quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"Uma das maiores causas de desequilíbrio em nossa sociedade vem da luta que os homens mantêm contra sua feminilidade, e das mulheres contra a sua masculinidade."

Theodore Roszak (1907-1981), psicólogo e ecologista americano nascido na Polônia.
"Sabes qual é a minha preocupação maior? É matar o tédio. Quem prestasse este serviço à humanidade seria o verdadeiro destruidor de monstros."

Eugène Fromentin (1820-1876), pintor e escritor francês.
Tem uma pessoa grávida aqui no trabalho. Isso mexeu com a vida de quase todas as outras mulheres aqui. Uma porque já tem um monte de filhos e vive repensando no que poderia ter sido diferente. Outra porque está na faixa dos 35 anos e não sabe se quer ter filhos. E eu me convenci ainda mais de que realmente não nasci para o lance mesmo.
Acho que a gente tem que assumir certas posturas e fazer as escolhas de acordo com aquilo que realmente acredita. Eu não estou tão novinha, mas também me acho extremamente jovem para pensar em construir família, gerar filhos. Acho o lance tão complicado e desgastante, que me me concentro na grana que precisa entrar no fim do mês. E não é questão de egoísmo, ou falta de amor ao próximo. É questão de sobrevivência.
Antes por andar na igreja, por frequentar um meio mais correto, eu passava uma imagem de que queria fazer as coisas certas: namorar, noivar, casar e reproduzir. Cheguei a planejar, a sonhar e até mesmo a ter a pessoa para isso.
Com a faculdade e com toda a dificuldade que vivi nessa etapa, eu acabei me fechando para projetos em comum. Acabei aprendendo a conviver com a minha solidão, com poucos amigos, com pouco dinheiro. Era tanta coisa para fazer que me adaptei a ser eu mesma e fazer planos para mim e nunca mais consegui me imaginar dividindo casa, comida e roupa lavada e pequenos seres.
Hoje, me concentro na possibilidade de estudar mais, de conseguir um emprego melhor, de ter bons amigos e boas risads. Quero conviver muito bem com a minha família, amar ainda mais e dar mais carinho aos meus pais e meus sobrinhos. Reconquistar coisas do passado que são valiosas para mim e ter saúde para conhecer o máximo de lugares possíveis.
Sim, todos os dias eu digo para mim que eu posso sim ser feliz sem aquilo que chamamos de "formação familiar modelo". Quero sim namorar, ter um relacionamento bacana, feliz e verdadeiro. Mas quero que minha vida seja assim, sem nada para me representar em algum futuro.
Sou grata pela minha vida e quero cuidar dela, e quero ser feliz...........
A chuva caiu de forma tão repentina. Veio, caiu, molhou, e acabou. Assim do nada.
E quantas coisas em nossas vidas acontecem dessa mesma forma. Amizades, amores, trabalhos, a vida em si, muitas vezes é tão fulgás.
As vezes também somos como chuva na vida das pessoas. Vamos lá apreciamos, convivemos, damos tudo de nós e desaparecemos, acabamos.
Gosto de olhar a chuva cair e prestar seus serviços no ciclo. Ela que muitas vezes é abundante até demais, que chega a destruir. Assim somos nós também, as vezes somos tão intensos que destruímos sonhos e alegrias das vidas alheias.
Pensamentos assim, em meio a documentos, em meio a ligações, a desafios, a cobranças.
Pensamentos que aparecem como uma chuva de verão e desaparecem na mesma velocidade do vento.
Quase hora de almoço. Fome afinal. Que bom que possuo tantas realizações. Que bom que sou tão feliz!
Ontem, depois de momentos tenso, acabei terminando a noite com um ótimo bate-papo com novos amigos em meu novo prédio. Adoro conhecer novas pessaos e dividir com elas as coisas mais simples que existir.
Bateu muita saudade dos tempos de faculdade, das noites em que eu estava ali na bagunça de uma sala de aula, tentando evoluir em conhecimento e em sociabilidade.

Ainda deu tempo de ver a porcaria do BBB. Por mais que eu me esforçe, estou achando um saco esse BBB. Poxa não tem nada que pareça ser sincero. Acho que para mim a fórmula sagrada de sucesso já venceu e não há muita graça. Talvez se eu estivesse lá, provavelmente ou eu teria sido a primeira eliminada, ou estaria brigando com todos ali dentro. Oh povinho brega!.

O dia está aparentemente normal. Nenhum mucura me incomodou, e eu continuo em atrito com as morisocas da recepção.

Um lindo dia!