sexta-feira, 12 de junho de 2015

A recalcada

Alguns dirão isso de mim hoje. Outros me chamarão de encalhada. E pasmem, ou não, muitos acharão e acham, que sou uma mau amada, lésbica, que ninguém quer porque deve ser chata par caramba.
A verdade é que hoje, este mês e ano eu estou extremamente desanimada para namoros, paqueras e afins. Preguiça de todo o ritual que existe para o acasalamento, a repetição do mesmo e principalmente, cansada das pessoas. E consequentemente, com preguiça de dizer o de sempre, que o problema sou eu e não você. E sim, o problema sou eu. 
E daí que escuto de tudo um pouco sobre isso. Que tenho que sair mais, me mostrar mais, me dedicar mais a ter um namorado. Não, obrigada. 
Tá, não serei tão malvada, vez ou outra quero um namorado, sim, mas não é mais a pauta principal não. E preciso acreditar um pouco no amor, então, para ficar de fuleiragem, não, obrigada.
Então que eu vim mesmo é desejar que você que está comemorando esta data tão especial, lembre-se do amor diário. Não do amor na cama, mas aquele amor que conforta, que acalma, que suspira, que dá vontade de que nunca acabe. E lembre-se que dia dos namorados é para casados também. E é de fato uma data fácil de ser comemorada inclusive em 25 de dezembro, por exemplo.
Quem tem seu grande amor, que o ame de fato. Se não amar não perca tempo e nem deixe que o outro lado morra por você. 
Apenas amem-se. Diariamente. Eternamente. Fervorosamente. Especialmente. Como se nada mais fosse importar.

Beijos e beijos!