segunda-feira, 3 de junho de 2019

Que se dane a sorte de um amor tranquilo.

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Pauta importante e no qual pensei muito estes dias, principalmente depois que me foi comentado que minha última tentativa de relacionamento que durou 15 dias, já está em outro relacionamento. Ainda tive que ouvir uma piada horrível: "o cara nem esperou o corpo esfriar em"?
Machuca né? Mas hoje eu me sinto relativamente tranquila com relação à isso e tenho me mantido em um equilíbrio relacionado ao fato de que não adianta, eu não sou namorável. 
Nem sei se existe esta palavra, mas diante de tudo que vivi em termos coração bandido, de tudo que já ouvi e vivi desde 2016, eu aprendi que algumas pessoas são ótimas nisso. Eu não. E felizmente, porque eu não desejo o mal à ninguém, mais da metade de meus boys ao terminarem comigo se arranjaram na vida, seja namorando ou casando.
Antes isso até me incomodava, eu não entendia onde eu errava tanto. Mas aí eu entendi finalmente, e decidi que eu tenho uma opção diante disso tudo: seguir sozinha. 
E é claro que rola internamente algo do tipo: ah mas fulano é bonzinho, eu bem que poderia dar uma chance pra ele né? Não mais. Não posso mais fazer isso comigo. Não posso mais me relacionar com alguém por carência ou por dinheiro. Se bem que eu nunca consegui me relacionar com ninguém por dinheiro, e até tenho raiva às vezes. Mas é uma questão moral. E eu tenho levado isso muito à sério desde o dia 21 de abril. 
Primeiro não mais me relacionar com ninguém comprometido, mesmo que seja um namoro de 15 dias. Não caio mais no papo de que estou me separando, minha vida sexual é uma bosta, não transo há x anos luz. Foda-se.
Segundo, preciso de estrutura emocional e eu quebrei esse regra duas vezes. Então se eu estiver demente, eu me relaciono com pessoas que usam drogas ou estão se tratando. Em condições normais eu não vou mais aceitar. Foi uma furada que vivi e que hoje eu não tenho estrutura alguma para enfrentar. Foda-se. 
Terceiro, tem que ter o mínimo de afinidade. Eu cansei muito de gente que não dança, por exemplo. Não precisa ser um Carlinhos de Jesus, até porque eu danço de forma bem tranquila, mas é muito chato o cara não dançar. Porque no final terei que ouvir que uso a dança para provocar os homens e sério, não dá. E tem várias outras questões. Já tive gente criticando meu trabalho com casamentos, meu cabelo, meu cheiro. Não ter química é algo que não dá mais e não é só na cama. Se o cara não for admirável e eu não for admirável para a pessoa, foda-se. 
Quarto, não quero mais uma pessoa ansiosa. Porque não tem nada pior do que ouvir que se precipitou e ainda jogar a culpa em mim. Depois ainda dizer que se arrependeu. Por favor, já aviso logo que não sou boneca inflável para teste não. Eu sou uma pessoa imperfeita, que está na vida para ser feliz. Sou intensa e não deixarei de ser e sei lidar com isso, se tu não sabe, por favor, foda-se.  
Tem alguém que se encaixe comigo? Não. E eu não quero mais testar. Ou eu vivo um grande amor, porque de passagem não aceito mais. Me usar, conhecer meu mundo, me falar coisas lindas, planejar, conhecer minha família... e depois usar o argumento de que se arrependeu, que eu sou pesada espiritualmente, que meus chacras são desorganizados, que eu preciso me tratar, que eu sou feia, vulgar e etc e.. aparecer com outra (tenho casos de no outro dia ao suposto fim), pelo amor de Deus, NÃO! Sério. Se existir a mínima chance de que uma outra pessoa seja anos luz melhor do que eu e você esteja dividido, não se divida, fique com a outra pessoa. Para depois não me dizer que ela é melhor do que eu. Não precisa, eu já sei disso, foda-se. 
E eu me comprometo a não me fazer presente em sua vida se eu não sentir nada. A reciprocidade tem que funcionar também quando não se quer nada. 
Não queira estar em minha vida, se eu não quiser estar na sua e não me trate como descarte se não houver o mínimo de interesse em minha pessoa. Eu já sofri o bastante e eu quero a sorte, não de um amor tranquilo, apenas de uma vida tranquila. 

Feliz dia dos namorados para você.