quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Neve! Cerrado! quanta diferença!

Luiza Brunet admitiu que já fez um aborto quando tinha 17 anos. Isso ela admite obviamente pela "posição social" que ela tem, por um acaso é modelo e tem algum dinheiro e sabemos que fez isso porque além de tudo estava começando a tão maravilhosa carreira.
Agora queria ver se uma qualquer, pobre, sem dinheiro, sem estrutura psicologica, poderia falar abertamente sobre isso sem ser julgada. A sociedade é muito hipócrita.

Vem aí mais um filme comovente, que falará da vida do nosso Presidente. Já tivemos que aguentar Dois filhos de Francisco, agora lá vem mais essa!.

Choveu no Cerrado. Não tanto quanto o esperado, mas já aliviou um pouco. O tempo estava muito seco e isso prejudica uma série de atividades, porque o corpo fica mole, preguiçoso e ficamos a beira de ataque de nervos. Eu pelo menos fico muito mal nesse período, porque fico todo tempo bebendo água, indo ao banheiro, as horas não passam, fico de mau humor por conta da garganta e nariz secos, a pele fica irritada tamanha a secura e assim vai. Mais a falta de ar, a cabeça doendo, a caminhada da parada para o trabalho parece que é feita em 24 horas, sendo que o percursso é de 10 minutos.
Por isso sinto falta do frio, da neve, do ar mais leve!.
Por falar nisso estava mais uma vez lembrando de algum acontecimento que vivi em Moscou e me lembrei da primeira vez que vi a neve. Estavámos em Moscou há 2 dias e com um casal de amigos saímos para comprar casacos e botas. Ainda não havia nevado e a população já começava a se preocupar, porque isso é sinal de que o frio será muito intenso. A neve deveria começar a cair em final de outubro e estavámos no dia 3 de novembro e eles já estavam se descabelando. Lembro que nesse dia vi pela primeira vez um termômetro marcar uma temperatura abaixo de 0 grau e eu estva impressionada ainda dentro de casa. Ao sair obviamente, depois de dois dias dormindo por conta do fuso horário, levei um baita susto. Fomos ao mercado (não havia um shopping decente quando cheguei lá!) e antes de entrarmos vi um alvoroço: era a neve caindo. Eu olhei para o céu e notei gotas brancas caíndo e começei a querer pegá-las em minhas mãos, mas elas me escapavam. Eu começei a chorar, porque nunca em minha vida eu imaginaria ver algo tão lindo, tão emocionante.
Depois de 4 anos lá, ver neve era tão natural quanto escovar os dentes. Eu passava o verão inteiro reclamando do calor e sonhava com a neve, com a patinação. Acho inverno chique e elegante.
Saudades de ver tudo branquinho. Saudades de patinar, de tomar sorvete na Praça Vermelha, fazer boneco de neve e ver aquilo que é sem dúvida um dos maiores espetáculos que eu já vi em minha vida.
Lindo!. Neve!