sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Feliz dia das Crianças: Trem da Alegria: Thundercats

Pelo dia da Criança, uma música que me remete à minha infância mais que feliz!
Desejo que cada criança tenha hoje um dia perfeito e que possa ser feliz o suficiente para crescer também feliz e que seja então um adulto que contribua e que se sinta seguro para ser quem é.






Um super beijo!


Feliz sexta - feriadão



Que venha mais um fim de semana!

Beijos e beijos!

Semana da criança: Que tipo de filho você quer criar para o mundo futuro?

O século XXI é caracterizado pela modernidade, vivemos em um intenso estágio de globalização onde a tecnologia está presente em todos os sentidos. O mundo também está mais violento, as pessoas estão desunidas e a elevada carga horária de trabalho impede a confraternização.
A família do Século XXI encontra grandes dificuldades para se manter unida, normalmente os pais trabalham o dia todo e os filhos estudam. Nos tempos vagos, ficam na frente da televisão ou no computador e acabam não aproveitando essa oportunidade para conversar e passar bons momentos juntos.
Muitos casais estão se separando e os filhos não encontram uma estrutura familiar fixa, crescem sem ter essa terna e gostosa convivência. Os tempos mudaram, mas ainda existe a necessidade dos familiares fazerem as refeições juntos ou aproveitar o final de semana para um passeio. A individualidade gera tristeza, torna o ambiente familiar pouco atraente. Para melhorar esse tipo de relação, se torne uma pessoa mais atenciosa e construa sua família com base no amor.
Lendo este texto acima, eu me pergunto mais uma vez se serei capaz de criar uma criança, para o mundo, sendo ela, depois de toda luta, um adulto capaz de agir com seriedade, honestidade e caráter verdadeiro.
Tenho altas dúvidas e medos. Principalmente porque apesar da criação depender muito, mas muito de nós, pais, existe também a questão da própria criança.
O meu medo é ensinar o muito obrigado, o por favor, o licença, e a criatura crescer completamente mau educada. Ou ensinar que matar, roubar, e todas as atrocidades que hoje parecem tão comuns, não são comuns na verdade e ela acabar cometendo alguma dessas coisas.
A gente espera só acertar né? E se errar? E se a falha gerar desconforto, prisão, suícidio...
Eu sou exageradamente medrosa com essas questões. Porque não temos um manual né? Aprendemos na prática, mas e se nesse caso a prática não levar a nenhuma perfeição?
Ai imaginar que àquele cute cute se tornou algo tão negativo para a sociedade, não é algo que eu irei conseguir trabalhar em terapia por poucos dias, nem por anos à fio. Acho que constatar que de alguma forma eu tenha sido culpada pela transformação negativa do meu filho, me fará me internar e nunca mais encarar o mundo.
Se eu acertar, sou humilde, não faço questão de me gabar. Acho que não há necessidade disso.
O que quero e vou lutar, é que ele tenha um lar normal: sem pais bebendo, brigando e se xingando. Não quero que ele viva somente uma vida de informática, mas que ele possa conhecer outras lugares, brincar na rua, pisar no chão, comer fruta do pé, almoçar aos domingos com os avós e ir ao teatro com os primos e primas. Que ele ou ela, se sinta seguro para conversar comigo o que for: droga, sexo, rock and roll. Que não vá dormir com alguma dúvida e que para saná-las acabe se envolvendo com pessoas ou com momentos que acabem destruindo o futuro dele(a). Quero ter um pouco mais de dinheiro para que ele(a) entenda o valor do trabalho; que conheça assim outras culturas, pessoas de vários locais. Que ele(a) se interesse por estudar com afinco e que construa seu próprio caminho de luta, mas de conquistas pessoais baseadas no que ele realmente quer. Que se interesse por ler, quero incentivar todo tipo de leitura saudável. E que ame rock, please! Mas entenderei se ele gostar de forró somente. Porque eu não quero ser a mãe que oprime, que julga, que berra o dia todo, que xinga, que o(a) diminua, que o(a) faça se sentir o(a) pior dos piores. Quero que ele(ela) olhe para mim e para o papai e diga que entre altos e baixos, ele(ela) sentiu tanto amor, que decidiu transbordá-lo de forma extremamente positiva para seus amigos e suas amigas. Que ele(a) seja, honestamente, fiel à seus sonhos e destinos e que seja meu filho ou minha filha com muito orgulho. Exatamente como fui criada, quero criar este cidadão ou esta cidadã.
Viajando na batatinha. Talvez. Mas eu acho de extrema importância este tipo de análise: que tipo de filho você quer criar para o mundo? Para o mundo, não para o seu tá?
Beijos e beijos!