quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Música que me leva de maneira leve aos meus 15 anos. Mês que vem completo 30, logo terei alguns momentos bem nostálgicos.

Rússia. Neve. Por amor. E meu primeiro amor.





E acabou...

Bem, depois de muito protelar, resolvi abrir meu coração aqui no blog. Afinal de contas eu me exponho mesmo e acredito que devo alguma explicação à algumas pessoas que fielmente me acompanham aqui pelo blog e facebook.
E serve também como desabafo, tendo em vista, que amo escrever muito por esta causa. 
Algumas pessoas sabem que eu me separei e outras não. Pois é gente. Separei. O Marido não aparecerá mais por aqui como Marido. Por sorte, como amigo. 
Não adianta aqui descrever os porquês do fim de um relacionamento que foi maravilhoso. Apenas ficam as lembranças nos textos que escrevi apaixonadamente nos últimos 3 anos. Não apagarei fotos. Nada. Ele faz parte da minha história e sempre fará.
O que posso dizer de verdade é que o amarei para sempre. E que serei grata pela pessoa que ele foi em minha vida e pela transformação que ele fez em minha vida. Aprendi principalmente que eu sou acelerada em demasia e que assim minha gastrite nunca melhorará. Aprendi muito com a mãe dele, que foi sem dúvida uma mãe e com todas as pessoas que conheci através dele.
Estou sofrendo? Sim. Nenhum casamento acaba de forma feliz. Demorei quase um ano para decidir. Sofri neste período muitas vezes caladinha. Chorei muitas vezes em meu travesseiro. Doía imaginar que um amor tão lindo estava acabando. Eu pensava que não havia me casado para separar. Mas Deus é tão glorioso que me fez decidir de uma forma que não o magoei. Depois que pedi para separar juro que até tentei voltar e acabou que da última vez decidimos que seremos amigos. E como me disse meu Pai: "hoje vocês não entendem o papel que cada um teve na vida do outro. Mas não deixem de se respeitar. Só o tempo para que vocês percebam que não foi ruim. Apenas não foi eterno"
E assim se inicia mais um capítulo de minha vida. Ainda com um certo medo, saudade, pois conviver cria essa dependência. Estou com alguns projetos, estou sonhando um pouco e até descansando. Decidi que vou viajar mais, dançar mais e estudar mais, mas sem a obsessão que vinha tomando conta de mim nos últimos anos. Estou mais segura de que em breve ambos encontraremos o amor novamente porque merecemos. 
Agradeço a cada pessoa que nos ajudou desde o nosso primeiro dia de relacionamento. São muitas pessoas que acreditaram no nosso casamento e serei sempre grata. E agradeço principalmente a quem aguentou minhas lamúrias nos últimos meses e acreditou que eu não estava sendo precipitada.

E segue um link de um blog que escreveu um texto para mim sem nem saber. Vale a pena segui-lo. Obrigada Adriana por me colocar nos eixos sutilmente.
http://adrianacaitano.wordpress.com

Não querer mais por querer demais


Às vezes a gente decide se afastar de alguém exatamente por querê-lo por perto. E diz adeus justamente por querer vê-lo chegar. E vira a página simplesmente porque não quer que a história tenha um fim.
Em alguns momentos, a gente diz não a alguém ao perceber que só quer dizer sim. E o deixa ir porque quer que ele fique pra sempre. E fecha os olhos de tanto querer fitar aquele olhar.
A gente perde por medo de não ganhar, manda embora por não ter coragem de pedir pra ficar, vira as costas pra não ter um abraço recusado. Pra não sofrer, pra não se decepcionar mais uma vez.
Se a gente sabe que a outra pessoa não está ali de verdade, às vezes o melhor é não estar também. Engolir um sentimento em seco no presente pode ser menos doloroso que insistir em algo sem futuro…

Tenham um restinho de semana bem quentinho.