Janeiro é sempre um mês longo demais para o coração e para o bolso.
E este de 2023, meus amigos e minhas amigas, tem sido exatamente como todos os meus janeiros desde o de 2005, podre.
Já tive umas 3 crises de ansiedade, umas 3 ou mais de pânico e uma crise em casa por conta do meu medo, fobia and nojo de barata.
Logo na primeira semana do ano, uma barata tamanho adulto apareceu por lá e sério, até hoje durmo com luz acesa, além da televisão, com medo de se eu estiver com a luz apagada, ela me coma viva. Sim, ela foi assassinada pelo meu vizinho, mas a julgar o tamanho dela, na minha cabeça, tem uma comunidade atrás do meu guarda-roupa.
E seguimos, entre metrô lotado, sacolejos no bus, insegurança, cansaço, mini ódios, vontade de usar o réu primário e raiva de não ter nascido herdeira de qualquer empresário normal.
Respondendo à pergunta: se eu ganhasse uma caixinha com tudo que perdi na vida, qual a primeira coisa que eu procuraria?
Eu perdi o entusiasmo. Aquelas borboletas que a gente sente, quando quer muito algo? E não necessariamente relativo à relacionamento amoroso.
Já tive começos lindos. De alegria, de ansiedade gostosa e eu sempre ali, entusiasmada, feliz... Isso se foi há tempos. Talvez há uns 10 anos eu viva no automático. Na gestão de riscos internos visando não explodir.
A sorte é que tem dias bons. Não posso também generalizar.
Mas o entusiasmo, a real vontade de fazer a diferença na minha vida e na vida dos outros, isso... fuê fuê fuê
Sorte 2: janeiro com seus 78 dias, logo dará lugar para fevereiro e sigo na esperança de que tudo que perdi pelo caminho, se Deus achar que deve, volte.