quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O que você faz, quando ao seu lado na condução, está o cara mais lindo que você já viu na sua cidade?.
Eu coloco meu Mp3 e escuto muita salsa.
Azúcar! Azúcar!
heheh
É haja acúcar para não olhar aquela belezura!
Meus Deus, que dentes, que olhar, que sorriso..que.que....
Pára menina!!!, precisa se concentrar!
Tinha um rapaz aqui esperando um pagamento, que começou a dar uma de esotérico aqui, me perguntando signo e avaliando a minha postura.
Hum, que coisa mais chata.
Ah, alguém me perguntou que idéia a minha de colocar uma música do Victor e Léo no blog.
Poxa, eu gosto de Victor e Léo; de Jorge e Matheus; de todos os Matheus da música sertaneja.
Humpf............
Hoje eu falei finalmente com a minha mãe. Eu sinto falta demais dela, aqui comigo.
Ela mora na fazenda desde 2002. No começo, ela ia e ficava o fim de semana, voltava e ficava a semana toda em casa. Meu pai aposentou e ela decidiu que era hora de ficar perto dos animas dela e das plantas que ela tanto ama.
Lembro quando ela me avisou que iria morar por lá. Eu tinha uns 17 anos e estava começando a trabalhar. A casa em que moravámos era tão grande!!!!. E minha irmã saiu e fui morar na casa dela. E eu fiquei por lá. No começo eu não gostava e sofria muito. Imagina, eu que morei vários anos com a minha mãe fora do Brasil, de repente me via totalmente sozinha naquele lugar, uma casa com 4 quartos e 6 banheiros, escada, giganteeeeee.
E ela me dizia sempre:" você precisa cuidar de sua vida e eu da minha. Passei anos cuidando da família e agora eu quero cuidar de mim e morar na fazenda é sempre a minha primeira opção".
Eu passei a fazer tudo sozinha: comida, compras, pagar contas, cuidar de mim, decidir por mim. Era estranho, porque a minha mãe tem uma capacidade de ocupar vários lugares da casa. Ela é extremamente ativa e gosta de participar de nossas vidas, de conversar. Os anos na Rússia a fizeram amar ainda mais companhia e eu sempre de alguma forma fui a companhia dela, até mesmo quando eu estava em crise.
Hoje, quase 8 anos depois dessa decisão que ela tomou, eu ainda sou carente da presença dela. E mesmo saindo de casa, sinto falta de conversar com ela, de ouvir a opinião dela (sempre bem diferente da minha é claro!). Mas ela tem uma sabedoria inspiradora e é capaz de animar até defunto com uma das risadas mais sinceras que alguém pode dar, logo cedo, se for preciso.
Me espelho em minha mãe e tenho certeza que poderei ser tão especial quanto ela é, caso eu venha a ter uma família um dia. Ela é exemplo e me ensinou muito do que sou hoje.

Ah e ela faz um arroz doce sem igual no mundo. Minha mãe é tudo!