Mais cedo enquanto esperava a hora de fazer uns exames de sangue e comer pão de queijo com um chocolate quente, a Ana Maria Brega, ops, Braga, comentava sobre Mulheres Alfa.
Então vamos lá.
Definição de Mulher Alfa na Revista Época:
Trata-se de uma combinação entre a figura da feminista clássica, aquela surgida nos anos 60, que, para conquistar espaço e independência, teve de ser durona, agressiva e por vezes masculina, e a "mulherzinha" dos anos 90, personificada pela personagem Bridget Jones, que queria arrumar um companheiro bacana, manter o corpo em forma, ir à manicure uma vez por semana e comprar muitos pares de sapato sem medo de ser tachada de perua.
Ou seja, é aquela mulher que é independente sexualmente, profissionalmente, ideologicamente e por aí vai. É a que consegue equilibrar (sem enlouquecer) vários aspectos de sua vida, rotina e afins, assumindo uma postura determinada, confiante, leal, segura. Para a Mulher Alfa não tem essa de homens e mulheres, há o trabalho, há a sociedade sem definição de sexo, raça, credo, ou até mesmo capacidade. A Mulher Alfa assume postura de igualdade.
Para alguns isso é bobagem. Para outros um marco na revolução. E há os machistas, que acham que lugar de mulher é em casa. Tem os que estão no meio termo: acham legal a mulher trabalhar, mas ainda querem um tempo dela entre o tanque e o fogão. Há os que gostam da submissão e do silêncio. E há os que admiram, apoiam, incentivam e se apaixonam perdidamente por este tipo de mulher.
E hoje eu te pergunto:
Você é uma Mulher Alfa?
Eu acho que sou. Pelo menos me sinto assim. Nunca parei para pensar qual é o meu papel nesta nova sociedade, mas sei que posso fazer escolhas, sem esperar por um homem. Essa sem dúvida é a melhor das conquistas.