quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Moramos juntos!

 
 
Amanhã, uma linda e adorável amiga vai se casar no Civil. E confesso que estou mega nervosa, porque mesmo sendo só um casamento no Civil, como dizem muitos por aí, é um casamento né?
E ela, assim como eu, foi na contramão dos relacionamentos ditos normais: foi morar com ele e daí decidiram oficializar a união.
E vou dizer a verdade: eu não poderia ter feito diferente. Na minha cabeça, eu não conseguiria namorar, noivar e casar com toda pompa e tradiação. Sempre tive meus medos e inseguranças e eu sempre senti que só me casaria depois do test-drive.
Se isso é o certo ou não, obviamente não é a questão. A questão é que eu apoio quem toma essa decisão de "ver no que vai dar" antes de colocar anel e papel na história.
E você? O que acha disso? Conte-nos um pouco de como foi para você essa questão do morar junto antes de casar.
 
Daí abaixo segue um texto que achei em um site e que é super válido para este tipo de relação que é casamento, mas ainda não é. Sabe como é isso?

1. Façam amor com a rotina

Em vez de fugir ou evitar (desculpe-me, mas ela é inevitável), façam amizade com a rotina e eventualmente levem-na para cama. Acordar todo dia junto, ver o outro se levantar como sempre faz, escovar os dentes andando pela casa, abrir os mesmos armários da cozinha, tomar o mesmo café, comer sempre a mesma coisa, dar o mesmo tipo de beijo, o mesmo abraço, trocar as mesmas palavras, fazer o mesmo percurso, fechar a porta de um jeito igual ontem, anteontem e semana passada… Nem sempre a saída é mudar a rotina, tomar café na cama, preparar surpresas, fazer sexo matinal, dar outros beijos e abraços etc. Há limite para o novo. Podemos ter prazer com o habitual, com o velho, o convencional. É ele nosso verdadeiro parceiro. É ele que todo dia está lá, enquanto que a aventura nos abandona logo no dia seguinte.

2. Explorem um local inusitado

A rotina tediosa tem a capacidade de incorporar até mesmo as novidades. Todo casal tem um leque de possíveis ações: sua liberdade configura sua própria prisão. Quando desejam inovar, eles vão jantar em um restaurante indiano (mês passado foi um mexicano). Ou o homem sempre a convida para shows – diferentes, claro, mas sempre shows. Não há problema algum nisso, mas às vezes é interessante ir além desse processo. Para tanto, visitem juntos um local que vocês nunca sequer imaginariam adentrar. Para casais conservadores, pode ser um casa de swing. Vocês não precisam seguir o comportamento das pessoas, apenas sentir o prazer em estar ali, observando e namorando em meio àquilo tudo. Lembrem-se que muitas paixões começam quando duas pessoas, no meio de uma festa, por exemplo, sentem-se completas alienígenas e assim se aproximam.

3. “Oh happy day!”

Diante da impermanência da vida, como traçar uma linha permanente que observaria e sorriria para as oscilações do casal? Mais ainda, como acessar esse casal transcendental que morre de rir com os vários casais que passam pela casa no passar do tempo? Não me lembro quando tudo começou, só sei que diariamente (antes de sair para trabalhar ou à noite) nós tirávamos uma foto como sendo o casal “Oh happy day”. Depois de um tempo, havia mais de 50 imagens nossas: abraçados, se olhando, se beijando, sorrindo, entediados, com sono, olheiras, sujos, arrumados, bêbados, bonitos, limpos, horríveis. Éramos todos eles, mas não éramos nenhum deles. Antes de tudo, éramos o casal que batia as fotos, não apenas os que tinham sido capturados. (Uma variação é segurar um papel A4 com a data escrita, de modo a facilitar a montagem de um calendário do casal).

4. Semana do desafio

Idéia bem simples: 7 dias, 7 tarefas que ele propõe a ela, 7 práticas que ela oferece a ele, 7 recompensas para ele, 7 recompensas para ela. Ao fim de cada dia, trocam-se as recompensas se as tarefas foram realizadas. Para que ela peça a ele, deixo algumas sugestões: “limpe a casa inteira”, “anote em um papel todas as vezes que você sentir orgulho, raiva ou preguiça durante o dia”, “medite por 30 minutos”, “envie um SMS a cada hora para mim”, “visite de surpresa a minha mãe”. Para que ele peça a ela: “limpe a casa inteira” (hahhaha), “passe o dia contraindo os músculos pélvicos e treinando pompoarismo”, “anote em um papel todas as vezes que você sentir raiva, carência, ansiedade ou medo”, “tome banho frio” (tem de ficar dentro do banheiro para se certificar – e rir, claro)… As recompensas podem ser sexuais ou não. Pimenta a gosto do casal.

5. Mês da gastronomia mundial

Preparem um roteiro gastronômico pela cidade. O ideal é que seja mais de um restaurante por semana e de cozinhas diversas: árabe, espanhola, indiana, egípcia, mexicana, tailandesa, coreana, francesa, italiana, alemã… O importante é marcar isso de algum modo, não apenas sair convidando um ao outro como se fosse um jantar casual. Decidam um mês e, de preferência, repitam no ano seguinte.

6. Façam um curso juntos

Muitos casais se esquecem de que um dos maiores prazeres da vida a dois é construir mundos compartilhados. Quem não atenta a isso corre o risco de acabar vivendo em um universo completamente distante do mundo habitado pelo parceiro. Para construir mundos, nada melhor do que aprender juntos. Matriculem-se naquele curso de sommelier que vocês sempre adiam, no tango que só imaginam fazer no fim da vida ou na meditação sobre a qual têm conversado.

7. Comprem um batom roxo

Ah, o batom roxo! Se quiser associar boas lembranças a esse simples objeto, faça o seguinte. O homem pode comprar um batom bem forte (roxo ou lilás, em homenagem a este blog que vos fala) e deixar no quarto com um bilhete: “Use-me sempre que estiver explodindo de tesão”. Caso a mulher compre, o bilhete pode ser: “Tá vendo isso aqui? Guarde bem essa cor pois ela estará na minha boca sempre que eu estiver precisando de algo que só você tem”. Aí, no meio de uma noite qualquer, ela lendo, ele no computador, ela se levanta, passa o batom exageradamente e somente aparece na sala… Ah, o batom roxo!

8. Elogiem-se

Parece uma sugestão boba, mas não é. Depois de anos, os elogios diminuem como se tudo já tivesse subentendido, como se as qualidades do outro já tivessem sido exaustivamente afirmadas. Não deixe de pronunciar mesmo os elogios mais óbvios: “Você está linda hoje”. Se for necessário, se a preguiça virar cegueira ou se o outro não contribuir com beleza suficiente, por favor minta ou então encontre algum detalhe luminoso no meio da monstruosidade alheia: “Eu simplesmente amo a sua nuca!”. Mulheres, saibam que poucos elogios já deixam um homem forte e seguro, do jeitinho que você tanto gosta. Quando tudo vai mal, o pior que você pode fazer é criticá-lo – isso o enfraquece. Homens, eu não preciso dizer que as mulheres ficam ainda mais bonitas quando elogiadas, né?

9. Casem

Casem. A mudança dos móveis consolida um casamento de qualquer modo, apenas admitam e superem qualquer aversão a essa instituição falida. Ela ainda movimenta o imaginário coletivo: mesmo para os casais mais moderninhos, a afirmação “somos casados” é bem diferente do que “moramos juntos”. Além disso, morar junto sem festa de casamento e lua-de-mel é como ir a praia, enfrentar trânsito para chegar, ser picado por mosquitos, pagar caro pelo guarda-sol e não entrar no mar. É cair na pior parte do casamento sem aproveitar a melhor. Se não quiserem enfrentar papéis e não simpatizarem com religião alguma, apenas celebrem: chamem os mais próximos, dancem, se declarem publicamente ao som da música mais linda e comecem uma vida a dois só depois de chegar do aeroporto.
 
 
O Bolshaia adora essa diquinhas fofinhas. Quem escreveu este texto foi Professor de TaKeTiNa, colunista da revista Vida Simples, coordenador da Cabana PdH. Encontrei no http://nao2nao1.com.br e adorei.
Não importa qual é o tipo de relacionamento que o casal tenha, mas antes de qualquer coisa, não deixe jamais de cuidar deste relacionamento com todo afeto e dedicação.
 
Beijos e beijos!