quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Será que hoje eu tiro o ferro do dedo?

Talvez hoje seja a despedida do curativo. Estou ansiosa demais. Espero muito poder voltar a usar sapatilhas e principalmente para de sentir uma certa dor. Então, todos mantendo o pensamento positivo para o meu retorno triunfal aos looks normais com sapatos normais.
Daí sabendo que hoje irei visitar o médico do dedim, coloquei uma roupa mais leve. Também porque vamos combinar, faz um calorzão nesta cidade. O tempo nem está ensolarado, mas não sei o que acontece, está um tempo bem estranho.
Ressalto que a calça marrom do look eu mandei fazer com a pequena e querida Dona Helena para usar no próximo sábado. Mas quem disse que segurei a onda até lá? Coloquei logo, não sei o dia de amanhã. E outra, me lembrei que será um churrasco, e por mais que eu seja elegante e que o churrasco seja uma comemoração de bodas de ouro, percebi que tem nada a ver com nada ir em um churrasco familiar com calça social né?
 
 
 
 Ventava muito no momento da foto e o mais engraçado foi ver a cara dos homens da obra na cobertura. Eles nada estavam entendendo.
Espero que comentem sobre a calça. Ela foi feita sob o molde de outra calça do mesmo modelo, nude. O tecido eu comprei por pasmem: R$ 5,00. Um super achado. Paguei um pouco caro à costureira, porque na verdade também com outro tecido mega barato eu fiz uma blusa super linda. Devo usá-la na sexta com uma calça jeans, verei se terei coragem.
 
 
Meus cabelos brancos cada dia mais intensos!
A maquiagem ficou super leve. Na hora do almoço tive uma reunião com uma consultora da Mary Kay e ela passou um rímel e um batom. Escolhi o rímel e mais algumas cositas para sortear na palestra do dia 28. Um colar super básico. Aliás o look de hoje está leve né?
 
 
Risada da alma. Recebi uma ligação tão boa na hora do almoço. Me sinto um pouco mais leve hoje. Acho que é porque finalmente, ou espero em Deus, vou voltar a caminhar sem medo de me machucar. Amanhã quero vir aqui contar novidades. Rezem por mim.
 
 
Um super beijo e um ótimo fim de quarta.
 
Beijos e beijos!
 

Sonhando com o baby!

 



 
















Assim dá até vontade de ter filhos né?

Beijos e beijos!

Meus pais e seus 49 anos de casados!

Eu sei que o dia das mães já passou e dia dos pais também, mas meus pais estão aqui completando 49 anos de casados né?. Caramba, ano que vem, a facada dos 50 anos. Filhos, netos e amigos devem comemorar de forma honrosa este momento histórico.
Aí resolvi meio que fazer uma homenagem especial para ambos. Vou falar o que acho de cada um deles. E juro: vou ler para eles. Para mim, elogio tem que ser com dedicatória.

Sua mãe:
Minha mãe é vida. Pura vida sabe?. Risada que você escuta há kilometros de distância e principalmente, ela acredita nas coisas que almeja e faz. Ela vai lá e faz, pronto. Se der certo, ela comemora com a cervejinha dela, se não, ela comemora do mesmo jeito. E elegância total. Quando ela se arruma, pode sair da frente, porque ela vai te massacrar.

Seu pai:
Caramba, papai é vida também. Mas ele é uma vida mais calma, pelo menos hoje. Ele escuta, ou tenta escutar, pois ele não é moderno não. Opina e fala o que sente, ok, depois ele pede perdão, mas é melhor falar do que enfartar (e eu acho isso fascinante nele). Corajoso, largou tudo no Ceará e veio tentar a sorte na Capital e sempre me espelhei nele quando resolvi fazer coisas e não queria olhar para trás, pois papai é futuro.

Lembrança especial de cada um:

Mamãe:
Passei uma semana querendo sair de casa. Uma noite, ela me disse: "posso não ser a melhor mãe, mas vou sentir sua falta. Ou melhor, prefiro que você nem vá embora". Estavámos deitadinhas na cama. Quando ela vinha da fazenda, ficava me esperando chegar da faculdade.

Papai:
Acho que a cena mais forte para mim de papai, foi quando ele um dia teve um certo descontrole, digamos assim, e quebrou uma cadeira. Era o jantar de comemoração da aposentadoria dele. Até hoje, no fundo do meu coração, acho sinceramente, que o terror dele era que naquele momento a vida nova que ele teria que viver, era longe do local que ele mais amava: Itamaraty. Herdei a mesma paixão e sei que um dia ainda trabalharei lá para orgulho geral da nação flamenguista (time aliás que temos em comum, como várias outras coisas).

Seus pais em suas memórias de infância:

Meus pais estão em minha mente exatamente desde o dia em que foram me buscar na casa da mãe crecheira. Mamãe já mostrava sua elegância e finess e papai de Rayban. E tem vários momentos lindos na Argentina: nossas voltas para casa, à pé, depois de noitadas regadas à alegria, carteado e cervejinha (calma, eu não bebia, mas meus pais nunca me proibiram de celebrar a vida) e nossos passeios no parque ou a melhor: nossa viagem em meu niver de 6 anos para Punta del Leste (eu tenho foto com o Topogiggio)

Palavras de seus pais que são a cara deles:

Mamãe em Moscou. Um grande amigo tentando ensinar russo para ela: Kak de lá Toinha? (como vai Toinha?) e ela respondia rindo: Eu cago de Cá Jorge!. Se você estivesse deprê, a fossa acabaria ali mesmo.
Papai tem várias piadas cômicas, que ele repete e nós escutamos sempre e rimos como se fosse a primeira vez. A piada dele do feijão carioquinha é hilária.
Mas sem dúvida alguma, no dia das mães eles me dizendo que pelo tempo que passamos e por tudo que passamos de ruim em Moscou, eu havia me tornado como uma mãe para eles. Nunca esquecerei isso na minha vida inteira. Foi forte e estimulante, pois agora eu realmente quero ser uma puta (ops) mãe, daquelas de filho nenhum botar defeito.

O que mais admiro nos dois:

Admiro a coragem deles de virem tão jovens morar em Brasília, ter 4 filhos, viajar para Guatemala sem nunca ter saído do país, enfrentar 4 anos de terremoto e guerra civil e ao voltar, aceitar enfrentar uma adoção, já com os filhos criados (inclusive um deles de casamento marcado) e enfrentar a Argentina, a Rússia, neve, frio, fome, depressão, doenças e cara...Eles enfrentaram tudo isso e são tão felizes hoje, que juro, vontade de colocar no potinho.

Como foram, são ou serão seus pais para você:

Meus pais sempre serão exemplo. Eles são humanos, dignos, respeitadores e educadores. E acima de tudo: honestos e é isso que vale para mim e que eu quero passar para meus filhos e que eu tenho comigo a cada abrir de olhos.

É isso.
Uma singela homenagem, que marca o inicio dos preparativos oficiais para as bodas de Ouro. Porque o que vale não é só a festa física, é a festa do coração de duas pessoas que se amam e que ainda fazem planos para mais uma vida inteira juntos. Até que a morte os separe! Ou não.

Beijos e beijos!