quarta-feira, 30 de julho de 2008

Viva os peruanitos!!! E o Pisco!

Falei que iria comentar a festa em comemoração da Independência do Perú.
Domingo lá estava eu as 8 da manhã em frente a Embaixada, morrendo de sono, frio e febre. Chegando lá no local da festa , nada estava arrumado obviamente e para variar estavam enrolando com a limpeza do local. O evento começaria às 11 e nós terminamos de fazer tudo exatamente as 11 da manhã. Fazer tudo significava enfeitar tudo, colocar toalha, arranjos, flores, organizar mesas para a missa.
A banda chegou por volta das 10 e meia no local. Um grupo de música afro-peruana e a cantora deu um ataque de estrelismo exigindo um bala já que ela estava com a garganta dodoi. Ok, a banda era ótima, o cantor maravilhoso e os músicos perfeitos. As bailarinas também arrasaram.
Ok.
O evento começa com uma missa. Tinha tudo para ser uma missa linda, mas não foi, porque o padre passava o tempo todo sem saber se falava em espanhol, em português ou nos dois idiomas ao mesmo tempo. Era um confusão e além disso ele pulou algumas partes da missa.
A missa termina e algo em torno de 300 peruanitos circulavam pelos salões da boate, especialmente preparada para esse dia.
A hora do almoço foi a melhor claramente. Foi dividio em entrada, principal e postre (sobremesa), e na entrada cada um recebia um canhoto com numeração para cada prato. Isso facilitou muito na hora, embora muita gente reclamasse que ficar na fila era um saco. Mas foi uma boa opção e ajudou a não ficar ainda mais confuso.
Tivemos o brinde com o bendito Pisco. Uma bebida parecida com a nossa cachaça, mas eu achei ainda mais forte. Fiquei um pouco sei lá, fora do normal, embora me controlasse por estar trabalhando. Não comi muito, apenas o coração de boi assado e a sobremesa.
Conclusão: Adorei. Sim, mesmo sendo uma festa a onde trabalhei, acho que pude aproveitar para conhecer novas pessoas, estabelecer contatos e criar amizades. Me diverti, ri, e ri de verdade porque o povo engraçado é o povo peruano. Mas são pessoas gentis, educadas e que gostam de uma boa festa assim como nós brasileiros.
Vi de tudo um pouco e guardarei mais essa experiência como curriculum e como modo de vida.