sábado, 27 de setembro de 2008

A perda que gera verdade e fatos imperfeitos

Eu simplesmente não posso acreditar que alguém possa ser tão imperfeitamente preciososo(a).
Adoro a imperfeição alheia e todos os seus instintos não destrutivos.
Acordei com vontade contemplar o outro na sua imperfeição para assim poder me encontrar e me amar.
Me amar exatamente como eu sou, é meu maior desafio, e assim, respeitar a alma humana que comigo convive. E olha que são inumeras.
Ontem, eu tomei um café. E conversei com uma alma culta, cheia de interessantes desafios vencidos. Falamos sobre a vida, com total convicção de que tudo até aqui tem algum sentido óbvio e sincero.
E conversei comigo ao deitar. Contemplei meu lado pequeno e grande ao mesmo tempo.
E em um sábado chuvoso e frio, eu tenho a firme esperança de que o ser humano é a imperfeição que vale a pena ser decifrado e amado.


P.S: Perdi mais uma amiga.
Engraçado como a vida vai nos colocando diante de um desafio ainda mais enigmático, que é aprender que amizades, casamentos, amores e relações acabam quando não mais sentido possuam.
E se não possui sentido para ser mantido, que cada um siga seu caminho e encontre no futuro mais amigos, amores e relações para serem terminhadas sempre que necessário recomeçar.
Me sinto por um lado triste. Conviver com pessoas trazem diversos benefícios. Mas o ruim é reconhecer seus defeitos, quando na verdade o maior objetivo era que meus defeitos aparentes, fossem ajuda de crescimento. E não foi. Simplesmente fui questionada em pontos que eu nem imaginava que eram trágicos e que colocavam em dúvida a veracidade dos fatos.
Fatos que no fundo não tiveram sentido algum.
E eu terei que acreditar que pessoas ao meu redor, estão comigo por me quererem por perto. Pois ao meu lado estão todos que eu quero e amo, e respeito e desejo felicidade. Pois eu apenas desejo o bem do próximo.
Sempre!