quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Preparo a roupa branca.
Sapatilha verde.
Champagne.
Fim de ano, novo ano.
Tudo velho, vida nova.
Paz.
Sal grosso e arruda.
Pessoas especiais que não estarão comigo, ou estarão.
A praia imaginária, ondas que vem e vão, uvas, sorte.
Caminho, penso e reflito. A noite mal dormida. A última noite do ano, pernilongos, saudades, solidão.
O que acontecerá amanhã?.
Ressaca, medo, angustia e mais solidão.
eu recrio e reinvento.
Quero uma luz, branca. Neons. Confetes. beijos e abraços.
Caminho, reflito e rodo na pista de dança, fantasiada. Exalo flores do campo. Inspiro o futuro.
Transmito a paz. À você e à mim.
Feliz 2009!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Gostaria de entender, por quê você ainda habita a minha mente.
Ainda sinto seu beijo, suas palavras, sua voz aconchegante, suas mãos protetoras.
Fico deprimente amando um fantasma. Fico obsessiva, vulnerável, amarga.
Sonhos de valsa, por favor adoçem minha vida!
Um copo cheio de vodka. Preciso afogar esse amor que não me deixa seguir consciente em minha linhagem de enfermidades, insanidades e cancêres afugentados em minha sangrenta luta interior.
Ah! se 2009 me desse um novo sentido de amar. Que seja mais carnal, mais livre, que me faça voar sem querer voltar.
Não quero correntes, cartas de amor, nem cartões, nem flores.
Amiga compra cama nova. Pronto meu novo habitat!
Penúltimo dia do ano. Dobraram o trabalho, documentos que precisam chegar até amanhã; demissão, stress, internet que não funciona.
Dizem que sou muito reclamona e briguenta, mas me convenço a cada dia, que eu sou justa em meu modo de trabalhar e por isso acabo falando mais que o necessário.
Essa minha luta pelas causas alheias me faz lembrar a primeira vez que li algo sobre um líder. Li a biográfia de Lênin, o cara russo que revolucionou a história mundial. O admiro e chego a imaginar que eu mudei muito após a leitura sobre sua vida. O que mais gosto é o fato de que ele não foi admitido na faculdade e decidiu estudar Direito sozinho, aparecendo lá apenas para fazer os exames finais.
Desde então me imagino liderando, sendo dona de um jornal, dizendo o que deve ser feito, mas acima de tudo fazendo tudo com cidadania na veia e com justiça social.
Falo isso, por estar triste com o governo de minha cidade. Brasília é linda e eu a amo, mas me dá raiva ver tudo o que rola por aí. Por exemplo: o metrô está em greve. A gente acorda cedo, na correria, se arruma, e talz e dá de cara no portão.
Eu entendo que é direito do cidadão trabalhador fazer isso, mas eu vejo como uma forma de desrespeito com uma população que depende de transporte o dia inteiro. E infelizmente essa atitude não mudará muita coisa, pois é fato que nosso governador está mais peocupado em trazer a Copa para Brasília do que com qualquer outra coisa que possa acontecer.
Eu fico mesmo muito chateada. Porque para que a cidadania aconteça de fato, precisamos de pessoas engajadas e conscientes de suas responsabilidades.
Lenin dizia isso. Ele acreditava na revolução da união. Várias pessoas lutando de forma respeitosa pelo bem comum. Não sou à favor ou contra das atitudes reais dele, mas a idéia me agrada e muito.
E é isso que eu mais desejo no próximo ano: que nós como cidadãos, façamos a nossa parte, de maneira construtiva. Respeitar ao próximo não deveria ser apenas um conceito biblíco. Isso devería fazer parte do DNA. Cuidar de sua cidade, com atitudes simples. Ajudar à pessoa que nós escolhemos como governante a perceber o que realmente precisamos.
Claro que fatalmente isso acontecerá aos poucos, pois é questão de cultura ser quem somos, mas eu acredito no brasileiro de uma forma geral, acredito que podemos oferecer algo mais lindas noites de carnaval.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Dizem que sente solidão quem não é amigo de si mesmo.
Mas por que quando eu me abraço,
o vazio continua?

Roubado de um blog chamado Carambolas Azuis.

Conclusão: abafa o caso!
Perco tempo.
A rotina me sufoca.
Papéis, telefone que toca.
A minha mente não me pertence.
Estou frenética.
Reflito, planejo, crio e recrio.
Pinto um quadro em preto e branco.
Escrevo textos, escondo as fotos. Abandono o passado.
Pessoas que vem e que passam.
Perdida.
O corpo pede uma noção de prazer.
Destilo meu veneno, dou uma esmola.
Durmo.
Tudo poderá mudar. Talvez não.
Pelo sim e pelo não, vou ao salão. Gasto. Como. Choro.
As lágrimas.
O drink de morango amarga em minha boca.
A solidão está de volta, o ano novo também.
A lembrança de seu beijo eu perdi, enquanto tentava escutar a música na pista de dança.
Luzes, fumaça, mãos que pairam no ar. Em camêra lenta, imagino um mundo inexistente. A boate lotada, não enche meu coração de alegria.
Acordo no outro dia, me sinto tão vazia quanto na noite passada.
Você vai embora, nem chegou ainda, nem tentou me fazer feliz por um instante sequer.
Bebo um gole de café. Cigarros não fumados.
Sapatilha verde jogada pela casa, roupas que não foram retiradas. Almofadas escondem a minha cara amassada e envenrgonhada.
Quero encontrar um refúgio de minha insanidade. Abraços que nunca chegam, desejos que nunca se realizam.
A paz utópica, sem noção, irreal.
A loucura de minha vaga mente, de minha infância mal resolvida.
O ano que reinicia. A fita cassete ainda está lá. Nada de novo, moderno.
Sou antiga, careta, mau amada.
Amigos que vão embora em um piscar de olhos.
A culpa.
Eterna.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Deu tudo certo no Natal!
Presentes recebidos, presentes dados, a ceia, dança, e muito sono no dia seguinte. Adorei, morguei, chorei, curti e agora indo para casa mofar até não pode mais!
Agora é esperar o reveillon, 2009, champagne, e uma nova vida com a rotina de sempre!
Beijo e um ótimo feriado!
Amo vocês leitores lindos!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Poxa, quase me esqueci de comentar.
Natal é tempo de Rei Roberto Carlos e suas músicas inéditas, com convidados inéditos e com a juventude que só ele tem para oferecer. Ah e o romantismo?. Os globais se esbaldam, bebem de graça, aparecem na revista e posam de bons funcinários.
Ah como detesto so especiais de fim de ano. Xuxa, Didi, Zorra Total, Fantástico, Video Show. E agora a Record na briga pela audiência, anda fazendo certas imitações grotescas.
É por isso que irei dançar forró 3 dias seguidos. Não aguento fim de ano e suas rotinas imaginadas já em janeiro.
Oh saco!
Se eu acreditasse em Papai Noel.
Se eu pudesse vê-lo entrar pela janela.
Se eu acordasse com ele colocando um monte de caixas de presente em minha árvore de natal.
Se eu pudesse tocar em sua barba, abracá-lo, e fazer mais pedidos para o ano que vem.

Escrevi minha cartinha. Fiz pedidos. Coloquei no correio.

Tomara que meu sapatinho na janela fique repleto de amor.
O texto nº 790 caiu bem no dia 24/12.
Último dia para as compras e gastos, para os enfeites. Dia de passar horas ao fogão, assando, cortando, confeitando. É dia de tumulto, stress, e até mesmo brigas em lojas pelo presente que faltava, pela grana que falta, pela viagem que não deu certo.
É um dia tão cheio e tumultuado, que poucas pessoas realmente aproveitam a data de fato.
Eu tento manter a calma. Para mim, um dia natural, estou no trabalho e aqui a correria anda a mesma da semana inteira.
Mas estou contente. Consegui comprar os presentes à tempo, gastei pouco. Comprei exatamente o que queria para mim e para as pessoas especiais. Não que as que nada receberão, não signifiquem algo, apenas a grana é curta, infelizmente.
Mas internamente, sinto que tudo valeu a pena.
2008 acabou.
E espero 2009 com um ar de desconfiança, de medo, mistério, uma certa angústia. Sempre é tempo de recomeçar, renovar, iniciar, reiniciar, pausar, refletir. Queria ser mais feliz no ano que vem. Queria ver mais pessoas se sentindo feliz, amada, rica, saudável, apaixonada. Quero ver mais sorrisos, mais festas, mais conquistas, mais dnheiro no bolso, beijo na boca.
Ah se todos pudessem realmente aproveitar o sentimento natalino. E que pudesse ser simplesmente exatamente àquilo que deseja e realizar tudo o que deseja e nossa, como eu quero ver minha família mais linda!
E os agradecimentos: formatura, emprego novo, superação da anorexia, vários cortes de cabelos, várias cores, novos amigos, fim de paixões inutéis, viagem para Caldas, casa nova. O que não era para ser não foi, e o que aconteceu me fez uma pessoa melhor, ou que tenta melhorar. Agradei à poucos, mas muitos me fizeram felizes. Ganhei vários amigos lindos e carinhosos, perdi várias amizades importantes. Recomecei.
Recomeçarei amanhã e no ano novo e em todos os dias de 2009!
Aos que comigo estão: um beijo bem carinhoso. Aos meus alunos de espanhol; amigas da faculdade, amigos antigos, do trabalho, os que virão. Sintam-se todos beijados.
Aos meus familiares, um muito obrigada, por me deixar seguir.
Ah.............

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Bem como falei ontem, fui ao shopping com a minha amiga, a que vejo quase todos os dias de minha vida (precisamos mesmo de um namorado urgente).
Resolvemos tomar um café no Mac´Donalds. Ela fez o pedido dela e sacou uma nota de 50contos de réis para pagar. A moça, educada como ela era, responde que não tem troco. Minha amiga argumenta, como não ter troco e ela responde que não é problema dela.
Se não é problema dela que é a caixa do estabelecimento, de quem seria a culpa?.
Fiz um pedido tentando diminuir o troco, mas ela continuava insistindo no fato de não ter dinheiro.
Eu com uma dor de cabeça daquelas. O pedido demorou séculos, e eu entalada com o remédio, pois inteligentemente resolvi tomá-lo sem água.
Mas a minha amiga falou uma coisa interessante. A teoria dela é que esse pessoal trabalha por necessidade. Então obviamente, eles trabalham com um humor instável, com incapacidade de tratamento adequado ao cliente. Eu fico muito estressada com esse tipo de gente, que acha que está fazendo favor. E a gente pagando por algo caro.
Mas estresses à parte, foi para variar um momento agradável.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Para variar as minhas tardes, irei ao shopping.
Mas não irei ao shopping perder tempo, irei tomar café.
E não irei acompanhada de um Zé ninguém. Terei a mais bela das companhias.
Beijos!
Aproveitando o dia de pedidos, aceito sugestões imediatas para a virada do ano.
A sugestão do momento é:
A onde poderei encontrar um homem bonito, inteligente, com alguns reais no bolso, que não tenha filhos, nem namorada e afins e que ainda saiba dançar?.
Ah bem, o objetivo é entrar o novo ano com um pouco mais de agitação né?
Passar a virada do ano, pulando, alegre, sendo mais feliz do que já sou.

Sugestões até o dia 29/12, pois precisarei promover um encontro para conhecer um pouquinho a pessoa antes do dia 31.
Preciso de sugestões urgente:

Como fazer a eliminação de uma pessoa que atrasa a folha de ponto e o salário por puro capricho?.
E que te chama de mentirosa, por puro capricho.
E que te desafia, afirmando que está cheio da grana, quando sabemos que não tem a onde cair morto e que o Natal será com latas de sardinha, pois o salário não sairá até o dia 24.??
em em em?
Por favor, aceito as dicas até o dia 24 pela manhã.
Preciso de algo que não deixe pistas. 2009 será mara!.

Obrigada!
Domingão, chuva e mais chuva. Oh saco!
Acordo cedo, preguiça, dor de cabeça, fome e etç.
Lá vou, fazer concurso, oh saco de novo!
Chego lá, mais chuva na cabeça, desorganização, tumulto. Sento, espero e entra uma qualquer na sala e diz:
- Nenhum item de chapelaria pode ser usado no decorrer do concurso.
Aponta para mim e manda eu tirar um tiara. Argumentei, pois não haveria como ter nada interligado ali para passagem de informação.
Bem, ela vira e diz que estou tumultuando o esquema.
Eu, lá sentadinha, na minha, nem falei com ninguém, sou incomodada.
O que eu fiz, ignorei, afinal de contas de que valeria ficar brigando com uma pessoa que eu nem sabia o nome. Até me deu vontade de ir até o fim com a história, mas não iria fazer com que a dor de cabeça aumentasse.
De volta para casa pensei: como existem pessoas capazes de tentar estragar ainda mais uma tarde feia, com nuvens cinzas e enxaqueca infinita.
Ao chegar e deitar em minhas quentes cobertas, tudo que eu queria é que o mundo parasse de conspirar contra a minha felicidade!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Por que insistes em me presentear com beijos imaginários?.
Suas mãos cultivam meus cabelos de sonhos interrompidos por falsas promessas.
Eu não quero mais seu aconchêgo alterado por doses de drogas ministradas enquanto de mim estás longe.
Você vê a neve, mas não acredita nas palavras que te disse anos à fio. Eu te amo, eu te amava, eu te amarei. O verbo se confunde, eu estremeço.
Minhas entranhas suspiram, mas não me alivio nem mesmo com o copo de cerveja preta mexicana.
Converso com alguém, como um pão de queijo, assito à novela. Promessas de uma vida comum.
Eu não quero o comum, quero brilhos, estrelas, tapetes vermelhos. Salto agulha, it´s raining man.
Ora, o carnaval se aproxima, pularei, soltarei fogos, sonharei com máscaras e beijos salpicados de alfazêma.
Por acaso alguém poderia me dar uma carona?. Preciso voar.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Passeio pelas ruas da capital.
Chove, faz frio, estou cansada e com fome.
Tento olhar tudo naturalmente, mas acho tão chato, repetido, sem sentido.
Compro algo, gastar pode reanimar a minha alma com ares de fim de ano estragado.
O corpo pede um chocolate quente, me abstraio com o vento no rosto.
Pessoas, humanas ou não, passam ao meu lado. Não sinto confiança. Solitária.
Chego em casa. A cama me espera, o urso branco que ganhei em algum momento, me faz companhia. Não é suficiente.
Acordo, preguiça total. A rotina, que me prende, que me sufoca. Não recebo nada em troca. Lágrimas, gritos, sofrimentos imaginados a cada porta que se abre lentamente.
Fecho a janela. Leio cartas, postais. A revista de anos atrás. E as fotos de infância, tudo passou e eu nem percebi.
Ando às voltas com um futuro. Ah, aliás prefiro nem pensar no fato de que provavelmente farei aniversário. E que várias tentativas serão frustradas e que vários amores virão. Ou não.
Aqueço o leite, de pijamas ainda, descanso a mente, divagueio em beijos da noite passada, imaginários obviamente. Não tenho me sentido à vontade, correntes nos pés, cinto de castidade, algemas.
Não quero nada.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O tempo não colabora. Me estresso, fico furiosa.
A chuva insistente. Meias e sapatos molhados. O vestido despedaçado.
O guarda-chuva quebra, você não aparece.
O copo de whisky vazio, o cheiro da noite passada, cigarros.
A televisão permanece ligada. A cozinha com seus restos de comida.
Até quando a bagunça interna reinará em nossas almas?
Estarei disposta a cumprir minha parte no acordo?
O dinheiro, a recompensa. Não venho pedir esmola.
Desapareço.
Não me procure em corpos disfarçados em maquigens de miss.
Não estarei dançando na pista de sua boate preferida. E nunca me verás em olhos coloridos pela ressaca de madrugadas infinitas.
Você perdeu a oportunidade. Contenha-se. Contente-se com desabores de amores mal feitos. Pinte a sua vida com as cores desejadas. Mas não guarde o meu quadro preferido em sua casa.
Doe-o, faça caridade as custas do seu próprio veneno, escondido nas entrelinhas das histórias em quadrinho, projetadas no cinema mudo de sua alma. O mundo que contemplas, não divida com ninguém. Crie suas novelas pitorescas, mas jamais me coloque como seu personagem principal.
Chega de monológos.
O teatro abre as suas cortinas. Seja seu espetáculo.
8 meses.
Quase uma gestação.
Você se foi. Sem deixar beijo, obrigado.
Da noite para o dia, a cama vazia e o coração arrebentado.
Sua mão, seu cheiro, o lençol desarrumado.
O conforto de seus braços. Sinto tanta falta.
Para mim, o tempo párou naquela tarde de segunda-feira. Ao ler as linhas da despedida, me desesperei.
Ainda leio cada trecho. Ainda sinto sua presença em minha pele, descamada, seca, sem vida.
Assim me sinto há exatos 8 meses, sem vida, sem esperança de amores brutos e sinceros.
Me desespero em cada segundo. A idade que avança, as rugas aparecem lentamente. Esqueço coisas elementares. Mas não esqueço você e seu sorriso, e sua voz.
E quando penso que de de ti me libertei, fotos e fatos ressurgem na escuridão de meu quarto, de meu travesseiro, de minha alma na lama nua. De ti me lembro diariamente, por ti me apaixono eternamente.
Nem sei se é exatamente amor. Talvez não aceitei o fim. Ou finjo que aceitei para acreditar que almas são piedosas.
Mentira. Não aceito o fim.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O dia que termina.
Sala fria, papéis soltos, desarrumados, me mostram a importância que tenho, ou não.
O telefone que não pára de tocar, documentos que entram e saem, cópias, cafés.
Como algo, a hora não passa. Cansei do computador, o telefone volta a tocar, selos para colar.
O chefe, ou os chefes, pedem, mandam,agradecem?
Dias e rotinas que nem sempre acabam no fim do dia. O telefone continua tocando em minha mente enquanto vejo a TV.
Chuva, chuva e chuva.
Trabalho em dobro, metrô lotado.
Preguiça, carência.
Nostalgias.
A Rússia que não me sai da cabeça, ou é a minha cabeça que não saiu de lá. Ou o coração?
Saudades de outros tempos. Argentina, Londres, Lilia, russo, neve, Big Ben.
Saudades de amigos da infância, Guará, bolinha de gude, pipas, pique e pega.
A vida que passa, que pede, que implica, que define. Sonhos que vem e vão, mudam de direção. Pessoas que aparecem, que mexem, que apaixonam e desapaixonam. Que me amam e desamam. Amizades à força, espontâneas.
O ano que inicia em exatos 16 dias.
Algo mudará.Prefiro me apegar à idéias, a fatos que passaram. Digo não há certos motivos definidos para o futuro.
Leio meu jornal e ascendo um incenso. Toalhas natalinas. O gato que se foi.
A cama vazia, a companhia do silêncio.
Atmosfera macabra, é um sonho apenas. Delírios fabricados.
A insensível arte da solidão procriada, proclamada e adulterada pelo constante medo do abandono.
Sirva-me uma coca-cola por favor!
Não quero morrer de sede!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Minha amiga está precisando de emprego e bem se alguém puder ajudar com alguma dica, ela estuda direito, está no terceiro semestre e tem 19 anos.

Aqui no trabalho acabou a luz por 30 minutos. Se fosse um serviço descente teriam nos mandado para casa. Mas em nosso caso esperamos firmes e felizes, com uma puta vontade de trabalhar.

Daqui a pouco vai rolar um mini-confraternização com meus lindos alunos e ah fico triste por um motivos simples: ficar longe deles doi. Acostumei cara, e é algo sem noção. Para não perder o ritmo, ajudarei a filha de uma colega nas férias com aulas de inglês, ela está pendurada em 4 matérias. Esse lance de dar aula vicia, já me alertavam meus amigos.

O mesmo não aconteceu com a profissão de vendedora. Me disseram que em vendas, ou você ama ou você odeia. Depois de 4 anos longe da loja, eu não sinto falta alguma. Horas sem comer. De 10 da manhã as 22h00. Almoçando em pé, demorando a ir ao banheiro, gerente apurrinhando, metas e metas. Em época de natal saía as 23 e 30 e chegava em casa ,meia-noite. Morta. Para tirar férias, foi um parto. Eles sabiam que eu voltaria lerda e não mais uma super vendedora. Comecei a faculdade, o que me fez desanimar ainda mais.
Não me arrependo da troca do emprego fixo pelo estágio. Se eu não tivesse recebido essa oportunidade, provavelmente estaria lá vendendo, sofrendo e sendo humilhada para dar grana ao dono do estabelecimento. Foi sim uma enorme fonte de conhecimento e crescimento. Mas hoje apesar de tudo que passei para me formar, foi a melhor coisa de minha vida.
E posso mais. Pouco a pouco.

Firme em 2009!

Nem vou bater a minha meta de 1000 textos em 2008. Que pena!
Mas eu acho que melhorei em relação à 2007, escrevi mais poéticamente, crônicas mais bem elaboradas. Escrevi muita bobagem também, faz parte. Critiquei várias pessoas, escrevi sobre o fim de vários namoros, elogiei também, escrevi sobre perdas e sobre as maravilhosas aulas de espanhol.
Posso melhorar. Disso eu tenho certeza. Assim como em tudo. Mas me sinto menos estressada com as críticas e com as piadinhas em relação ao blog. Hoje eu apago menos textos. Deixo mais as coisas como estão. Porque eu sei que as pessoas que lêem meu blog são pessoas que acreditam em mim. Tem aquelas que dizem que eu escrevo muito errado, mas tenho tentado evoluir meu português.
Então ano que vem espero melhorar, amo escrever. E escrevo por mim, como forma de desabafo, descanso. Quero dividir minha vida!. Quero aprender com o próximo. O blog me fez perceber que eu preciso urgente de um computador para escrever meu livro, ou meus livros.
Obrigada Lu (mora em Barcelona), por ler meu blog como forma de manter atualizada as informações sobre a terrinha.
Obrigada Erika e Naty por deixarem recadinhos lindos.
Obrigada Sabrininha por afirmar que preciso melhorar 1001% meu português.

E obrigada a cada leitor que porventura entrou. Pode até não ter gostado do que leu. Não tem problema. A Bolshaia continua firme. E o blog também!
Beijo grande!
Eita o Natal está chegando e eu já torrei todas as minhas granas comprando coisas básicas, como uma blusa que eu fiz questão de queimar, sapato que aperta o pé e comida. Comprei alguns presentinhos e fiquei lisa. Mas é natal né?. Fazer o quê?. A gente quer aparecer, mostrar que o ano foi produtivo, que o 13º foi muito importante e que 2009 pode entrar falido, mas com pose.
Cansei já desse ano. Mas não me sinto tão animada para o próximo. Estou feliz por um bocado de acontecimentos, mas me sinto tão cansada, que nem ligo para a virada do ano e suas consequências. Em todo caso, passarei o reveillon de branco, colocarei um aplique de estrela na blusa queimada, usarei meu sapato novo que aperta meu calcanhar, mas entrarei com segurança em mim.
As árvores de natal brilham, guirlandas, bolinhas coloridas.

O ano termina com fato muito interessantes. Mas ando de saco cheio com esse show da Madonna. Brasileiro tem mania de idolatrar. E aí para todos os lugares que você olha, tudo que você lê ou assite na TV é relacionado ao ídolo do momento, que nesse caso é a poderosa e saradona cinquentona Madonna. Ok, eu gosto dela, mas poxa não corrompam nosso cérebro com fãs que ficam semanas na porta do estádio, que tatuam a pele, que sei lá, imitam um ser tão absolutamente normal. Por sorte, ela não vive aqui. ELa irá embora logo depois aos shows.

E a morte do ex-marido da Suzana Vieira, é outro assunto que já deu. O cara morreu de overdose de cocaína. Ela continuará na vida mansa, a namoradinha dele já colou em um outro bombadinho genérico. E aí a televisão fica endeusando um ex-PM, que obviamente aproveitou tudo o que pode da carência e tapadice da velhota para alcançar uma certa fama. Pena ele não ter usado a cabeça de verdade e ter aproveitado essa chance para se fazer na vida. Teria juntado altas granas, para fazer nada, só posando de marido. Olha que vida bacana. Preferiu se acomodar em um apart-hotel com uma garotinha e usar tanta cocaína que putz, morreu. E agora o melhor de tudo é descobrir qual PM forneceu a cocaína para ele. Enfim, agora é esperar para ver quem será a nova paixonite de Suzaninha. Como diz uma colega blogueira: ô saco viu?.
Povo sem futuro!
Alguém viu na TV o sapato que quase acertou o pobre Bush. Que pena ele nessas hora ser esperto. Se tivesse acertado, pa! delícia ver a cena.
Ah e o Ronaldo no Corínthias. Pelo amor de Deus!. Eu esperava mais. Ah mas se tratando de futebol.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um frio bate em minha pele.
Escuto sua voz.
Meu quarto escuro reflete uma alma sedenta.
Reflexões que assolam.
Me desespero.
Quero.
A vida.
O beijo.
Sento no beco escuro de pensamento descordenados.
O suor do pesadelo da noite passada ainda molha meu corpo internamente. Pois ainda tenho medo, de que o pesadelo do desamor apareça novamente.
Perco-me em meus próprio labirintos. Inconstante, perfeccionista, mas não perfeita.
Distribuidora de sorrisos, sem motivos afins.
Contadora de histórias. Sandálias na mão, champagne na taça, música anos 80 ao fundo, beijo sem sentido.
Semana que gira, gira, enlouquece. Que dia será hoje meu Deus?!!
Estarás preparando o terreno da minha felicidade e de meu triunfo celestial?
Estarão todos rindo de minha insanidade e lealdade disfarçada, por uma vida que me critica e me faz uma mistura inconciente.
Inconsequências não me assustam, mas tenho medo do não beijo por completo, do amor por compaixão. Do desespero da falta de um café no fim da tarde.
E o seu corpo?, finalmente estará presente quando a chuva resolver cair de verdade. Quando eu precisar de um abraço de urso no fim do dia, e de massagens com óleos, de risadas na madrugada, leituras comuns, bagunça pela casa.
Venha pá! Faça o que puder. Mas não me deixa enlouquecer em textos desafinados. Ou em músicas sem letra. Ou em desespero.
Enquanto dançava,
Imaginava, a onde poderás estar agora.
Pensarás em mim?.
Sentirás meu cheiro de lavanda infantil?
Comerás a minha fruta preferida, apenas para sentir meu gosto?.
E os abraços? Eles estarão envolvendo seu corpo?
Você se sente beijado por mim?.
Penso em você todos os dias de minha vida.
Penso no que poderia ter sido, no que poderá ser.
Estás tão próximo, mas não consigo te sentir.
Estarás longe?
E eu iludida?.
Estarei obcecada?.
Não.
O fato é simples.
Desconxões de uma alma com um corpo e com uma mente cheios de energia. Acúmulo de vontades, sonhos, desejos, intensos.
Intensidade. Essa é a minha palavra.
Intensidade.
Desejo.
"O forró daqui é melhor que o seu".

Defino a noite de ontem como eletrizante e determinante.
Dancei muito, sorri muito, amei muito. Porque tudo na vida tem que ser feito com amor, então cada passo era dado com uma intensidade, com uma vontade de ser feliz tão grande, que não havia quem não percebesse o que eu estava fazendo naquele lugar.
É assim que vivo a vida. Momentos felizes. Planos me escandalizam, sonhos me deixam irritada. Acontecem as coisas, vivo-as, bem ou mal, não sei, apenas vivo o que deve ser vivido. Ainda me sinto em dados momentos uma surtada. As opinão divergem. Meu estado de espírito também.
Enquanto dançava, imaginava quantas pessoas vazias estavam lá e quantas outras tantas eram cheias de coisa boníssimas. Em qual dos grupos eu estava?
Prefiro acrescentar a paz e a onde eu estava me sentia plenamente em paz.
O sono da manhã me fez atravessar dificilmente o longo caminho que ainda tenho até as 18 horas. Ainda não almoçei e minha cabeça começa a reclamar.
Ainda estou com muito sono, mas o mineiro que me chamou para dançar ontem não me sai da cabeça.

Uma linda tarde!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Passei no supermercado para comprar produtos de limpeza.
Na volta caía uma chuva danada. Em um dado momento do caminho, vejo um casal brigando. Uma briga que há tempos eu não via, com ameaças, lágrimas, gritos.
Continuei meu caminho. Resolvi mais para frente párar um pouco para ver se diminuía a chuva. O rapaz passa por mim sozinho. Alguns minutos depois vem a mulher, com uma cara de quem tinha levado uns sopapos. Mais para frente os dois se reencontram, ela começa a berrar, ele a chama de louca e a briga recomeça.
E eu fui pensando: será que todo esse "amor" vale a pena?. Um amor que machuca, que fere, que faz doer.
Estar junto deve ser algo prazeroso. Deve ser uma troca de sentimentos verdadeiros, sinceros. A escolha de viver um romance deve ser feita a partir das coisas legais. Sei que toda relação tem seus desgastes, brigas, desentendimentos. Mas quando isso passa a ser constante e cruel, é hora de rever conceitos.
antes de mais nada, eu aprendi que o amor pelo seu corpo e pela sua alma, pela sua profissão e pelas suas escolha é muito mais importante do que qualquer amor carnal. O amor que recebemos é uma conquista que vem acompanhada de vários outros fatores e que juntos moldam a relação.
Cansei de ver casais juntos sem um motivo aparente. Por comodismo, por preguiça, por falta de opção, por acreditar não ter capacidade de encontrar uma relação melhor.
Eu para chegar a onde cheguei, já tive inumeras relação pautadas em algo que não entendia de fato. Já chorei, briguei, entrei em crise, bati porta, ciúmes e tantas outras coisinhas que estragaram uma paixão que de repente teria tudo apra dar certo. Mas a imaturidade vai levando a gente a entender que cada coisa em seu tempo, e cada relação tem sua peculiaridade.
Mas me corta o coração ver cenas como as que eu vi ontem. O desespero, o choro infantil, o pedido de " me ame", sem entender que aquele amor não queria ser dividio. Os dois tinham cara de cansados, de desgastados.
Não me vejo sofrendo assim mais por ninguém.
Você quer me fazer companhia em um dia de chuva?
Chocolate quente, cobertores, meias, cafunés.......
Abraços intermináveis.
Beijos sem fim.
Sinto meu corpo vagando por aí.
Não há aconchêgo.
Não há carinhos.
A alma pede uma companhia.
Pois a chuva cai lá fora.
Estou há alguns dias sem postar nada, porque simplesmente não existe tempo para isso.
Uma das secretárias tirou suas merecidas férias e eu apenas estou tendo que substituí-la sem deixar a recepção. Tenho que coordenar tudo para que os assuntos não se confundam. Manter o humor e a paciência em um momento desse simplesmente é a coisa mais complicada. Porque obviamente ninguém reconhecerá toda essa dedicação e eu não poderei jamais reclamar disso.
Preciso de férias. As últimas foram em março de 2005, e mesmo assim eu estava já na faculdade então não pude viajar ou algo do genêro. E ainda voltei para a loja para vender 5 dias em um bazar. Conclusão: não foram férias de verdade. E é isso que eu realmente preciso em um momento como esses. Mas me conhecendo como me conheço, as férias não serão de fato para descanso, porque eu não consigo ficar coçando dias à fio. Preciso estar em constante movimento.
A semana agitada com suas espectativas frustradas. Somente as aulas me dão alegria de fato. Estmos na fase final, apliquei prova para o primeiro grupo e domingo aplicarei para o segundo. Me sinto feliz por ser professora deles. Acho que vencemos bem essa primeira etapa juntos e espero muito ter contribuido de alguma forma para o crescimento deles. Tento passar não só o conteúdo , mas uma certa vivência, um pouco de experiência de anos fora do Brasil. Quero mostrar que existe maturidade aos 24 anos.
Bem, sem tempo para mais detalhes!
Um lindo dia!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quando respeitar é algo de nascimento

Quando alguém vira para você por meio telefónico e diz: " É assim que se trabalha em uma Embaixada", a única coisa que realmente me dá vontade é de mandar para um lugar que certamente não será bom.
Eu fico triste com a falta de profissionalismo das pessoas. E fico chateada comigo, por ainda não ter capacidade profissional e experiência suficiente de vida para peitar pessoas arrogantes e mal criadas. Fiquei muda, escutando a outra pessoa me dizer coisas que talvez eu não merecesse de fato.
Não é a primeira vez que passo por isso. Estagiei em um escritório de consultória, onde o dono me dizia que eu tinha um pensamento sem nexo; ou que ele não entendia o que eu estava querendo dizer, pois eu nunca sabia o que dizer. Era o meu primeiro estágio como Secretária Executiva e ele me fazia chorar todos os dias com uma frase ofensiva. Aprendi com o tempo que isso é assédio moral e que é crime. Depois dele, oficialmente nunca mais tinha me sentido humilhada, ou tratada com desrespeito. Cometi falhas incríveis, mas sempre foi para meus chefes, erros com o qual eu estava aprendendo a administrar meu curso e a minha carreira.
E hoje depois de 4 anos, lembrei do olhar de meu antigo chefe, apenas escutando a outra pessoa falar ao telefone, ditando regras e deixando bem claro que eu havia cometido algo imperdoável. Me senti sim mal com a situação, me senti profissionalmente desrespeitada por uma falha que teoricamente não era culpa minha.
Mas a vida segue o seu caminho. Não posso deixar que uma pessoa que eu mal conheço e que não sabe nada sobre mim me coloque para baixo. Tenho humildade suficiente para reconhecer erros e pedir desculpas fundamentadas, mas não sou capaz de acreditar que humilhar as pessoas é a maneira mais prática de se alcançar algum sucesso, ou de obter algum tipo de felicidade.
Se você tem algum problema, existem várias formas de desestressar, agora, por favor né?. Nada de bancar o superior e fazer disso uma forma de machucar o outro.
Respeito é algo que se aprende de berço e em alguns casos já vem na corrente sanguinea.

um lindo dia!
"Todo carnaval tem seu fim". Já diz Los Hemanos em uma de suas músicas.

Não sei o porquê da frase. Hoje vim escutando Chico e sua roda vida, Elis e suas Águas de Março; Cazuza com a sua Ideologia e Marisa com seu Infinito Particular.
Talvez, quando estou à caminho do trabalho, são os únicos momentos extremamente meus. Caminho lentamemte. Admiro o verde que cresce, chuva após chuva. Os pássaros. Os carros, que trafegam, que buzinam. As crianças que ainda esstão no período escolar, rezando para as tão sonhadas férias, o tão esperado Natal e seus falsos encantos.

Não fiz a minha carta para o Papai Noel. Ele certamente espera que eu a escreva, exigindo um ano de 2009 muito melhor, muito especial, tranquilo e com férias.

Sentada, enquanto atendo à milhares de ligações, fico pensando, se farei isso para sempre. A última e única recepcionista posou nesta cadeira, nesta mesma posição, por exatamente 32 anos. Recebeu medalha de honra pelo tempo dedicado à mesma coisa, anos à fio. A coitada nem casou, nem teve filhos, ela comia e respirava Consulado e recepção. As pessoas me perguntam se vim para ficar.
E eu respondo: "Eu vim para ficar o tempo necessário para o meu crescimento pessoal e profissional e não para criar teia de aranha".

Eu vim ao mundo para aprender. Jamais para estagnar. O mundo gira. Vida louca, breve, mas certamente a minha única vida!.


Um lindo dia! Com paz e sabedoria ha!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ronaldo Ésper fica novamente nu em balada- Tudo em nome da arte. Segundo o estilista ladrão, ele está se preparando psicilogicamente para viver Santo Expedito (pobre santo oh jisus) no teatro.

Paris Hilton termina CD mas não encontra gravadora- Hum, tadinha, ela canta tão bem, é tão afinada e equilibrada!

Carolina Dieckmann vai a premiação sem aliança de casamento- Será que ele cansou do tanto que ela é sem noção?

Leila Lopes lança segundo filme pornô de sua carreira:

O Pecado Sem Perdão é a seqüência do filme Pecados e Tentações, que bateu recordes em sua pré-venda.
Novamente, a proposta do diretor J. Gaspar, que já tinha sido divulgada amplamente por Leila Lopes, é fazer um "pornô com história". Aqui, Marlene (Leila Lopes) consola seu cunhado Maneco (Victor Gaúcho) porque sua mulher cometeu adultério com um seminarista (Carlão).
Depois de se arriscar na carreira pornô, Leila Lopes agora vai apresentar um programa sobre sexo num canal da TV paga.

Esse merece o Oscar, isso é fato!. E ela disse que não faria mais nenhum!

Quando um singelo casal transforma seu humor!

Ontem foi uma noite daquelas que eu gostaria de esquecer. Meu corpo doía tanto, minha cabeça parecia que tinha uma bomba dentro e ainda por cima o mau humor tomou conta de minha pobre alma. A aula foi a única coisa que aliviou o meu estado de espírito, embora eu acredite que de conteúdo ela não foi o esperado. Mas irei recompensar com a aula de amanhã e sei que meus alunos lindos me entendem.

Hoje aqui no Consulado, eu tive uma aula de bom humor na terceira idade e aprendi mais um pouco com um casal que veio tantar um visto para os Estados Unidos. A mãe irá fazer uma surpresa à filha que se casará no sábado. E ela me contava isso com tanta felicidade, com tanta espectativa, que me contagiou. Achei muito fofo, o modo como eles falavam dela, o modo como eles estavam tratadnn do assunto. E ainda por cima o senhor me contou de uma época em que ele esteve no Equador em plena guerra civil, onde a Embaixada do Perú foi cercada e em um lugar onde cabiam 10 pessoas, ele alojou 100 peruanos. Sem água e sem comida a negociação por pouco não vira um desastre, até que pouco a pouco ele conseguiu que todos saíssem do território em conflito são e salvos. E foi maravilhoso conviver com esse casal nesses dois dias. Desejo o melhor para eles e para a filha deles.

E a cada dia eu percebo que Deus coloca em nossas vidas as pessoas certas, com as mensagens certas. Ontem a Sabrina saiu e deixou um vázio. Hoje eles me alegraram e me mostraram a minha capacidade profissional, me apoiram sem ao menos saber a minha história de vida e me desejaram toda sorte do mundo.
E é isso que eu desejo, em dobro, às pessoas que comigo convivem: que Deus também coloque em seu caminho, a pessoa certa com um exemplo certo e com muito amor para ser distribuído depois.

Uma linda tarde!
Com confetes!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quando sua companheira de jornada vai para um lugar melhor! Só se pode ser feliz!

"Canta primavera pá!
Cá estou carente,
manda novamente algum cheirinho de alecrim"
(Chico, os olhos azuis lindos)


Em 4 meses de convivência diária, a garota que parecia a frescura em pessoa simplesmente me mostrou que elegância e educação são regras básicas para a sobrevivência.
Não são todas as pessoas que a entendem, e muito menos que a amam.
Mas ela tem algo que poucas pessoas têm: um brilho próprio, com vontades próprias e que certamente terá um lugar mais que especial no mundo, seja lá qual for o caminho escolhido para trilhar.

Que a lua de São Jorge te ilumine, guerreira, elegante, linda e camarada!

Abraços, boa sorte na vida.....................

Sobreviventes!

Ontem eu simplesmente me entrguei completamente à minha cama e ao meu cobertor. Meu corpo não respondia à nenhuma de minhas vontades e o friozinho que fazia me deixaram com tamanha preguiça. Comi algo e voltei para a cama. Levantei as 11 da noite, apenas para mudar de quarto.

Foi um fim de semana feliz, onde compartilhei com minha família a formatura de meu sobrinho e os 17 anos de minha sobrinha. E não há nada mais lindo que ver meus sobrinhos, lindos, juntos, dançando, confraternizando nossas felicidades. Cheguei a me emocionar várias vezes. Meus sobrinhos menores também fizeram questão de participar, imagina que até dancei forró com ele. Enfim, agradeço cada vez mais pela saúde de meus lindinhos e desejo que eles continuem crescendo intelectualmente e que possam ser pessoas do bem.

Fiquei vendo também que o Brasil de alguma forma está tentando ajudar as vítimas da catástrofe no sul do país. E me comovi várias vezes, porque enquanto eu estava curtindo a minha preguiça e a minha gripe, pessoas estava sem suas casas, com frio e fome, desabrigadas, desalojadas. Crianças, velhos, mulheres grávidas. Todo mundo ali em uma corrente de sobrevivência, esperando passar o pior para recomeçar. Esse recomeço do qual eu tanto falo em meu blog, parece insignificante diante do recomeço que essas milhares de pessoas terão que passar.
Não sei se sinto pena de mim, por em determinados momentos ser tão egoísta. Me senti um nada, ao perceber que enqunato eu pulava e dançava pela alegria de minha sobrinha, outras pessoas choravam pela perda de um filho. Famílias inteiras foram soterradas, deixando as vezes um único sobrevivente, sem rumo, sem lar.
Não saberia como ajudar, mas reconhecer meu erro já é fato um bom começo. Fazer uma doação também pode significar algo. E começar a mudar atitude também pode ser bom para a minha alma, sossegar e viver em paz!.

E você já reconehceu seu erro?. Seja lá ele qual for, não se sinta mal por isso. Pois temos a chance da nova vida a cada amanhecer.

Um lindo dia!