segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

E 2016 chegou, graças a Deus!!

Depois de publicar minha retrospectiva mês a mês, venho aqui dar uma viajada no que foi meu ano de 2015. Oh ano sem vergonhazinha!! Passou? Sim, graças a Deus! Sobrevivi ao último dia do ano e entrei no novo em grande estilo. Daí resolvi falar de uma forma geral como foi 2015 e como desejo que seja 2016.

No amor

Como foi

Meu ano amoroso foi uma droga. Não consigo definir de outra maneira. Aconteceu de um tudo: mortos que ressuscitaram, caras casados achando natural que eu me tornasse amante, caras que só queriam sexo, outros que alegavam que eu era muito para frente... Olha, se eu fosse fazer uma retrospectiva mês a mês da minha vida amorosa, provavelmente daria um livro. Teve ainda um pouco de drama com o Ex, tendo em vista que ele foi embora, graças a Deus, mas levou a gata Madalena, não me deixando nem dar um chêro naquele cangote preto dela, o que me deu muita raiva dele.  Acho que foi um ano solitário, foi um ano desgastante, mas foi mais um ano onde pude me amar um pouco mais.

Como quero que seja

Para este ano quero priorizar o meu lado mais romântico. Porque quem me conhece sabe que eu sou desbocada, agitada e atropelo as coisas de forma muito natural. Tenho o dom de me envolver com as pessoas, sem escutar meu coração, sem ler os sinais, sem entender nada do outro. Daí que eu espero um pouco mais de maturidade e respeito por mim e pelo outro. Quero namorar alguém legal, deixando de lado os romances passageiros, os beijos incompletos, e essa minha capacidade de estragar as possibilidades pelo meu jeito ansioso. 

No lado profissional

Como foi

Como Secretária Executiva foi um ano eu diria esquisito. Esquisito porque eu estava ali naquela vidinha, acostumada com a ANTAQ. Começou, obviamente a dar cagada com a empresa e no meio do ano ela saí, não nos paga, entramos na justiça, faço entrevista, mudo de emprego. Assim do nada, de uma terça para uma quinta eu estava em um sala com novas pessoas, com uma nova missão. 
Olha, como aqui eu sou quase muito sincera, eu posso afirmar que em 6 meses aqui no MJ, ainda não me encontrei como profissional, não sei qual é a minha missão, visão, função. Eu que estava acostumada com o decidir, mandar, pensar, me achar inclusive assessora, me vi ali tendo que me calar, receber ordens, decidir e ser transparente. E quando eu digo transparente eu diria que se eu sair daqui, poucos saberão quem eu sou, mesmo eu sendo, quem me conhece sabe, expansiva e adorar fazer amizades. Para mim é como se fosse meu primeiro emprego e essa sensação me deixa dia após dia muito angustiada, mas não sem vontade, assim como no início de tudo, de ser cada dia melhor e fazer um trabalho de qualidade.
Não estou reclamando. Até porque em tempos de crise, pelo amor de Deus que eu não quero ficar desempregada. Estou aprendendo pouco a pouco, já sei me organizar melhor com o sistema de processos, já conheço muitas pessoas pelo nome e já ligo no ramal sem consultar a lista. Ou seja, há esperanças.

Como quero que seja

Sinceramente, queria conseguir passar no concurso do MRE. Ah mas você estuda?. Sinceramente? Sim. Eu não sou a louca dos concursos públicos, mas sou uma pessoa que sempre que pode, nos últimos anos, estuda para este concurso em específico. Mas existe, claro, uma maior possibilidade de não passar. Plano B: fazer um curso mais específico para eventos. E me preparar muito para meu mestrado em Comunicação. Claro, que para eu chegar lá, terei que ter superado meu problema pessoal com Trabalhos de Conclusão de Curso. Parêntesis para minha amiga e orientadora, que sem ela eu já teria cortado os pulsos em pequenos pedaços. 

Na vida pessoal parte 1

Como foi

Conheci muita gente legal em 2015. De colega, virei Madrinha de Casamento. Também conheci um Pastor, que é um dos caras mais inteligentes que já conheci na vida. Uma amizade improvável, mas que me ajudou muito este ano. Fiz amizades importantes no MJ, que tem me colocado em meu devido lugar. Também perdi uma amiga, que também foi minha aluna. Não sei os motivos e bem, melhor não saber. Fiquei um pouco triste por uma pessoa que eu super considerava quase irmã ter se casado e não ter me convidado. Ganhei amigas noivas, mantive algumas amizades da ANTAQ. Fui considerada imatura por uma Cerimonial e convidada a me retirar. Diria que não foi um ano muito divertido neste sentido, talvez por ter sido testada de diversas formas. Mas consegui me livrar de muitos carmas, pesos e medidas desnecessários. Passei um pouco de raiva, fui eliminada da vida de algumas pessoas que eu julgava especiais. Foi uma ano de poucas festas, mas memoráveis, principalmente na Praia dos Carneiros. 

Como eu quero que seja

Na verdade, aprendi no ano passado, o que eu já vinha aprendendo ao longo dos anos: eu não sei cuidar das minhas amizades, aliás de nenhum relacionamento. Mas espero crescer de forma a cultivar melhor meus sentimentos pelo próximo, de forma verdadeira e sincera. Quero muito parar com os pré e os julgamentos. Quero muito deixar de lado minhas opiniões formadas e principalmente, quero ter um melhor aproveitamento do meu tempo, seja sozinha, seja acompanhada. Quero deixar os palavrões de lado, o desrespeito familiar, a ira, e a necessidade de conquistar todo mundo, como se eu fosse Ivete Sangalo. 

Na vida pessoal parte 2

Como foi

2015 foi um ano onde eu me estressei muito nas redes sociais. Perdi muito tempo conectada ao facebook, vendo besteira, falando besteira, criticando, opinando sem ser chamada. Li pouco, escrevi pouco à mão. Conclusão, perdi tempo. Acho que foquei demais em vão, em várias coisas que não precisavam de minha energia. Me cansei muito fazendo casamentos, embora seja de fato meu hobby preferido. Nessa de perder tempo, falei demais, falhei demais, ainda sofri muito pela separação. Mas consegui rezar muito também. Por incrível que pareça foi um ano onde coloquei meu joelho no chão muitas vezes, principalmente desesperada, mas que foi fortalecedor. Foi também um ano onde precisei ser firme com alguns pontos, onde disse não muitas vezes sem sofrer. Fui um pouco mais eu, com menos medo de críticas, embora, claro, tenha sido um ano de muitos respira profundo e vai, porque volta e meia uma noiva duvida aqui, um chefe despreza acolá, um amigo bloqueia no whatsapp, um desconhecido entorta a cara... e por aí vai. Eu que sou bem dramática e choro por tudo, até que consegui administrar um pouco toda esse derretimento bobo. Continua não sendo fácil, porque se tem algo que eu ainda não aprendi: não me preocupar com o que os outros falam de mim. 

Como eu queri que seja

Quero poder não me preocupar com o que eu falei, já de cara. Quero não ter que me angustiar com a insegurança de ter magoado uma pessoa. Quero poder me sentir bem como profissional, resgatando essa paixão pelo Secretariado. Quero ajudar a realizar sonhos sempre com humildade. Espero poder ajudar mais aos necessitados, sem precisar mostrar para ninguém. Aceitar as críticas em silêncio. Me manter mais isolada, estudando, focando em oração, descanso da alma, leitura, filme no Netflix. Me alimentar um pouco melhor, largar os velhos vícios, farrear muito menos do que farreei em 2015. Encontrar uma pessoa que queira caminhar comigo aos domingos, depois de ter tido um sábado de muito trabalho. E principalmente, quero parar de pagar micos por conta da minha língua de 2,55, em um corpo de 1,55. E desta forma não precisarei recostar minha cabeça no travesseiro chorando envergonhada. E quero continuar meu objetivo maior: me afastar das redes sociais. Já tenho opinado bem menos, tenho apenas lido uma coisa ou outra. Em breve espero apenas entrar, dar uma olhada geral e sair. Simples, prático e libertador. 


E assim terminou o meu ano. O seu. Com problemas, desafios, tristezas, festas, abraços, carinho, inimigos, amores, paixões avassaladoras, dívidas.  2015 foi patético em vários aspectos, violento, faminto, destruidor, doente, muita morte, muita guerra, desastres naturais ou não, desemprego, inflação, desrespeito, egoísmo, preconceito, microcefalia, Lava Jato, incêndio... 

E que venha mais um ano. Vários outros por favor! afinal, a vida não para, não pode parar e eu espero que se parar que seja apenas para eu colocar minha cerveja para gelar.

Feliz ano novo. Vida nova, talvez. Pelo sim e pelo não, apenas viva!


Beijos e beijos!