segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dois gera nenhum

A gente sempre conhece alguém que se apaixona por duas pessoas ao memso tempo. Não saberia lidar com isso. Ou saberia?......
Ouvi uma garota falando isso no trem hoje. Que ela está saindo com um e gostando de outro, mas ao mesmo tempo gostando de ficar com quem ela está ficando.
Ela parecia bem resolvida e decidida a manter as duas relações naturalmente.
Achei estranho ela comentar isso. Mas na verdade eu escutei de boba que sou, porque ela falava a parada tão baixinho. Eu não escuto bem de um ouvido, mas o outro escuta pelos dois, e me aproveito um pouco da situação em si.
E estou pensando nisso até agora. Seria eu capaz de amar ao mesmo tempo dois homens?. E saberia optar pelo que mais me fizesse feliz em qual parte?.
Dúvidas femininas. Sempre em alerta absoluto.

Crianças bacanérrimas

Nos últimos dias eu conheci duas crianças fantárdigas! E me pergunto se estou entrando na fase do querer ter filhos.Ou é apenas fruto de minha célebre imaginação fértil e insana..............?
Elas eram educadas, simpáticas, inteligentes, meigas e carinhosas..........Até parecem comigo quando eu era criança (risos).....
Ou é o fim dos tempos, ou eu realmente estou começando a mudar certos aspectos. Espero que seja para o meu bem.........

Laranja no cabelo.Ou cabelo laranja?

No sambão, no escondido da casa de shows, um rapaz, com blusa listrada e zíper aberto (broxante!), diz que meu cabelo laranja é a sensação da noite.........
Nem sei se acho isso interesante.

Por e repor

A minha reação em relação à morte, é sempre espantosa. Eu sempre fico chocada, e me bate uma depressão. E ainda mais quando a pessoa é uma pessoa que a gente estava acostumado de alguma forma a ver.
A mãe de uma amiga de minha mãe. Amizade antiga, da época que meus pais fincaram raízes aqui na construção da cidade. E amizade daquelas verdadeiras, que não são somente para os bons momentos, mas nos difíceis também.
E recebi a notícia assim, em meio ao descanso do almoço e na hora nem sabia o que reagir. E nem foi alguém da família, foi um amigo que tentou nos contactar para dar a notícia.
E nem consegui falar para a minha mãe, e isso é o que mais me deixa nervosa de fato.
Fico mal. Sei que a morte é para todos e que mais cedo ou mais tarde ela virá e não poupará esforços para nos retirar do plano terrestre. Mas eu apesar de não ter medo da dita, eu tenho medo. Mas o medo que me apavora, é de chegar no leito da morte, sozinha. Sema migos, sem uma família, sem um gato. Sem ter feito o que poderia ter sido feito. Sem ter amado na medida certa; sem ter viajado e realizado sonhos e sem ter conseguido a estabilidade emocional.
Tenho medo de morrer com ódio no coração; ou com palavras de carinho esquecidas. Morrer sendo julgada pela aparência gasta pelo tempo; ou sendo xingada pela idade. Sendo maltratada por netos e filhos. E meu maior medo é morrer sem ter a certeza de que estava morrendo.
Porque para as pessoas fortes, aceitar a morte é o grande desafio, para os religiosos, é um sinal de amor de Deus por nós.
Para mim é o fim de tudo. O que antecede à esse momento deverá sempre ser a melhor coisa de nossas vidas, para que caso haja realmente vida em outro plano, possamos sempre recomeçar, sempre que preciso.
O descanso que desejo à ela, certamente é precioso e que veio na hora certa. Não sei detalhes; nem pergunto muito. Mas o sentimento, ainda que discreto, está abalado.
A vida é sempre por e repor............