quinta-feira, 13 de outubro de 2011

2 looks

 Niver Tia A.

Este vestido eu mandei fazer. O tecido minha sogra ganhou e depois me deu de presente. Adoro ele, acho que eu fico super elegante!. E o cinto, paguei por ele e mais 2 R$ 10 na Feira do Guará.




Batizado A. Angel

Vestido Collins R$ 49,00. 
Sapato Polyelle R$ 34,90
Bolsa Renner R$ 79,00 
Colar que foi presente da querida Ivani, amiga do Rio, linda de viver. Ela que faz as jóias dela e no dia do casamento me deu este e mais um monte!.

Semana da criança: sapatos

Eu usei meu primeiro salto, sei lá de 5 cm aos 13 anos. Me senti à tal. E só com 18 anos é que realmente entrei neste mundo maravilhoso dos sapatos muito altos. E acho que minha mãe foi muito correta nisso. Minha mãe sempre me regulou neste aspecto, pelo menos até eu começar a trabalhar e a pagar pelos meus luxos, como roupas mais sofisticadas, maquiagem, sapatos e cabelo. Ela sempre me dizia que eu só pintaria meu cabelo no dia que eu pudesse cuidar dele e que eu só andaria muito elegante e pintada quando pudesse assumir que àquilo me fazia feliz. 
Então sou à favor de manter a infância da criança até o máximo possível. Usar um batom clarinho é uma coisa, maquiar uma criança é outra. Salto, só quando a estrutura óssea aguentar tudo àquilo e ainda mais hoje em dia que sapatilha é chique. Roupas mais curtas e apertadas, bem terei longas conversas com minha filha sobre isso. Barriga de fora?. Só no clube ou na praia com biquine. Se ela optar pela moda metaleira, vou me assutar, mas não vou me  chocar, acho que será até mais barato (risos), calça jeans, All Star e o que mais?. Camiseta preta. 
O importante é que a criança seja criança, depois seja adolescente e aí sim, adulta. Cada coisa em sua época, em seu momento, e é claro, de uma forma que não deixe a criança constrangida, deslocada ou envergonhada.



Outra coisa que eu aprendi na prática, é que até um 5 anos, criança não pode usar sandália de dedos. Tem que ser tipo a da foto abaixo. Eu usei muito tempo sandalia de dedinhos para tudo e hoje tenho os dedos um pouco deformados. Usar uma vez ou outra é uma coisa, mas não pode exagerar.


Beijos e beijos!

Semana da criança: valores

Eu não tenho filhos e um dia quero ter, em outro não quero ter. Acho  tão complicado ter filhos no mundo de hoje, me parece tão desastroso as vezes. Há tanta coisa ruim né?. E aí eu vejo que as crianças de hoje em dia são criadas com valores tão diferentes da minha criação, da criação do meu marido. Tem muita internet, muita informação desnecessária, pesada, triste. Muita fome. Muita falta de respeito com a educação e a saúde. Fico pensando muito nisso, me parece tão injusto colocar um filho no mundo e de repente perdê-lo para o que este mundo oferece.
Mas tem seu lado bom e eu acredito nisso também. Ou deve ter. Eu acredito que tenha. Deve ser uma coisa gostosa ver que você conseguiu colocar no mundo uma criatura que dê certo, que seja honesta, que seja agradável, educada, singela, simples. Porque para mim são estes valores que compensam. Ver seu filho tratando bem ao mais próximo ou até mesmo àquele que não seja tão próximo assim. Que respeite à lei, que seja íntegro, que acredite em si, que se emprenhe em fazer um mundo melhor, nem que seja o seu próprio mundo.
Eu cresci com uma criação básica. E mesmo que em alguns momentos meus pais tenham passado do limite, agradeço. Porque sou da época que apanhar doía, mas não matava, aliás se não fossem essa pequenas brigas, eu não daria tanto valor à vida. Sou à favor do diálogo, mas sou à favor de umas palmadas vez ou outra. Criança precisa de limite sim, precisa não ter que só ver televisão, comer o que quer, fazer o que quer. Tem que ouvir não, tem que ouvir a verdade, que sim, os pais sempre sabem qual é a verdade. Nenhum pai vai querer o mal para seu filho, então sempre é importante que exista atrito, que exista diferença, que exista a boa e velha bronca, ou o castigo. Não precisa obviamente exagerar, encher de porrada, espancar, não. Mas é preciso que a educação de uma criança começe dentro de casa. Porque se os pais não educam, não tentam mostrar o caminho, lá fora, de um jeito ou de outro, a criança aprenderá e muitas vezes da pior maneira.