segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Negue


Negue seu amor, o seu carinho

Diga que você já me esqueceu

Pise, machucando com jeitinho

Este coração que ainda é seu


Diga que meu pranto é covardia

Mas não se esqueça

Que você foi meu um dia


Diga que já não me quer

Negue que me pertenceu

Que eu mostro a boca molhada

Ainda marcada pelo beijo seu



Composição: Adelino Moreira/Enzo de Almeida Passos

Eu escutava esta música em minha infância, e imaginava desde então, quão difícil seriam os relacionamentos amorosos, quando um dia eu ficasse adulta.
Sempre imaginei que meu coração, raramente ou talvez nunca, pudesse ser preenchido por amores brutos. E claramente, sofria antecipadamente, enquanto olhava o mundo ao meu redor e recriava imagens de um passado ainda tão infantil.
Me tornei adulta e me reinventei, enquanto as idas e vindas aconteciam, e eu apenas precisava viver o dia de cada vez.
Enquanto o verdadeiro calor humano, não aquece meu ser, minha alma se encontra meditando e procurando novos rumos embaçados pelas lágrimas de meu coração extremamente maltratado pelas pedras e espinhos de minhas impuras decisões.

Leitura do mês


Recomendo Camaradas Bolsheviques...
Uma leitura que te leva a entender, o que em tese aconteceu na época do Stalinismo.
Quem morou na atmosfera russa, compreende o que a Revolução de 1917 é de fato.
Lembro nitidamente, como em 1995, eu ainda sentia a presença de Lenin, e de suas teorias e sua força.

Pendências e desilusões

Que dia! A internet da repartição tava uma titica. Quem manda fazer cagalhos de manutenção em plena segunda-feira?. E se eu tivesse algo extremamente importante?. Sorte que o chefe só voltará amanhã.
Aproveitei para ler meu livro sobre a época do glorioso Stalin e os camaradas bolshieviques; estudei portugalski e joguei paciência. E como sempre, bati altos papos animadíssimos (sic), com meu colega de repartição.
Desabafei com Amiga Make Up, sobre um lance que me incomodou ontem. Sabe uma coisa que me deixa irritada?. Pessoas que possuem carro e gostam de jogar isso em minha cara. Olha, eu não me importo em andar de bus, metrô e seja lá mais o que for. Não precisa se orgulhar porque anda por aí num possante. Estou feliz andando de um lado para o outro, seja a pé ou em transporte público. Fico muito chateada, quando as pessoas se acham mais do que outras, por qualquer motivo genérico.
Enfim, passou, vida que segue, estou cansadinha, estressadinha e mais uma vez com algumas desilusões básicas, que acontecem com qualquer ser humano lindo como eu.
Esperando ansiosa pelo convite de um casamento no Rio. Se tudo der certo eu irei e voltarei mais morena que todas as morenas do mundo. E também contando os dias para finalmente pagar as contas do mês. hahaha. Sinto um enorme alívio, quando me livro do aluguel, da internet e de todas essas pendências que me envelhecem mais 15 anos...