terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dura rotina nos presídios!

Luana Piovani terminou o pseudo-relacionamento chato e confuso com Dado Dolabela. Oh, como me surpreendi quando ela afirmou que se livrou de uma roubada. Será?. O fato é que sobrou para uma pobre camareira, que tentando salvar a briga, levou um sopapo do Dado. Hum. Trágico né?. Mas vindo desse casal, eu esperava algo até pior.

Tava assistindo ao Fantástico e uma reportagem comentava a dura rotina dos presidiários.
A agenda é a seguinte:
06h00- Acordar
07h00- comer
12h00- comer
19h00- dormir

Realmente fiquei chocada com a dura rotina desses assassinos, estupradores, ladões, e etç. Deve realmente ser difícil, doloroso. Fiquei extremamente fragilizada e emocionada.
Eles têm que escolher entre trabalhar em uma fábrica de sabe-se lá o quê ou limpar o presídio. Ou seja, eles sempre tem alguma opção, sempre se dão bem de alguma forma. Coçam o dia inteiro, planejam fuga e continuam traficando, roubando e matando. As custas do meu dinheiro, do seu dinheiro e de minha paciência. Claro, é direito deles, nunca podemos deixá-los sofrer, pois eles são humanos, e os Direitos Humanos estõa de olho, caso um fio de cabelo deles seja arrancado.
Desliguei a televisão. Não dá para compactuar com tamanha falta de civilidade e cidadânia. Porque é fato, que a família das vítimas, não possuem uma rotina tão dura. A grande maioria, nem vida têm.

Um lindo dia!
Fico muito triste quando o excesso de diferenças e a incompatibilidade de gênios nos afastam.
Só no último mês, tive que me afastar, ou fui brutalmente afastada de pessoas que eu julgava gostar, que eu julgava respeitar e vice-versa.
Em alguns momentos eu até fico triste, me pergunto o que poderia ser feito para reatar uma amizade, um amor. Mas eu aprendi que cada relação tem um ciclo. Nada é eterno, perfeito e feliz o tempo todo. A separação seja ela de qual nível for é fundamental para o crescimento da alma. Claro que não digo que estou super feliz e que estou pronta para tudo. Não sou uma máquina que se recupera com um aperto no parafuso. Eu passo anos para olhar para trás com naturalidade e verificar que o tempo passou e que não foi assim tão trágico.

Mas por outro lado, eu ganhei novos amigos, novos estilos de conversa e de papos aleatórios. Pessoas brilhantes, que estão me fazendo crescer de uma maneira rápida e intelectualmente eficáz. Meus alunos de espanhol por exemplo, nossa, como os amo de verdade e como estou aprendendo com eles, de tudo um pouco. O que eu transmito é o conhecimento do idioma e eles me transmitem vida, pura e plena. Tem uma colega de trabalho, que é tão fina, educada e inteligente, que chego a ficar envergonhada de algumas atitudes minhas. Por que sei que me falta elegância e fechar a boca. Um desafio, uma conquista, amizades que se foram, deram espaço à um novo tipo de relacionamento, mais culto, mas profissional e até pelo que estou entendendo, mais sincero.

E assim á vida. Pessoas vivas, que somem de nossas vidas, com ou sem motivo aparente. Mas cada decisão, cada novo dia, uma nova amizade, um novo sentido à vida.