sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Por que insistes em me presentear com beijos imaginários?.
Suas mãos cultivam meus cabelos de sonhos interrompidos por falsas promessas.
Eu não quero mais seu aconchêgo alterado por doses de drogas ministradas enquanto de mim estás longe.
Você vê a neve, mas não acredita nas palavras que te disse anos à fio. Eu te amo, eu te amava, eu te amarei. O verbo se confunde, eu estremeço.
Minhas entranhas suspiram, mas não me alivio nem mesmo com o copo de cerveja preta mexicana.
Converso com alguém, como um pão de queijo, assito à novela. Promessas de uma vida comum.
Eu não quero o comum, quero brilhos, estrelas, tapetes vermelhos. Salto agulha, it´s raining man.
Ora, o carnaval se aproxima, pularei, soltarei fogos, sonharei com máscaras e beijos salpicados de alfazêma.
Por acaso alguém poderia me dar uma carona?. Preciso voar.