segunda-feira, 30 de março de 2015

31 anos - dia 31

E o post dos 31 anos, não teria como ter sido escrito sem toda a emoção vivida ao longo do fim de semana.
Comecei comemorando em um bar que tocava rock na companhia da Amiga K. M, que foi muito fofa me acompanhando na virada da noite, pois encuquei que não queria começar meu dia sozinha em casa. Depois de 3 cervejas e muito Mettalica depois fui para casa muito feliz.
No sábado trabalhei em um evento para noivas e foi muito especial passar um dia leve, descontraído e cheio de sorrisos ao lado da equipe da Eficace Cerimonial. Tive um pequeno stress, uma pequena chateação, mas de uma maneira geral foi maravilhoso. Depois passei na minha mãe, tomamos uma cerveja e eu capotei cedo.
E aí chegou domingo e eu pude finalmente comemorar com os meninos do orfanato. E vou confessar à vocês, que isso eu já deveria ter feito há muito tempo. Não só pela questão da comemoração, mas pelo apoio que recebi, pelo carinho que veio de todos os lados e de lados que eu nunca imaginei. Foi uma tarde muito leve, onde eu pude perceber o quanto sou feliz, o quanto a vida foi justa e perfeita comigo. O sorriso daquela crianças, que nos receberam de forma tão tranquila, me deu mais força em ajudar ao próximo e aprendi que não é preciso muito, o pouco com o coração já é o suficiente. E eu só posso agradecer imensamente quem me ajudou para que o domingo no orfanato fosse muito especial. Muita gente doou: roupa, brinquedo, itens de higiene e limpeza, comida. E para a festinha também: bolo, docinho, gelatina, refrigerante, cachorro-quente, suco, e quase teve pipoca, mas a minha amiga confundiu os dias. Teve balão, lembrancinha, bombom, e eles comeram numa simplicidade. 
O que mais me impressionou nesses dias em preparação ao meu niver é que ajudar ao próximo sempre dá uma certa dor de cabeça. E não estou reclamando. Mas até o momento do evento, pessoas se perderam, ficaram doentes, uma brigou com a outra. Nossa! Mas aprendi em tempos de Igreja, que ajudar ao próximo e servir a Deus nunca acontece de forma leve, tem que ter emoção, meio que faz parte da provação.
Terminei o domingo visitando o Pacotinho de Amor e família Ratattoulie e aí sim, fechei com chave de ouro.
E aí que cheguei aos 31 anos. Cheguei em paz. Cheguei sendo desafiada, sendo questionada, contestada, humilhada (porque um episódio de sábado me fez sentir isso), mas consegui me levantar hoje muito grata por mais um aniversário. Grata por todo amor, por todo esforço que muita gente fez para passar o dia de ontem comigo no orfanato. Meus pais muito especiais, foram lá mesmo cansados e eu errando o caminho, fazendo meu pai gastar gasolina. Agradeço imensamente a cada doação, seja em dinheiro ou físico. À cada pessoa que doou itens para a festinha e claro, que estiveram presentes. Ganhei presentes também, mas o maior deles foi o sorriso de cada um daqueles pequenos, que eu espero em Deus conseguir continuar ajudando, porque eu não posso deixar que esse momento fique só no domingo. Ajudar ao próximo não precisa ser um ato televisionado. Tem que ser um ato diário e de coração.
E espero em Deus que a vida me dê ainda mais motivos para sorrir. Para festejar. Para ajudar e aprender. O caminho para a maturidade é longo, mas me sinto muito privilegiada e sou muito grata pela minha história e agradeço à cada um que me ama, que me quer ao lado dela e sinceramente, agradeço até mesmo quem não gosta de mim. Porque assim, nunca desistirei de ser quem sou. 
Um beijo e até o próximo ano.