quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Amamentar

Já escrachando os micos de 2014, teve mais esse momento tenso pelo face que me deixou bem triste. Eu não tenho filhos, não posso ter e mesmo assim eu leio muito sobre este tema. Acho muito interessante todo esse processo de se tornar mãe. Porque é a verdade que ninguém nasce sabendo, a coisa acontece toda de forma natural. Para umas de forma mais bacana, divertida e lúdica, para outras com dúvidas, medos e inseguranças.
A verdade é que eu eu leio muito sobre parto natural, parto cesárea, qual o melhor carrinho, usar ou não chupeta, e por aí vai.  E um tema que muito me interessa dentro deste amplo universo é a amamentação tardia, ou seja, o bebê mamar o tempo que ele quiser e a mãe achar que pode amamentar e surgiu isso no face e eu compartilhei e foi o suficiente para julgamentos e até uma certa dose de desrespeito para com a minha pequena pessoa.
Mas lá vou eu: cada mãe é uma, cada bebê é um, cada momento é o momento. Há mães que querem e podem; há as que querem e não podem; há as que podem e não querem, ou por não querer simplesmente ou por ter que desmamar por conta do profissional. A questão é que no caso da mãe poder e querer, meu Deus que lindo!!! Emociono toda vez que vejo uma mãe amamentando seu filho e pergunto a idade e ela: ah tem 2 anos. Que oportunidade imensa de amor, de saúde, de troca de aprendizado que ela e ele ou ela, estão tendo naquela mamada. E é saudável, porque não incentivar o que é bom, não é?
E sigo com este pensamento sempre. Respeito cada posição, eu não faço cara feia para a mãe que diz que não quer. Ponto. Se ela não quer, ponto. É um democracia. 
Fiquei chateada na época, porque se tem algo que me deixa indignada é ouvir: você não é mãe, não sabe e não deve opinar. Tem razão, mas opinei. 
Feliz 2015!

Desculpas

Ontem, para variar, acabei falando demais. Nem sempre expressar a opinião é algo agradável. Mas eu o faço mesmo assim, porque acredito no que acredito e vivo de forma clara algumas questões.
O que me entristece é que muitas pessoas me observam como se eu fosse famosa e me julgam de uma maneira muito brutal. E é fato que quase tudo que eu falo tem um embasamento muito criterioso, pesquiso, pergunto e aí falo algo.
Neste caso em específico a questão envolveu o nascimento do pequeno Ratattoulie, o baby da Sobrinha Ratattoulie. Eu há algum tempo converso com ela sobre o fato de não ir visitá-la no hospital, logo que ele nascer. Expliquei minhas razões e ela já está ciente. E apareceu no face uma mãe falando o porquê que ela não quer visita em hospital e ela falou exatamente o que eu acho. E eu acho o seguinte: hospital ou é para quem está doente e seu acompanhante ou para as mamães que estão lá para ter seus babies. eu sei que a pessoa que está doente, muito tempo no hospital quer companhia, mas neste caso de nascimento,  geralmente a mãe passa por um parto, que seja ele normal ou não, é um momento muito complicado, onde várias coisas acontecem ao mesmo tempo e ela que passou nove meses esperando este dia ou noite, de repente se vê em mais um cheio de curiosidades e tensões. E eu sempre acho que neste inicio é sempre bom ter ao seu lado somente quem for necessário para os primeiros dias, que é o marido, a mãe, a avó e só. E passa rápido, porque acaba que eles vão para casa depois de no máximo 3 ou 5 dias e aí começa a segunda jornada ainda mais difícil de adaptação. E eu geralmente, pensando no bem estar da família toda, apareço ou depois das vacinas, no caso de amigas, ou no caso de família, no fim de semana seguinte a chegada em casa. É uma questão pessoal, mas também eu andei perguntando a algumas mães que passaram por toda essa tormenta de receber muita gente em casa, tendo que dar atenção, preparar lanche, dar lembrança. Acho que este primeiro mês em específico, é de adaptação, da mãe, do bebê e da família. Não é falta de amor.É  justamente o contrário. Fui visitar um bebê no hospital uma vez e pensando bem hoje eu não repetiria a dose não. Lembro exatamente a carinha de cansada da mãe, toda aquela áurea de "eu preciso dormir". Não achei legal. 
Enfim. Acabou que eu devo ter magoado principalmente a minha irmã e peço perdão, mesmo, de coração. Não quis levantar bandeira, só quis ser cordial, só quis dar a oportunidade, como sempre faço, das pessoas se colocarem no lugar do outro e ter um pouco de carinho com este momento, até que tudo esteja mais tranquilo e aí as visitas acontecerem de forma natural. 
Mas é que não sou boa com isso, talvez por não ser mãe, por ser meio mongoloide e por não saber expressar os meus sentimentos devidamente.
Só que eu não mudo essa minha opinião e estou sim muito ansiosa e animada com a chegada do Ratattoulezinho, mas vou esperar ele começar a entender a sua saída do ventre da mãe para iniciar os amassamentos devidos e beijos e carinhos. Teremos uma vida inteira juntos e ele poderá sentir todo o meu amor e ter toda a minha ajuda que precisar.
Felicidades Mamãe e Papai Ratattoulie, e que o Pequeno Príncipe venha em seu devido tempo, com saúde e amado eternamente. 



Feliz 2015!

Eu não farei um post específico sobre como foi o ano de 2014, nem ficarei aqui agradecendo, porque vou falar uma coisa, eu tenho muitas pessoas para agradecer e o bom é que eu não espero o fim de ano para esse ato, eu faço isso ao longo do ano inteiro. 
Digo apenas que estou feliz por 2014 acabar. Demorou! Não foi um ano ruim, mas não foi um ano bom. Foi mais um ano, cheio de acontecimentos especiais, mas que eu vivi muito mais por osmose do que o esperado. Trabalhei demais e hoje estou pagando um preço alto, mas que enfim, é algo pelo qual preciso passar, não tem jeito.
Assim como este ano. Passou e graças a Deus um novo ano vem chegando, cheio de mistérios, mas real e que pede mais uma vez que sejamos atenciosos, cautelosos, sigilosos, carinhosos e principalmente, vitoriosos.
E é isso que eu desejo à cada um: vitória! Seja ela através de um trabalho, de um amor, de uma viagem, de uma caridade. Mas que seja um caminho que ainda que tortuoso seja de chegada ao final com a verdadeira sensação de que valeu muito a pena.
O meu ano de 2014 foi uma vitória. Quero vencer de novo em 2015!
E você?