terça-feira, 10 de novembro de 2009

SENSACIÓN DE OLOR

FRAGANCIA
de lilas...

Claros atardeceres de mi lejana infancia
que fluyó como el cauce de unas aguas tranquilas.

Y después un pañuelo temblando en la distancia.
Bajo el cielo de seda la estrella que titila.

Nada más. Pies cansados en las largas errancias
y un dolor, un dolor que remuerde y se afila.

...Y a lo lejos campanas, canciones, penas, ansias,
vírgenes que tenían tan dulces las pupilas.

Fragancia

"... eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade." (Clarice Lispector)


assim sou eu.
Vamos começar colocando um ponto final,
Vamos nos jogar de onde já caímos,
Vamos mergulhar do alto onde subimos.
Tudo novo de novo.
( Paulinho Moska)
Vi hoje um carro bater bem de leve em uma moto. O rapaz levou um tombo felomenal, perdeu capacete, perdeu a paciência e tumultuou o trânsito. A polícia viu de camarote, por isso apareceu rápido. Pelo que percebi o motociclista sofreu escoreações e arranhões no joelho.........Medo!

Para deixar meu dia ainda mais abrilhantado, estão reformando umas salas aqui na repartição. Caraléo de asinhas de piquê!!, o barulho é tenso e incomoda até o Papa lá no Vaticano.
Já dura 3 dias, porque a palhaçada começou sexta passada.
E meu piercing novo no nariz coçando..........Só para alegrar meus costumeiros humores intensificados.
Enfim, fico lendo meu livro erótico, esperando a hora de purpurinar as garrinhas do pé e da mão.

As percepções da noite não foram as melhores. Pernilongos insistem em tirar meu humilde sono e assim, permaneço na calada da noite entre murmúrios e xingamentos. Ascendo a luz, apago a vida, tento um choro infantil. Me cubro com a coberta lilás, me dá calor e impaciência.
Demoro a querer colocar os pés no chão gelado da brisa da manhã. O banho demorado me faz refletir no que desejo em mais um dia entre batalhas e perdas. Me arrumo com calma, escolho os apetrechos ideais para iluminar esse rosto cansado,esconder as olheiras de mais uma noite perdida e vaga.
Venho cochilando de uma lado ao outro no banco do bus. Meus pensamentos vão longe, muito mais longe do que eu pudera imaginar em algum segundo.
E agora, sentada em minha estação de trabalho, preparo aulas, à espera das ordens dos superiores, vitalidade e esperança de que meu casaquinho verde com meu colar me façam uma garota elegante e feliz.