Estava bisbilhotando o face de uma amiga que se casou este ano. Aí em algum momento, uma amiga dela ou sei lá se era colega ou conhecida apenas, diz que ela não foi convidada para o casamento.
E quando eu estava planejando uma festa mesmo para o casamento, o meu ponto principal de desespero era esse. E se eu não chamar fulano de tal?. Aí eu começava a pensar no que àquela pessoa havia sido para mim e sempre percebi que 95% das pessoas que eu deveria convidar haviam feito parte de algum momento importante de minha vida. Só que se eu fosse convidar esse 95% de pessoas que me são realmente importantes, aí sim, eu quebraria para o resto da vida.
Mas o que eu quero observar de fato é que eu acho super deselegante a pessoa não ser convidada e depois jogar isso na cara da noiva. Porque só nós noivas sabemos como é uma tarefa dificílima a de organizar um casamento, ainda mais se o orçamento for super apertado.
Então, acho uma dica válida a de se você não for convidado, poxa, fique feliz pelos noivos, deseje sorte à eles e continue sua vida. Não fique cobrando se você não for convidado. Certamente, se a amizade for verdadeira, dá para entender porque você não foi convidado(a). Não é por falta de carinho, é por falta de grana mesmo.
E acho que isso vale para todo tipo de evento. Graças a Deus e com a experiência adquirida, eu aprendi a contornar esse tipo de situação. Se sou convidada, faço tudo para ir, participar e dar carinho aos noivos ou ao (a) aniversariante. Mas se não sou convidada, faço questão de dar atenção, carinho e desejar toda felicidade do mundo.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Divã da Kukla - o tempo no relacionamento. O tempo na vida.
O mês está acabando e minhas férias também. Segunda volto à rotina básica de acordar cedo, me arrumar, ir trabalhar, voltar, cuidar da casa, das gatas, dar aula, ir à aula e é claro, cuidar do relacionamento.
E sei que minha vida nem é tão atribulada assim. Existem mulheres que possuem um ritmo ainda mais acelerado que o meu e que pelo que eu já percebi, conseguem sobreviver muito bem. Algumas não. Perdem-se em meio à tantas tarefas e esquecem de se cuidar e de cuidar de quem está ao seu lado. E muitas vezes, tem os filhos que precisam daquela atenção dobrada.
Confesso que meu maior medo de casar, era ao pensar que não pudesse ser tudo ao mesmo tempo: esposa, namorada, secretária, professora, aluna, malhadora, cozinheira, faxineira, psicoloca, médica, mãe, filha, tia, amiga....Eu sempre assumi tudo com tanta vontade, que pensei que não fosse conseguir. E ainda é meu maior temor. Como administrar a vida, sem deixar que o cansaço me vença, ou sem perder o frescor da relação?.
E percebo, que quando a gente quer algo e isso não é sessão de auto-ajuda, a gente consegue. Não é fácil. Não é como vemos em capas de revistas de celebridade. Nós mulheres comuns não temos seguranças, babás, empregadas, um staff inteiro montado à nossa disposição. E devemos fazer compras, levar o cachorro para passear, ir à manicure, ir à casa da sogra, e tantas funções que a cabeça pode até dar um nó.
Mas aí vem Deus, com sua sabedoria e paciência com a alma humana, e nos conduz sabe-se lá como nesta caminhada desenfreada. E é um aprendizado diário. É entender quando é a hora de simplesmente desligar o motor, sentar ao lado do marido, tomar uma taça de vinho e escutar o coração um do outro. É saber o momento certo de pegar um dia só para o casal e sei lá, simplesmente fazer nada, ou fazer tudo.
Cada um encontra seu ritmo. E eu sei que mesmo o dia tendo 24 horas é possível de alguma maneira, ser tudo isso e ainda manter o amor como prioridade. Seja lá que tipo de amor cada um tenha. Não deixe jamais que sua mente acredite que não dará tempo, que não dará certo, que não. Que não.
Beijos e beijos!
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