quinta-feira, 13 de abril de 2017

10 anos. A pausa.

sexta-feira, 13 de abril de 2007


Novo blog...............aff

Sério..........essas formalidades da informática me irritam. havia criado um blog, mas ele vivia caindo.Agora vou transferiri para esse e escreverei muito também...Muito obrigada aos que costumam dar uma passdinha no meu humilde blog e em especial ao meu namorado e a minha amiga Tânia e ao meu fão anônimo JHSF.obrigada por acreditarem em mim, e por apoiarem meu pequeno sonho de ser escritora. Sei que terei que estudar muito, me aperfeiçoar, mas tenho esperanças de conseguir me sentir feliz com esse meu lado escritora........
Um ótimo fim de semana à todos e feliz sexta-feira 13!!




13 de abril de 2007. Sexta-feira. Era estagiária no STJ. Era feliz. Não muito. Mas era. Já com anorexia, já ansiosa, já me culpando pela existência e já dando os passos certeiros, pelo menos profissionalmente. 
10 anos voaram. E eu senti. Senti cada dor, cada decepção, cada patada, cada crítica. Chorei muito, sorri mais, amei infinito. Criei laços, desfiz nós, me fechei, me abri para o novo, me encurralei, me contradisse, me condenei. Tirei a carteira de motorista. Me formei. Me encantei. 
Casei. Divorciei. Amei muitos caras. Levei muitos foras. Ouvi muita humilhação. Já sofri abuso psicológico. Já quase apanhei. Já fugi de muita enrascada. Me meti em muitos relacionamentos abusivos. Namorei caras nada a ver. Beijei por beijar. Dormi com alguém pela solidão. Quis namorar. Quis ter uma família de novo.
10 anos onde eu fui adulta e criança; criança e adulta. Eu quebrei promessas. Tive brechó. Orkut. Criei conta no twitter. Usei o Tinder. Usei Badoo.
E desde 2007 que eu me entrego aqui neste blog. Dou a cara à tapa. Dou minha opinião. Dou meu depoimento. Abro minhas feridas. Caio no abismo dos meus defeitos. Me desdobro. Me recrio, linha após linha. Recomeço lá do fundo do poço. E desabo ladeira abaixo.
10 anos de muitos textos. Com este 4442.  Muitas fotos de looks. Muitas inspirações. Muitos textos motivacionais. Outros onde eu falo quem sou para quem quiser saber. 
Em 10 anos recebi 3 críticas muito pesadas por escrito. E chorei copiosamente. Não pela crítica, mas porque eu nunca escrevi, nenhum de meus textos, com o intuito de ofender. 
E agora? Agora é dar um tempo. Um tempo generoso. Um tempo onde eu tentarei crescer. Onde eu continuarei minhas linhas, mas sem o tom de agrado pessoal. Irei dar um tempo para me recriar. Me inspirar. E amadurecer. 
Não devo demorar 10 anos para voltar. Mas quero deixar que o tempo me diga para voltar. E seu voltar. Gosto de me desafiar e este será um dos meus maiores desafios: não colocar para fora do peito, sem medo, tudo o que me corta a alma diariamente aqui neste blog, que eu amo. 
Agradeço muito à quem desde o começo leu algum texto meu e me disse algo positivo sobre ele. Inclusive sábado passado eu ouvi isso de um rapaz. Mas eu volto. E espero voltar com menos desgosto interno pelo que sou. E com uma confiança brutal naquilo de bom que eu tenho.
Mais uma vez o meu muito obrigada por me acompanharem até aqui. 
13 de abril de 2017. 10 anos depois. O recomeço. Sempre. 

terça-feira, 11 de abril de 2017

Faltam 2 dias...

E faltando dois dias para a pausa do blog eu estou aqui ansiosa. Ontem eu estava né? Ah eu estou mesmo. Muita coisa acontecendo minha gente, muita coisa e eu não posso contar nem metade delas aqui no blog, porque não precisa.
Mandei àquele texto de ontem para um pessoa. E uma outra pessoa que leu me chamou de maluca. Já ouvi isso duas vezes esta semana e sério, não gostei. 
Não sou maluca. Talvez posso ter momentos em que tomo atitudes estranhas, mas geralmente são atitudes diferentes da que um ou outro tomaria. Mas maluca eu não sou. Posso precisar adquirir um pouco mais de inteligência, mas maluca eu não sou não.
Estou passando por um momento muito difícil. Pessoalmente e profissionalmente. Só eu sei o tanto que eu preciso agir como se nada estivesse acontecendo. Só Deus mesmo para me ajudar, porque nesta de me achar forte fico com vergonha de pedir ajuda. Porque como me disse um outro amigo, tem tanta gente com problema né? Ainda bem que eu guardo os meus e se alguém precisar de algo eu sempre estou por aqui. E reafirmo, não sou maluca não.
Posso não ser o que você, o que fulano ou beltrano desejam ter ao lado para a caminhada da vida. Mas se quiser minha presença em sua vida, independente do que pensa negativo sobre mim, terá. Digo isso em um contexto geral, não apontado dedo, nem citando ninguém. 
Eu só estou nesta vida para ajudar. Não para ouvir que sou maluca só porque uma vez ou outra eu estou um pouco confusa e com medo de que alguma atitude minhas tenha chateado alguém. Porque de todos os medos que mais me incomodam, este é o maior porque sim desde pequena eu não gosto de chatear ninguém. Não mesmo.
Então que diferente do texto de ontem eu não vou pedir desculpas. Só quero pedir para não me chamarem mais de maluca. 
Obrigada. De nada. 

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Faltam 3 dias...

E mais uma semana começa. A última semana antes da pausa do blog. E que já começou chata. Porque além de todas as preocupações que eu tenho na vida, eu acabei magoando uma amiga. E sim, nunca me acostumo com isso. E também nunca aprendo né?
Pois é. Fico aqui matutando como é possível que um ser humano que tem 33 anos seja tão imaturo. Tanto é que ouvi a seguinte frase: vou te dar uns conselhos para a vida.
É, devo estar merecendo. Como respondi. Faço tudo errado. 
Doi admitir isso. Doi ter vergonha de quem sou. Mas como é possível não ter? Sério, é muito natural o tanto de coisas erradas que eu faço. Parece tão simples.
Mas aqui estou eu, mais um dia, fazendo uma reflexão e tomando decisões que me coloquem em uma caixa, que me isolem de me relacionar além do necessário. 
Por isso que darei um tempo no blog, assim como dei um tempo no facebook. E o objetivo agora, como comprometimento com o que eu sei que tenho de bom, vou dar um tempo de vida social. Acho necessário focar em coisas que nem me deixem como eu estou hoje, nem interfira na vida de pessoas normais e maduras que eu espero ainda não percam a paciência comigo. 
Graças a Deus eu mesma percebo meu erro. Antes era necessário que alguém perdesse a paciência comigo. Agora eu mesma perco. E assim vou me afastando, me mantendo mais na minha, mais calada, mais serena eu diria. Porque é mais fácil mesmo não ter muitos contatos, faço menos besteira. 
Gostaria de dizer à minha amiga, se é que ainda é minha amiga né?, que eu me envergonho das minhas atitudes e entendo o quanto ela deve estar com vergonha alheia da pessoa que eu sou. Peço perdão infinitamente e prometo me afastar para não contaminar a vida dela, nem das pessoas que eu conheci por intermédio dela. 
E peço a Deus que acalme meu coração. Eu sei que não sou de tudo ruim não, sinto que é possível uma mudança. Preciso acreditar nisso. Porque eu não aguento mais que as pessoas me achem retardada. Não aguento mais risadas e críticas fofas. Eu sei que preciso evoluir. E tenho fé de que isso acontecerá. 

Desejo à todos uma semana abençoada. Cheia de encantos. Sorrisos e vitórias. 

Beijos e beijos! 

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Sobre o ser mulher e toda dificuldade

Esta semana tem sido muito intensa com relação ao assunto Mulher. José Mayer, um dos galãs mais cobiçados (não sei por quem. Acho ele super normal) foi acusado de assédio sexual por uma Figurinista da Rede Globo e afastado por tempo indeterminado das novelas. Victor Chaves, da dupla Victor & Léo, foi indiciado por bater na esposa grávida, embora ele diga que não quis machucar. O José escreveu uma carta pedindo desculpas e admitindo o erro, mas isso não anda sendo mais o suficiente. 
Estamos muito perdidos. Todos. Passamos a julgar uns aos outros ao menor sinal de diferença. Passamos a usar as redes sociais para destilar os venenos que guardamos por uma vida inteira. E sim, o machismo anda, na minha opinião extremamente forte, tipo um monstro, em pleno século 21. 
Daí eu fiz uma reflexão em minha vida e cheguei a conclusão de que eu fui assediada para caramba ao longo da vida.  Lembro que quando eu tinha uns 16 anos e pesava 62 quilos e amava dançar eu ouvi: nossa você dança bem em? Deve ser um espetáculo na cama... Oi? 16 anos eu era uma adolescente gorda e me detestava, como que eu iria ser boa de cama mesmo? E sempre ouvi elogios velados de assédio, seja pelo meu jeito espontâneo, seja por que eu falo tudo que penso. Não sei, só sei que muitos homens se acham no direito de definir como conduzir as reações sobre mim. E eu hoje cansei disso.
Não sou hipócrita. Já dormi com caras na primeira noite e não peguei o contato. Mas isso não dá o direito do outro me julgar. Até porque me conhecendo fiz poucas vezes. Eu sempre me sentia um lixo no outro dia. Mesmo sabendo que eu sou dona do meu querer então não tinha que me sentir mal. 
Mas a gente se sente né? Porque tudo é errado hoje em dia. Os julgamentos, o desrespeito, eles vem de toda parte. Homens e mulheres ficam ali julgando, condenando, criticando, falando mal... Meu Deus como vivem estes seres humanos? Eles tem paz no coração?
E a situação é bem assim: se você é gorda, falam mal; se você é magra, é doente; se você se cuida muito, é fútil; se não se arruma, desleixada; se você gosta de sair muito, tipo todo fim de semana, é puta; se não sai, encalhada; se namora muito, é puta; se não namora; tem problema; se sai com homens, é puta; se sai com mulheres, sapatão; se tem muitos filhos, não assiste TV; se não tem nenhum, mau amada... As situações são deste nível. Eu que o diga quantas vezes já fui destroçada quando disse que não quero, e não quero mesmo, ter filhos. É uma sucessão de perguntas tão idiotas que eu tenho vontade de montar um livro com elas. Ninguém respeita. Ninguém estende a mão. Nada. 
A questão toda é: as coisas precisam mudar. Da parte das mulheres é importante que a gente se una sabe? Vamos parar de falar mal do cabelo da colega, das roupas dela, do namorado dela, a não ser claro que ele bata nela. Chega de criticar se ela optou por ser mãe no lugar de priorizar a carreira. Para te torrar o saco nas questões sexuais. Deixa ela ser lésbica, bissexual, trans.. sério, deixemos de disputa. Ninguém aqui é melhor do que ninguém não. Todas nós mulheres já passamos por alguma dificuldade por sermos mulheres. Então vamos nos unir cara. Juliana Paes deu uma entrevista em que ela pede respeito também por não ser feminista de carteirinha. Sério, vamos respeitar se a colega não quer deixar os pelos das axilas grandes. Se ela se sente bem com maquiagem, silicone e megahair. E nós que temos este comportamento digamos comum, também devemos respeitar as mulheres que optam por serem feministas. A questão inteira é o equilíbrio. Eu te respeito pelas suas escolhas e você me respeita pela minhas? 
E vocês homens do meu mundo lindo: vamos baixar a bola tá? Não tem isso de forçar sexo, beijo e etc, não é não. Simples. Tá louco para comer a mina e ela não quer, vai para casa, toma um banho gelado e vai ler Playboy. Vamos respeitar aí a moça que resolve beber todas, sair de sainha, usar bikine... Isso não te dá o direito de machucá-la pelo seu prazer. Não. Se ela não quiser, respeite. Se ela não achar graça, respeite. 
E é bem radical assim mesmo. Estou mudando muito. Eu tinha um lance de dizer que antigamente isso não acontecia e vivíamos bem, mesmo com todas as piadas e ironias. Mas eu preciso mudar. Por mim, pelas minhas sobrinhas, pelas filhas de minhas amiga e pelo filhos também, ou a vamos esquecer o tanto que rola de maldade com os negros, índios, macumbeiros, a galera LGBT, a galera que é diferente? 
No fim das contas é o respeito que deve prevalecer. Sendo mulher então, por favor, respeitem. Mulheres se respeitem. Vamos nos unir na luta contra todo tipo de atitude machista. Todo tipo de atitude que vá ferir, humilhar, magoar e destruir a vida de uma mulher, de um ser humano. 

terça-feira, 4 de abril de 2017

O que é uma vida extraordinária para você?

Esta pergunta foi feita no face de uma amiga, que eu não respondi lá porque não posso. 
É uma pergunta um tanto quanto pesada e que responder dá medo. Esse medo se deve muito por conta das críticas que surgem, que nem sempre são positivas. O ser humano não é muito avesso a respeitar a opinião do outro né?
E como o blog tem pouco tempo de vida até o próximo dia 13, achei o tema muito interessante para ficar de lembrança. Espero poder ler em alguns anos e verificar se o que hoje é uma vida extraordinária para mim, ainda será no futuro. 
Minha vida hoje não é de longe o que eu sonhei por um bom tempo. Não sou formada em Jornalismo, nem tenho meu imóvel próprio, mal consigo dirigir uma bicicleta e obviamente em termos amorosos eu sou uma completa fracassada. Quando eu tinha 15 anos eu só pensava nisso. Pensava em como entraria na UNB, encontraria um grande amor, formaria uma família feliz e teria obviamente uma carreira bem estruturada. 
Muitos anos depois nada do que sonhei eu tenho. Tenho uma formação do qual me orgulho, tenho um emprego que eu amo mas que todos os dias me deixa angustiada, estou divorciada e efetivamente solteira. Além é claro de me achar uma pessoa que tem 33 anos, mas imaturidade de sobra, talvez o que realmente me aflige neste momento de minha vida. 
Me julgo uma pessoa humilde, embora não seja bom para mim falar isso porque sim, as pessoas me condenariam à fogueira. Mas sim, eu me sinto humilde porque uma vida extraordinária para mim é àquela onde se tem saúde e coragem para correr atrás das condições necessárias para a construção pessoal de uma vida onde se é possível pagar as contas nos dias certos, com um desconto por pagamento antecipado; onde há um planejamento financeiro que nos permita uma viagem ou duas por ano; coragem para enfrentar os grandes ou médios problemas, porque para mim não existe isso de problema pequeno. Para mim eu me sinto extraordinária quando consigo ajudar alguém, seja financeiramente, seja psicologicamente. Para mim a vida que me enche os olhos é àquela onde eu não tenha inimigos, onde eu possa circular em todos os ambientes da mesma maneira, sem precisar me envergonhar de quem eu sou. E para fechar, a vida extraordinária para mim consiste em ter ao meu lado uma pessoa com o qual, independente de tudo negativo, a gente possa caminhar de forma harmônica e amorosa. 
Nunca tive uma ambição material fora dos meus termos de criação. Nunca tive alma de milionária, embora não seja hipócrita, seria muito bom ser milionária no ponto de vista de não precisar sofrer tanto por causa de dinheiro. Mas minhas ambições efetivas sempre foram ter uma vida sossegada, coerente e entregue ao que é gostoso, divertido e agregador. 
E não, eu não tenho esta vida que eu almejo. A vida extraordinária talvez nunca vá acontecer completamente, até porque nada é 100% em nossas vidas. Sempre haverá um novo querer, um novo sonho, um novo projeto. E nesta caminhada de lutas, quedas, sofrimento e lágrimas o ideal e extraordinário é nunca perder a fé. 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Os homens são de marte... e é pra lá que eu vou!

Sinopse: 
Fernanda é uma mulher bonita, solteira e charmosa, que trabalha como organizadora de casamentos. Com 39 anos, ela é solteira e continua em busca do par perfeito. Nessa procura, ela lida com as mais hilárias situações, sempre contando com a ajuda do seu sócio Anibal e a amiga Nathalie.

Tirando o fato de que ela é mais velha, mais alta e mais bonita do que eu, a história do filme resume muito bem o drama que ambas passamos. Super me identifiquei com toda a questão do filme que envolve principalmente esta busca pelo amor ideal, se é que ele realmente existe.
Assim como eu, Fernanda trabalha com casamentos e isso significa que durante vários finais de semanas o amor entra em nossas vidas. Eu particularmente raramente me emociono trabalhando, acho que mais pela adrenalina que rola em dias de evento. Mas eu trabalho com isso principalmente por acreditar de fato no amor. Porque se não, como faz gente?
E assim como a personagem eu acredito sempre que eu irei encontrar o meu par semi-perfeito. Que eu viverei um amor semi-puro, super-sincero e que terei dias de paz ao lado de alguém que meio que me complete. Eu sempre acredito que mereço.
E nisso de acreditar que mereço, me jogo, me envolvo, não temo e acabo sozinha. Sempre. Acho que falta um certo filtro na hora de me relacionar. Acabo, infelizmente, por ser mega empolgada e gente boa, me envolvendo com pessoas que nada tem a ver comigo, só porque eu acredito no outro até que ele me dê o fora ou cometa algum erro que eu julgue fatal. 
Só que eu não desisto. Sei que preciso mudar algumas pequenas questões, tais como minha empolgação, mas eu sou empolgada mesmo, haha e sempre me dou mal. Preciso ter mais calma, mais paciência, esperar mais que o outro tome certas atitudes e preciso parar de me envolver com pessoas que não tem o mínimo a ver comigo. Nessas até com vegano já me relacionei, só porque eu sou vegetariana e óbvio que isso deu pala no fim das contas. Preciso parar de achar que os opostos se atraem. Não minha gente, isso no dia a dia não dá certo nunca.
E claro, preciso esperar para me apaixonar sabe? Pra sentir uma coisa boa. As vezes estou com alguém só para não me sentir sozinha no fim de semana. E nisso rola muito do cara estar super a fim e eu ali meio perdida, porque obviamente não estou sentindo nem cócegas no pé. Logo eu que tenho uma frase que diz: que amando já está difícil, imagina sem amar? Acabo usando-a para as amigas, nunca para mim. 
E eu sempre fui assim. Na adolescência eu namorei todo tipo de garoto, até um skatista. Já namorei um que o apelido era Kiko do KLB. E por aí vai. Bastava ser gentil e eu já me apaixonava (frase usada por Fernanda no filme, inclusive). Só que o tempo foi passando e fazendo uma análise bem profunda, a situação toda está bem ridícula, eu diria. Eu realmente preciso passar desta fase de namorar com todo tipo de rapazes, alimentando meu mini-ego, achando que assim eu estou suprindo alguma carência que não existe e me machucando. E sempre machucando alguém, porque acaba que eu não gosto da pessoa, mas ela gosta e me é muito simples dar um fora. Gente, preciso parar com isso logo. 
Se eu espero ter uma pessoa para o resto da vida? Sim e não. Acho que eu preciso esperar em Deus. Acalmar meu coração e meu fogo, esperar mesmo que apareça uma pessoa realmente bacana, no qual eu tenha um relacionamento bacana, divertido e fora dos padrões sociais. Diferente de Fernanda, eu não quero me casar, nem rotular a relação. Eu não espero por pedidos de casamento e muito menos com todos os preparativos de casamento com o qual eu trabalho, mas eu espero uma relação leve, que tenha a ver com ambos, sem que precisemos tentar mudar um ao outro para um encaixe perfeito, que nunca existirá. 
Eu no momento estou feliz sozinha. Mas tenho pedido também alguém. Não custa nada pedir né? hahaha 

Beijos e beijos!