terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Aguardando meu príncipe encantado.

Aqui no blog a gente conta o milagre mas não fala o nome do santo né? Porque afinal aqui é um espaço para compartilhar sentimentos pessoais com pessoas reais. E eu preciso aproveitar enquanto ainda tenho espaço aqui para escrever. Abril está logo aí e já já este blog dará uma pausa, um hiato, seja lá como definir este futuro momento que se aproxima e já me deixa um pouco angustiada.
Mas vim dividir aqui meu estado de espirito amoroso. É. Se é que existe algum espirito. Eu estou de parabéns no quesito relacionamento. Se é que existe algum minha gente.
Apareceram algumas opções. Mas ou o cara tem mil filhos (nada contra oficialmente, até prefiro, ocupa a vida e me esquece um pouco). Ou o cara tem mil filhos e quer me inserir no contexto família feliz, que eu não quero. Ou o cara é mais velho e se acha no direito de me dizer o que eu tenho que fazer. Ou o cara alega que muito me quer mas eu não quero porque não quero me dar a chance de ser feliz. Oi? E tem os que querem ser tiozões, que falam oi vamos ao motel já como primeira opção de conversa. Ou sério, o cara quer nada com a vida, acha que eu sou top das galáxias e que eu tenho que ter psico para aguentar todos os problemas que sei lá da onde surgem. 
Não sei efetivamente o que aconteceu comigo, mas, perdi o saco para joguinhos de amor de adolescente. Não tenho pique de maratonista sexual e muito menos doutorado em cuidar de gente que já deveria estar emocionalmente estável.
Não quero de fato. Ninguém. E eu gostaria muito que quem neste momento tem alguma esperança comigo saiba que sim eu tenho no momento muitos critérios e sei que poucos ou ninguém vencerá esta barreira que eu criei. Porque a verdade é essa; eu não quero namorar, eu quero viver um amor legal. Uma história divertida. Com o mínimo de problema à dois, com o mínimo de desgaste e cobrança. Com zero ciúme e DR. E por favor com umas cervejinhas vez ou outra porque ninguém é de ferro.
Mas lembrando que tem que ser recíproco. Homens aprendam uma coisinha: o fato de eu ser simpática, de fácil convívio, divertida, saber dançar e ser uma pessoa realmente legal, não te dá o direito de querer namorar comigo. E não adianta me dizer que quer e que gosta de mim. Aprendi que se os dois não quiserem e se gostarem, chances bizarras de dar merda. E eu tenho a teoria de que química na cama não é suficiente e se gostando já está tenso se relacionar, imagina só um gostando.
Sim, eu tenho aí umas ideias românticas de relacionamento e com a chegada dos 33 anos vou esperar meu príncipe encantado. Humano, claro, mas realmente alguém que eu goste e que goste de mim.
Beijos e obrigada.