Já escrachando os micos de 2014, teve mais esse momento tenso pelo face que me deixou bem triste. Eu não tenho filhos, não posso ter e mesmo assim eu leio muito sobre este tema. Acho muito interessante todo esse processo de se tornar mãe. Porque é a verdade que ninguém nasce sabendo, a coisa acontece toda de forma natural. Para umas de forma mais bacana, divertida e lúdica, para outras com dúvidas, medos e inseguranças.
A verdade é que eu eu leio muito sobre parto natural, parto cesárea, qual o melhor carrinho, usar ou não chupeta, e por aí vai. E um tema que muito me interessa dentro deste amplo universo é a amamentação tardia, ou seja, o bebê mamar o tempo que ele quiser e a mãe achar que pode amamentar e surgiu isso no face e eu compartilhei e foi o suficiente para julgamentos e até uma certa dose de desrespeito para com a minha pequena pessoa.
Mas lá vou eu: cada mãe é uma, cada bebê é um, cada momento é o momento. Há mães que querem e podem; há as que querem e não podem; há as que podem e não querem, ou por não querer simplesmente ou por ter que desmamar por conta do profissional. A questão é que no caso da mãe poder e querer, meu Deus que lindo!!! Emociono toda vez que vejo uma mãe amamentando seu filho e pergunto a idade e ela: ah tem 2 anos. Que oportunidade imensa de amor, de saúde, de troca de aprendizado que ela e ele ou ela, estão tendo naquela mamada. E é saudável, porque não incentivar o que é bom, não é?
E sigo com este pensamento sempre. Respeito cada posição, eu não faço cara feia para a mãe que diz que não quer. Ponto. Se ela não quer, ponto. É um democracia.
Fiquei chateada na época, porque se tem algo que me deixa indignada é ouvir: você não é mãe, não sabe e não deve opinar. Tem razão, mas opinei.
Feliz 2015!