quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Despedida de 2020



Todos, hoje, nos sentimos um pouco aliviados com o fim deste ano. 

Sabemos que amanhã, sexta, 01 de janeiro de 2021, as coisas não mudarão em um passe de mágica.

Mas sempre acreditamos que o novo ano será melhor que o ano velho. 

Novamente, não farei planos muito desalinhados com o momento. Além de tomar a vacina, quero realizar os eventos adiados e fechados durante a pandemia, com saúde e paixão. Isso, espero não mudar nada.

Estou confiante em Deus que não ficarei desempregada, ou que se me mandarem embora na mudança da empresa, eu arranje algo bem rápido e ligeiro. Quero estudar mais. Quero aprender mais. Quero contribuir mais. Quero mudar o que me for permitido, sendo exatamente essa pessoa que sou. 

Que Deus me permita, também com saúde, me manter afastada de tudo que me distraia e me ofereça preguiça de brinde. Gostaria de poder ter toda energia acumulada ao longo de 2020, para trabalhar muito, o tempo todo, com intervalos para manter a casa em ordem e o sono minimamente em dia. 

Aprendi este ano que não quero mais frequentar baladas, shows e qualquer outro tipo de festa, que não seja de fato importante, tipo Ivete Sangalo, ou o aniversário de alguém muito especial. Mas com o objetivo de economizar e me manter sóbria, optarei por não andar onde não me cabe. Inclusive, quero parar de achar que sou sexy e sei dançar. 

Para o próximo ano eu tenho alguns compromissos pessoais, já que não gosto da palavra promessa, que eu não cumpri em 2020, e que com muita força e fé, espero cumprir em todos os mínimos detalhes. 

Por fim, peço a Deus que eu não me envolva com ninguém que não faça sentido, que não esteja realmente disponível, que queira se relacionar e não apenas brincar de me sugar porque eu sou boba. Não desejo nem para minha inimiga o que meu coração tem passado nos últimos 4 anos. 

Desejo à todos um bom ano. 

Com saúde, vacina, cura, estabilidade emocional, financeira e amorosa. Talvez não dê para termos tudo, então, seja o que Deus quiser. 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

2020 - o ano das lives

No dia de meu retorno das férias, faço minha retrospectiva profissional. 

Graças a Deus eu tenho um emprego fixo, porque quando me lembro do começo da pandemia, e tudo que foi fechado e cancelado, me arrepia imaginar que, se eu vivesse somente de eventos, estaria muito mal. Muitos colegas e fornecedores passaram por momentos difíceis, principalmente tendo que administrar orçamento e os eventos que precisaram ser adiados. 

Demorei a entrar no mundo das lives, e quem me incentivou foi a minha sobrinha, e eu agradeço muito, porque foram 4 temporadas de muito sucesso e que me agregaram muito como pessoa, pois passei a entender ainda mais sobre o coração de quem trabalha com sonhos. 

Foi um ano onde escrevi demais para o Jornal Capital em Foco, onde entrei em fevereiro. Muito feliz por sentir que melhorei bastante minha forma de escrever, me tornando mais técnica e absorvendo todo ensinamento possível com a turma que me acolheu tão deliciosamente. 

Em 2020, e com o trabalho remoto, no nosso caso, semi-remoto, porque trabalhamos em esquema de revezamento, eu aproveitei para retomar o estudo do inglês, do francês e do russo. Também fiz um curso de libras e participei de muitas lives. O inglês, espero eu, poder terminar ano que vem e desta forma, permanecer em meu emprego, feliz. 

Foi, como para uma grande maioria, um ano difícil, cheio de altos e baixos. Agradeço a Deus especialmente por ter nos presenteado com um chefe incrível, que tem nos ajudado a superarmos a crise existencial de 2019 com a nossa ex-chefe. 

Agradeço também à cada um que me apoiou, seja lendo meus textos no jornal, seja acompanhando as lives. 

Agradeço aos 2 casais de 2020: Kenya e Roberto - 14 de março e Elaine e Willian - 11 de dezembro. 

Agradeço à Marcela Brito por me permitir realizar seu evento de fim de ano para 8 pessoas e contar com o apoio do Bolshoi Cerimonial, bem como nos presentear com uma Mentoria e uma sessão de fotos.

Agradeço à minha Equipe do Bolshoi Cerimonial, por terem participado do treinamento no dia 15 de fevereiro, e terem permanecido ao meu lado nessa travessia. Em especial, agradeço ao meu afilhado, que sempre me apoia nas loucuras digitais, à Cris, pelas inúmeras caronas, à Aline pelas inúmeras caronas e à Anne por me ouvir e me incentivar. 

Espero muito que o próximo ano seja bom, em vários aspectos, principalmente com a vacina, uma retomada nos eventos, nos eventos do Jornal, muitos casamentos, 15 anos... E saúde para conseguir finalizar o inglês e assim, permanecer aqui em meu lugar, que tanto amo trabalhar. 

E que tudo se resolva. Que ninguém que eu amo fique desempregado ou doente. 

Que tudo fique bem. 

E sem covid! 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

2020 - A foto beijando na frente dos fogos fica para a próxima reencarnação

Com esta frase eu defino minha vida amorosa de um ano piorado, difícil e cheio de desafios que nem sei se venci. 

Nada havia planejado para 2020, apenas sobreviver e me manter empregada. Não imaginava que viria a pandemia e tornaria o que já era caótico, em algo impossível. 

Comecei o ano beijando um rapaz no Carnaval, na frente do meu ex que não era ex namorado, mas o demônio. Aquele que me sacaneou no Carnaval de 2018. Foi ótimo, divertido e lavei a minha alma. 

A pandemia já estava à solta, então que este beijo não se prolongou e depois de uma série de DR´s por whatsapp, dei um ponto final ao que nunca existiu. Nos bloqueamos. Fim.

No meio do caminho, resolvi dar uma chance à uma antiga paixão, que já durava algo em torno de 4 anos. Depois de muitos desencontros, e uma última saída no dia 13 de março, nos vimos no dia dos namorados. Foi um pouco constrangedor e desde então não nos falamos. Não faço ideia o quê deu errado, mas está tudo bem, a pandemia seguiu e eu foquei nas lives. 

E fiquei sozinha até o dia 04 de outubro, quando resolvi investir forte em uma outra antiga paixão. Dei em cima cabulosamente e de repente, estávamos namorando, o que por si só já foi um desastre. 

Como a grande maioria dos caras com quem namoro, ele terminou comigo, alegando não estar 100% para se relacionar. Como em todos os meus relacionamentos que terminam, eu me culpei por ser muito entregue, por ter me envolvido de cabeça, de coração e de alma. Chorei por ter sido intensa, verdadeira e eu mesma, o tempo todo. 

E este foi o resumo amoroso desta pessoa que acredita no amor, mas só quebra a cara. Que sempre acha que encontrou a pessoa certa, mas no geral, só encontra caras que não tem nada a ver, que até me amam, mas não me amam como acho que devo ser amada. 

Talvez a pandemia tenha sido boa no sentido de que chorei bem menos e por menos pessoas. Me mantive em casa, economizei e não perdi tanto tempo em rolês aleatórios. 

E aprendi mais uma vez que relacionamento é algo que só pode e deve existir se for com amor, porque, garanto à vocês, ainda assim, será difícil demais.

Já chorei tudo que deveria chorar. Fiquei com ódio, principalmente do último, porque éramos amigos há anos e infelizmente, acabamos estragando a amizade. 

Para 2021, seguirei completando minhas tarefas e cuidando dos planejamentos dos meus casamentos. Pessoalmente, quero me manter bem e esperar em Deus o quê ele achar melhor para mim. Sozinha ou não, quero ser minimamente feliz. 


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

2020 - o ano ruim

Olá queridos! Como foram de Natal? Preparados para o reveião?

Faz um tempo que não venho aqui e já estava com saudade. Não poderia também, terminar o ano sem a minha retrospectiva. Ainda que tenha sido o pior ano da vida da grande maioria das pessoas, ainda assim, ele deve ser lembrado. 

Vou responder algumas perguntas, destas enquetes malucas que a gente vê pelo instagram, que eu acho que servem para pegar nossos dados, mas que eu amo responder. 

1) Uma palavra que define 2020: Medo. 

Foi o ano onde eu mais senti medo: da doença, do desemprego, de perder alguém que eu amo, de perder minhas felinas, já que uma tem estado mais caidinha, de ver meus pais sofrerem...

Já sou uma pessoa naturalmente medrosa, mas desde o dia 16 de março que eu passei a ter medo, inclusive, de dormir e não acordar. 

2) O que faria diferente no ano que vem:

A minha ideia anual e que eu nunca consigo concretizar, infelizmente, é ser uma pessoa mais comedida: nas ações, nas palavras, nos meus relacionamentos fracassados e amorosos, nas minhas amizades, em meu trabalho e no Cerimonial. 

Me acho extremamente bocuda, linguaruda, exagerada, insistente, presencial em demasia, interesseira demais. E digo isso não interesseira de querer o dinheiro dos outros, mas eu sempre acho que tenho a solução do problema de todos, mas quando vejo, estou é incomodando. 

Então para 2021, irei novamente me dedicar a silenciar mais e estar disponível mas sem meter meu bedelho onde não for chamada e principalmente, não dar mais em cima de ninguém, meu desejo agora é de fato, ser conquistada. Minha última experiência foi a pior de todas. 

3) Qual a sua palavra de 2021: Manutenção. 

Quero, como disse antes, ser muito mais comedida e elegante, discreta e essencial. Desta forma, prestar atenção ao que importa e estar sempre leal o que acredito. A intenção é realizar periodicamente a manutenção das minhas relações afetivas, amorosas (prevejo um ano de 2021 piorado) e principalmente, as profissionais, a fim de que exista em meu círculo somente quem acredite no que eu acredito. Claro que existem aquelas que pensarão diferente, e provavelmente irão expor isso, só preciso manter a minha alma em equilíbrio para não sofrer tanto como sofri este ano. 

Seguiremos com a retrospectiva até quinta. Tenho muito a colocar aqui para me acalmar e tentar encontrar forçar para 2021. 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Desastres amorosos

Depois que li o livro: Tinha tudo para dar certo se não fosse eu - Histórias reais de uma vida amorosa de merda - de Rodrigo Fernandes, estou em uma reflexão profunda sobre meus próprios relacionamentos fracassados. 

Pensei muito e escolhi uma história para destacar o quanto eu realmente não levo o menor jeito na arte da conquista. 

Obviamente que a lista de erros nessa arte é gigantesca, mas acho que esta em específico será o suficiente. 

Eis que um dia em um dos forrós que eu frequentava e jurava que sabia dançar, conheci um cara, alto e bonito até, que depois de dois para lá e dois para cá, começou a criticar minhas tatuagens, que na época eram bem menos do que as que tenho atualmente. 

Era um chá de casa nova da minha sobrinha e ela avisou ao rapaz que achava melhor ele não fazer isso porque eu não gostava. Ele seguiu falando e os sinais estavam ali em minha cara, mas decidi ignorar. 

No outro dia, entre uma conversa e outra pelo whats, ele comentou que amava pés (descobri depois que isso é bem comum), e eu logo avisei que os meus pés são muito feios. Sou sincera e eles são mesmo, muito feios de verdade.

Ele insistiu em vê-los, mas antes de enviar a foto, combinei que se ele os achasse feios, que ficasse calado e se fossem razoáveis, de repente comentasse com algo mais simples. A não ser que eles fossem em acordo com o gosto dele, aí obviamente eu iria querer elogios. Ele concordou, tudo certo. 

Depois de tentar o melhor ângulo para evitar stress, eu mando a foto e em menos de 2 segundos, ele solta: Que pé feio!!! 

Sim, com todas essas exclamações. E eu só perguntei qual foi a parte do não comente se eles fossem feios por favor, que ele não entendeu.

Embuste bloqueado imediatamente.  

Vejam bem, essa é somente uma das muitas histórias onde não fazia sentido algum eu ter sequer continuado a conversa, mas eu tentei. E foram diversas vezes em que eu saí e voltei para casa com um misto de ou eu sou muito feia, ou eu sou muito chata, ou ambos. 

E não foi a idade que me fez mudar isso. Ainda na pandemia eu passei, virtualmente, por situações tão embaraçosas para uma pessoa com 36 anos, que eu mesma nem acredito que já tenho 36 anos, bem parecia que eram acontecimentos na vida de uma adolescente de 15 anos. Aliás, entre os meus 15 e 20 anos eu não paguei tanto mico não, por incrível que pareça, minha vida amorosa virou um caos depois que eu entrei para a faculdade. Eu não era tímida e tinha até uma atuo estima boa para a época: eu usava aparelho, óculos estranhos, tinha um cabelo enorme e estava com 25 quilos a mais. Mas eu fazia um relativo sucesso e estava sempre enrabichada com alguém. 

Hoje eu namoro, mas não pensem que estou imune de erros, de cometer alguma gafe, de chorar de vergonha ou raiva.

A vida é isso. Um eterno engole o choro e busca o balde. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Eu nunca/Eu já

Adoro essas coisas de instagram e respondo todas. As vezes esqueço, escolho a opção e lembro que era contrária, mas aí já foi. 

Escolhi 5 opções de eu nunca/eu já para compartilhar com vocês e claro, assim ficam sabendo um pouco mais de minha história, de quem sou e o que penso sobre algumas coisas. 

1) Mandei mensagem e me arrependi:

Mas logicamente que fiz isso muitas vezes ao longo da vida, inclusive quando a comunicação era por carta. Sempre fui muito de falar as coisas escrevendo, mas nem sempre vale o stress. Fora que hoje em dia, esquecer de apagar a mensagem para todos no whatsapp pode dar um tremenda de uma dor de cabeça. 

2) Tive uma amizade colorida:

Tive algumas bem interessantes. Uma dessas amizades está até bem presente em minha vida e olhando para o passado, acredito que essa amizade me ajudou a não romantizar tantos os relacionamentos normais. 

3) Dei um fora e depois quis a pessoa:

Várias vezes, inclusive, confesso que no fim do meu casamento eu repensei muitas vezes se era o que eu queria. Depois de uns 3 meses eu entendi que era o melhor. 

4) Deixei alguém no vácuo no whatsapp:

Não gosto de fazer isso, porque fazem muito comigo e eu acho o ó do borogodó. Costumo responder, mas se for para deixar alguém no vácuo no whatsapp, é melhor bloquear, não? 

5) Fiquei com amigo do ex:

Já. Vários ex tiveram o amigo compartilhado comigo. 


Escolhi 5 esta semana e semana que vem tem mais. Espero que gostem. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Tinha tudo para dar certo se não fosse eu.

Estou lendo 2 livros: um de quase 700 páginas, físico, e um de 300 e algo, on-line. No meio do caminho, encontrei este livro incrível: Tinha tudo para dar certo se não fosse eu - Histórias reais de uma vida amorosa de merda, do genial Rodrigo Fernandes. 

Uma leitura leve, rápida e muito divertida. Dei muita risada. 

Mas também, consegui entre uma gargalhada e outra, refletir sobre a minha vida amorosa e tive que concluir que ela também é uma merda. 

Fato é que no momento estou em um relacionamento, há quase 2 meses. Como os famosos fazem, estou mantendo a discrição da relação. Acho que finalmente amadureci e não preciso expor nada na rede, mesmo coçando a mão. Talvez neste momento, o mais importante seja não estragar nada, sendo quem sou.

Digo isso porque minha vida amorosa também é cheia de histórias muito complexas, de muitas cagadas, foras, lágrimas e recomeços. Já amei e desamei muitas vezes. Eu realmente aprendi que não se ama uma vez não, a gente sempre acha que aquela pessoa é finalmente, a pessoa. 

Logicamente que no meu caso, os amores e desamores se misturam e quem me acompanha ao longo da vida, aqui no blog e fora dele, percebe que eu não levo lá muito jeito para isso de namorar. Casar então, já demonstrei ser bem perdida no assunto, sendo bem sucedida, somente, quando realizo o casamento dos outros. 

Mas está tudo bem. Estou na oração firme de que este relacionamento atual seja bom e tranquilo, com uma duração gostosa de ser vivida sem muitos perrengues. 

Decidi escolher algumas histórias bizarras relacionadas aos meus relacionamentos, ou quase relacionamentos, que escreverei ao longo dos próximos dias e espero que consigam rir junto comigo. 

O que seria de nossas vidas se até os erros não nos jogasse logo na frente e mesmo rolando a gente não se colocasse em pé novamente?

Te espero logo mais com esses textos, porque eu vou precisar pensar bem quais histórias, entre milhares, merecem o selo de qualidade para serem eternizadas neste humilde blog.