segunda-feira, 19 de outubro de 2015

E já se passaram 3 meses!

De forma surpreendente e até o momento eu diria com um pouco de drama, cheguei ao trimestre decisivo aqui no novo emprego que já não é mais um novo emprego, afinal, passei dos 3 meses. 
Se você me perguntar se estou feliz, eu não direi sim. Mas também, em tempos de crise total, eu diria, olha está massa, estou aprendendo ao máximo e sim, essa é mais pura verdade. O aprendizado é intenso e diário. 
No primeiro mês, eu fui bem novata mesmo e cometi alguns erros absurdos. No segundo, a pressão começou a bater, principalmente interna e ao menor sinal de erro eu entrava em pânico. No  terceiro, comecei a colocar um pouco de minhas características no que eu venho desenvolvendo. Sem abuso da sorte. 
Falta àquela adaptação ao fato de que eu não tenho acesso ao meu chefe como eu tinha na ASI e aqui eu tenho mais duas coleguinhas. E aí amigos, que é preciso respiração em dia, equilíbrio e muita fé em Deus. Porque eu não sou hipócrita ao dizer que somos melhores amigas. Somos colegas, tentando exercer nossas funções individuais juntas. Nem sempre, e eu diria que raramente sai algo em perfeita ordem, mas acho que não é das piores relações, em se tratando do fato que deste trio, duas são arianas.
Outra coisa que eu não nego é que eu sinto muita falta do antigo emprego e conto nos dedos de quem eu sinto falta no trabalho e sim, uso as mãos e os pés. Sinto falta da liberdade que eu conquistei, principalmente de opinar, de pensar, de falar o que eu sentia e de ter não só chefes, mas grandes amigos. Mas sempre soube que ao sair minha vida voltaria ao estado zero e eu teria que lutar tudo novamente pelo meu lugar ao sol.
Mas aí vem o drama: vão demitir 50 secretárias até o fim do ano e eu estou muito preocupada. Confio em minhas habilidades e capacidades de sobrevivência à várias bombas atômicas pessoais (sou uma barata). Não confio no mercado de trabalho e na crise que ronda o nosso país. Ronda não, está aí mandando e desmandando. E eu fico realmente achando que se eu ficar desempregada eu vou dar uma leve surtada. 
Tento não pensar nisso. Me apego à fé, entrego minha vida e a de minhas colegas e meus colegas nas mãos de Deus e principalmente que nada aconteça sem que seja para uma melhoria futura. 
Aproveito este texto fofo e cheio de pequenos medos, para agradecer a muitas pessoas que super acreditam em mim e já posso agradecer uma galera bacana que já fiz amizade aqui. 
Me sinto amada. Logo, que eu nunca deixe de acreditar nesse amor. E assim, desempregada ou não, eu continue lutando. E sorrindo.