Faz algum tempo que não escrevo aqui sobre casamentos e afins né? Ando com preguiça aos domingos, confesso. Daí sempre acordo mais tarde e etc.
Mas hoje eu resolvi falar de algo muito importante: o noivado.
Tenho notado em minhas leituras de blogs de casamentos que o noivado é uma parte muito importante do começo da vida à dois. Tem gente que faz o pedido só para a noiva, ou faz para os pais, faz festa, ou faz algo mais intimo. Tem gente que acha bobagem e já parte para a vida a dois, ou depois faz o noivado (meu caso). O tempo do noivado é variado, mas o que eu entendo por noivado é a fase onde o casal prepara o casamento, pelo menos é algo que eu aprendi em tempos de Igreja e de vida mesmo. Eu é que mudei todo o percurso de minha vida.
Enfim...
O que eu quero perguntar aqui é se você sabe de onde surgiu essa coisa do noivado, da festa e a aliança?
Então vamos lá!
A tradição do noivado remeta à Idade Média, e era um período usado para o acordo de valores que o noivo teria que pagar pelo casamento. Com o passar dos anos, algumas coisas mudaram, entre elas, a família da noiva passou a dar um dote para casar e daí vem a tradição de que a família da noiva deve arcar com as despesas da festa.
Com relação ao pedido a tradição manda que o noivo deve pedir a mão da noiva ao pai dela.
O primeiro registro do uso de anel no noivado vem de 1477, quando o rei Maximiliano I da Alemanha, presenteou Maria de Burgundy com um anel de diamantes. O casal casou-se no dia seguinte. Depois, em Roma os homens davam anéis com seu nome a suas amantes, vem daí a ideia de gravar a aliança. Até o século XIII não havia aliança de noivado ou compromisso. O Papa Inocente III declarou q deveria haver um período de espera que deveria ser observado entre o pedido de casamento e a realização da cerimônia matrimonial.
Fonte: http://deboraejunior.com
Li também esse texto aqui:
Alianças de noivado só se tornaram populares quando alguns tribunais norte-americanos começaram a recusar processos por “quebra de promessa de casamento“, iniciados por mulheres que haviam sido abandonadas por seus noivos depois de terem mantido relações sexuais. Antigamente processos desse tipo eram comuns, já que era muito difícil uma mulher conseguir um novo marido se já tivesse perdido a virgindade.
Cansados de tais queixas — e da algazarra que os jornais criavam por causa desse tipo de processo — juízes decidiram pôr um ponto final no assunto. Mas como garantir que um casal de noivos pudesse manter relações sexuais se a noiva não poderia mais recorrer à justiça caso o noivo mudasse de ideia? Afinal, ambos queriam sexo, mas para as mulheres os riscos eram muito grandes
Assim surgiu a aliança de noivado: presente que, caso o noivado chegasse ao fim, não seria devolvido ao noivo. Essa solução desencorajaria o noivo a quebrar sua promessa e, caso noivado viesse a ser rompido, proporcionaria automaticamente uma compensação financeira para a noiva.
Essa questão de noivar ou não é extremamente pessoal né? Eu fiz um noivado fofo, discreto e bacana, mas se eu fosse fazer hoje, eu mudaria tudo. Sempre quis algo um pouco mais cheio de surpresas, e hoje eu esperaria um pedido com um jantar romântico, em um lugar inusitado e depois assim faria algo somente para a família, íntimo e discreto.
E você? O que acha sobre noivar? Conte-me como foi o seu!
Um ótimo domingo!