo ficará bem e não serão estes pequenos erros que irão transformar nossa paixão em algo negativo e claro, sei que nosso casal número 22 está muito feliz, e isso que nos fortalece. 
E assim foi nosso mês. Demorou um pouco para acabar, sendo inclusive chamado de agosto. Mas foi com saúde, com luta, com dedicação, com sorriso. 
Coração segue sossegado. Mudanças à vista. Planos à vista. Vida à vista.
Espero que seu janeiro tenha sido bom sabe? Acho que todos merecemos não é mesmo? 
E que fevereiro seja feliz. Março tem Carnaval... ah que alegria!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

O que você diria sobre relacionamento para sua versão de 18 anos?

Faz muito tempo que eu tive 18 anos, aliás, bons tempos!
Nessa idade eu já trabalhava e começava a dar os primeiros passos na minha tão desastrosa vida amorosa. E confesso que se eu pudesse, sinceramente, eu não teria nem tentado ser feliz no amor.
Claro que nem tudo foi drama e eu conheci rapazes muito bacanas, divertidos, sinceros, que me deram carinho, atenção e que estiveram em algum momento importante para mim.
Mas se eu for analisar friamente as minhas relações amorosas e tivesse a chance de recomeçar, eu não teria nem começado.
Se eu soubesse que haveriam lágrimas, noites em claro, traição, medo, insegurança e sim, os términos, eu teria seguido minha vida sem me relacionar com ninguém.
E eu diria isso para mim lá atrás. Não namore. Não case. Não acredite no outro. 
Obviamente essa é uma questão minha, muito pessoal, porque eu trabalho com casamentos e eu acredito no amor, para os outros.
Não estou amargurada, pelo contrário, depois de um 2018 caótico, eu pude finalmente entender que algumas situações precisam ser deixadas de lado. Eu hoje não acredito que vá encontrar uma pessoa. Aquela pessoa. Talvez eu já tenha vivido isso no meu casamento, ou em alguma outra relação, mas a Karla de hoje, com quase 35 anos escolheu ficar sozinha. Escolheu focar no trabalho, nos casamentos, no que importa, que são as relações familiares, as relações de trabalho, os amigos. Acho que cada um precisa entender sua missão e a minha não é de fato ter um relacionamento amoroso e entender que isso é bom também, é algo que me libertou de algumas dores que vinha sentindo na alma.
A tal frase eu não sou para casar me persegue e é com esse foco que eu vou trilhando meu caminho. Acredito que se Deus quiser, sozinha eu não morro, porque nesta vida o que importa, pelo menos para mim, são as amizades construídas e eu sei que eu posso ser uma péssima namorada, mas serei sempre uma boa amiga.

E para você que está completando 18 anos, te digo uma coisa: te prepara!

Beijo de luz  gente! Sorrisos e purpurinas, afinal falta bem pouco para o Carnaval!! 





quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

#10yearschallenge

Está rolando na internet uma nova moda que é postar fotos de 10 anos atrás comparando com quem você se tornou 10 anos depois.
Eu não aderi à modinha, tenho preguiça.  Mas vale uma reflexão e se tem coisa que eu gosto é refletir né?
Vamos lá... Há 10 anos eu tinha 24/25 anos. Estava muito magra, mas já tinha saído de casa. Sim, eu morava com a minha colega Beth. Começava a sentir os sabores e às dores da liberdade. 
Mas a única coisa que tinha acontecido dentro do planejado por mim ao longo da adolescência é que eu tinha conquistado um diploma. Não em jornalismo que era/é meu sonho, mas em algo que já me ajudava no pagamento das contas e nas realizações dos pequenos prazeres da vida.
10 anos depois a história é bem outra. Sou um pouco do que sonhei naquela época, tenho conquistas que me deixam muito animadas, mas em 10 anos eu venho na luta eterna contra a baixo auto-estima e mergulhada no trabalho, não tenho mais tempo, nem saco, nem ânimo para a minha vida social. 
Muitas coisas aconteceram e muita gente acompanha aqui no blog e sabe o tanto de lágrimas choradas, palavras bem e mal ditas, amigos novos e fechamento de milhões de ciclos. Já subi e desci ladeiras, me queimei com minhas palavras, minhas omissões e minhas culpas. Desgastei relações. Ganhei afagos. Solidão. Reconstruí do zero meu caminho pós-divórcio e sigo construindo né?
10 anos me mudaram não somente fisicamente, mas me transformaram profundamente em alguém que eu ainda não sei se gosto. Não me odeio, mas acho que o grande barato é buscar isso nas ações diárias, essa melhora, esse silêncio, essa combinação de fé com trabalho para realizar. Eu me sinto profissionalmente entregue e sempre pronta para merecer mais. Pessoalmente não. Acho que a gente se depara com pessoas, e com essas pessoas a gente vai criando. E se não der certo, rasga, joga logo na lata do lixo e segue. Não que o outro seja descartável, mas se tem algo que eu aprendi, principalmente neste ano de 2016/2018 é que eu só quero ao meu lado quem me quiser ao seu lado. 
E você? Mudou muito nestes últimos 10 anos? Tem estado satisfeito com suas ações, decisões e descartes? 
Me conta aí! 
Beijos de luzes coloridas.