quinta-feira, 26 de março de 2009

Aos 15 anos, ela gritava.
Aos 20 anos, ela discutia.
Aos 25 anos, ela argumentava.
Aos 30 anos, ela não está nem aí.


Retirado do blog: Carambolas azuis............
Acabei de ficar uns 2 minutos parada, assim com o olhar perdido no espelho dágua, nas plantas, escutando algo que o vento queira me contar.
E as horas aqui passam, passam, estaria eu ficando maluca?.
Coloquei meu vestido cinza, combinando com o dia.
Sandálias vermelhas, unhas roxas, a paz de meu espírito em preto e branco.
De um lado ligações perturbadoras, de outros conversa e perspectivas alucinantes.
Aproximo da hora do almoço com a certeza de daqui a pouco o caminho poderá ser outro.
Estaria eu preparada?.

Aniversários- parte 4

Fechando a fase aniversários da Kukla, vale a pena contar apenas uma festa que eu fiz de fato, que me encheu de orgulho. As outas eu pincelarei fatos isolados.
O de 16 e de 17, eu acabei não comemorando. Fui à missa (na época eu era bem católica), e depois para casa.
O de 18 foi muito bom. Eu já trabalhava, então muito do que teve lá eu ajudei a pagar. Tudo azul e branco, violetas de lembrancinhas nas mesas e chocolate de lembrancinha aos convidados. O auge da festa foi eu recebendo 10 convidados de uma amiga e fingindo que conhecia. A mentira foi logo descoberta, mas foi hilário vê-los, todos de preto, pulando na sala e meu pai gritando:""olha o lustre". A festa terminou as 04 da manhã, com todos na rua, bebendo e dançando. Teve até penetra, com minha mãe os expulsando com a desculpa de que o nome deles não estava na lista (muito massa!). O triste de meu aniversario, é que o DJ que tocou na festa, meses depois faleceu em um acidente de carro. Mas foi uma festa para recordar por muitos anos.
O aniversário de 19 anos eu passei nem sei como. O de 20, ganhei bolo na loja em que trabalhei e um jantar. O de 21, passei de férias, já estudando na faculdade, ralando. O de 22, trabalhava no STJ, então ganhei bolinho e mimos da turma do trabalho e de noite comi Crepe com minha amiga Nancy. Cena muito fofa, só nos duas no restaurante e os garçons cantando parabéns para mim. Depois rolou um churras na casa de minha irmã, com direito a troca de roupa e affair que durou 5 horas. O de 23passei com meu ex-namorado comendo horres em uma creperia, com mais dois amigos. O de 24, encerrando a saga, pela manhã ganhei festinha em meu estágio na Caixa, com toda a equipe, já me despedindo pois já era fato que eu vinha trabalhar aqui na Embaixada e de noite boate, com sobrinhos, pai, mãe, irmã e cunhado, amigas da faculdade, affair e muita salsa, merengue, regaton e funk. O chato é que meses depois meu pai confirmou as suspeitas: ele havia detestado à comemoração.

Uffa!!!. Muitos anos comemorando. Acho que agora, mais madura, eu acabarei nem comentando mais. Mas achei interessante contar. Certas coisas com o tempo vão sendo esquecidas né?. Para mim, fazer aniversário é sempre um prazer. Comemorar com as pessoas especiais, lindas de viver e que me ajudam cada dia a tentar ser uma pessoa melhor. De antemão, agradeço mamys, papis e irmã, por se preocuparem comigo e com a forma em que irei comemorar. Ainda não decidi o que fazer. Acho que estou esperando surpresas. Se rolar ótimo, se não...A saúde é mais importante.

Apenas escrevendo aleatóriamente

A gripe resolveu devorar meus ossinhos!!!.
A unha do pé está pendurada. Estou segurando a ponta solta com gaze e esparadrapo, firmes, para ela não se chocar contra algum pé e terminar de me matar.
Minha mãe afirmou que é um inferno astral por conta do aniversário. Outra amiga, me disse que é olho gordo.
Pelo sim e pelo não, eu prefiro imaginar que tudo logo passará e eu sobreviverei ao marasmo dos últimos 15 dias, no sentido físico.
Fui tentar comprar o antibiótico receitado pelo médico, mas meu Deus, que caro!. Terei que esperar o bendito salário entrar. Ficar doente neste país é fogo!.
Indo dar aula ontem passei muito sufoco por ter um monte de mosntrinhos no metrô. Sim, estava tão cheio que tive que pegar dois. Cheguei emcima da hora da aula, cnasadinha e já com uma febre e dor de cabeça. A aula foi tranquila, mas pedi para sair mais cedo (desculpa gente!), afinal teria que comprar algo para combater a gripe (afinal meu aniversário é sábado gente!). Voltei andando devagarinho, meditando, como sempre gosto de fazer. E ao chegar em casa, coloquei o papo em ordem com a minha colega de apartamento. Imagina, que ela tá passando uma barra exatamente como eu passei logo que entrei na faculdade. O lance de trabalhar em loja e fazer uma faculdade fora do contexto acaba deixando a gnete biruta. Fico na espectativa de poder ajudar e de ver a minha querida vencendo na vida, tendo seus sonhos realziaods e muitos objetivos alcançados.


Aff falei demais. Vou ali tomar café!
Beijo grande!

Você fala "oi" no msn todo dia para todos?

Ontem eu perdi a paciência com um colega meu, de msn. Ele veio dizer que não havia dito oi. Respondo que não o vi entrar no msn e ele solta: " fica on-line o dia todo e não fala comigo".
Ei?. Tenho que falar todos os dias, com todas as pessoas que ficam on-line?. Tenho que falar e saber como todos estão 24 horas por dia?.
Isso não é amizade. É carência. Amigo que é amigo, não precisa ficar cutucando você diariamente para provar o grau de confiança e de sentimentos. Eu hein?.
Tem sim pessoas com quem eu falo todos os dias. Mas essas pessoas são as especiais, aquelas que todo dia você tem algo para contar. são a galera de seu trabalho, que estão na mesma rotina e que obviamente têm mais intimidade diária e que dá certo falar todo dia. Mas não significa que nos falamos toda hora. Desejamos um ótimo dia e pronto, a vida segue até o fim do dia, quando nos despedimos. E só. Depois ao vivo, matamos a saudade e colocamos todos os papos em ordem.
E dá certo. Temos sobrevivido e convivido bem desta forma.

Peço desculpas se pareço grossa. Mas ficar velha tá me dando mais segurança para dizer certas coisas que eu realmente acredito.
Ei, o dia!. Que começa nublado, chuvoso, frio, cinza. Tudo parece conspirar contra as festividades de meu coração.
Mas sentada, escrevendo, tudo de repente fica colorido, blue, rosa, lilás.
Tomo meu café, sento na varanda, medito 5 minutos na vida de agora.
O caminho para o trabalho, conversa animada com uma amiga do core. Ela me alegra, eu a alegro. E tudo prossegue estável, imutável, momentos.
Me preparo para as crises, para às dúvidas e incertezas. Fogo, vulcão que corre em minha mente, nas entranhas de uma alma avassaladora, inconstante.
Escuto de um e de outro. Aconselho, reflito, critico, tolero. Creio nas mudanças de horizontes, de rumos, de fatos.
E dou crédito ao destino que hoje e sempre, bom ou não, me guiarão nas linhas pretas e brancas, e me deixarão caminhar no tabuleiro de xadrez e escolher as peças do xeque-mate.