segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Meu jogo do Gama

Sexta eu fiz um programa de índio. Fui assitir a um jogo de futebol em um estádio aqui em Brasília. Fui na Tribuna acreditando que lá me encontraria com o Governador de Brasília. Mas não foi o que aconteceu.
Tudo que lá vi foram fanáticos sem dinheiro de um time da Terceira divisão que perdeu de goleada de 3x0 para um time que nem eu me lembro o nome. A confusão foi geral, até bateram no preparador físico. O Presidente do time em questão , o Gama, ouviu de tudo um pouco, e o técnico pelo visto terá que procurar outra vizinhança para treinar. Entendo pouco de futebol, mas percebi que o jogo foi realmente um fracasso absoluto. Alguns afirmam que os jogadores fizeram de próposito por não gostarem do treinador. Os dirigentes estavam se descabelando pelo investimento de mais ou menos 25 mil reais perdidos assim pela falta de comprometimento.
Eu fiquei lá de boas, rindo, andando de uma lado para o outro, tirando fotos, acompanhando a Miss Gama e tirando uma casquinha dos fãs da garota, que pelo que entendi é muito famosa por aquelas bandas.
Acabei conhecendo pessoas muito engraçadas e reencontrando um ex-namorado pilantra de anos atrás. Foi sim, uma noite para a memória. Ri muito!. Isso é o que mais conta.

O meu único show do Supla

Estava fuçando um blog em que a escritora relatava um show onde quem fazia a abertura era o Supla.
E lembro que a minha experiência em um show deste rapaz foi igualmente desastrosa.
Era um Porão do Rock. O meu primeiro e único até agora. Assisti a várias apresentações chatas, como a da Pitty, que não sei se estava drogada, sei que ela xingava mais que cantava. Los Hermanos, com um show tão chato que fui obrigada a dançar forró , para ver se conseguia passar o tempo e o frio. A noite até melhorou com a apresentação do Pato Fú e Barão Vermelho. Agora quando o Supla apareceu, eu não sabia exatamente o que eu sentia, se era dor de barriga, nojo ou desprezo. O cara é muito ruim, acredita piamente que faz alguém se divertir e pior, acredita desde o berço que faz música de fato. Nunca me esqueço dele pulando de um lado para o outro como um louco (ele mesmo claro!), fingindo que cantava e que animava a platéia já cansada, lá pelas 3 da madrugada.
Só não foi mais desastrozo, porque eu havia ganho o ingresso e a noite não foi de toda ruim, pois conheci figuras hilárias (como o gay que queria meu cachecol!) e fui com pessoas lindas (Aninha e companhia). Caso contrário eu teria arremessada uma garrafinha de água na cabeça do pseudo-cantor e artista Supla. Também a filiação não contribui, o sangue que corre naquelas veias ha, não são nada interessantes.

P.S: Peço desculpas aos fãssss do Supla, mas eu precisava concordar com a moça que falou mal dele. Era importante desabafar. Acho que ando meio cansada dos falsos artistas e principalmente dos falsos cantores.

Mais um erro fatal!

Depois de dias de sequestro, a menina Heloá foi assassinada, e sua amiga levou também um tiro. O rapaz claro, sairá impune, alegarão que ele é desequilibrado e que agiu passionalmente. E a polícia, a onde será que errou?. Errou em tudo, desde o começo. Mas eu como uma cidadã qualquer não poderei de fato expressar alguma opinião, por não estar ali naquele momento altamente tenso.
Expresso aqui a minha indignação pelo despreparo da polícia, pela falha que tirou uma vida cheia de prosperidade.
E expresso antecipadamente a minha revolta, pois é certo que esse monstro terá uma vida digna e normal, como quase todos os assassinos e bandidos desta país chamado Brail. A terra da esperança e da riqueza, que a cada dia que passa mais foras dá.
Sinto pela família da vítima, espero que ela seja respeitada de alguma forma.

Alice e seu mundo maravilha!

Acordo cedo, arrumo casa, faço unha, pego sapatos na sapataria, compro coca-cola.
Durmo, saio para comer pizza, durmo.
Acordo, dou aula, caminho horrores, como, como e como. Durmo novamente. Passeio no shopping e como de novo.
Um calor infernal, chove mais ou menos, escuto música para aliviar a tensão, tiro fotos com os amigos, e durmo novamente.
Acordo já cansada e com sono. Preguiça de começar mais uma semana, que por fim começou e já não podemos nos esconder, fugir ou matar.
Por falar em matar, mais uma morte em que a polícia é culpada. Ou o ser humano é culpado pelas próprias decisões, loucuras e afins?.
A vida, ah essa comédia e tragédia simultânea, essa roda, esse circo.
A vida que pede em troca o que é dado, nos presenteia com alegrias e dores em momentos aleatórios.
A minha vida que é interligada à sua. A minha dor que não lhe pertence. A sua dor que nada modifica a minha vida.
Ah se eu pudesse ser Alice e viver em um mundo maravilhoso.
O que poderia ser de fato maravilhoso para mim neste momento?.
O que poderá ser maravilhos para ti neste momento?.
Músicas, festas e bebedeiras?
Trabalho, família e faculdade?.
Amigos, namorados, maridos e filhos?.
Ou simplesmente uma cama, uma coberta, travesseiro e comida?.
Cada um que escolha, oras.
Eu estou por aqui.
Insegura, indecisa, infíel e imprevista.
Eu sou assim, adorável e deliciosa de desvendar, ou de ser deixada de lado.
Acordo, a rotina me espera. Alice não existe.
Amém.