domingo, 16 de maio de 2010

Quando perder peso é loucura!

Antes da cabeça começar a doer, fui ao mercado comprar coisinhas para preparar um hot dog bem gostoso para mim. Coincidência, ou não, passava uma reportagem sobre adolescentes que insistem em perder peso desorientadamente.
Lembrei de minha fase mais tensa. Com 14 anos, eu pesava 60 kilos. Aos 17 eu ainda usava número 44. E comia muito. Muito mesmo. Era algo deselegante até.
Eu sempre soube que em algum momento aquilo teria que acabar. Mas como a maioria dos adolescentes, eu insistia em comer, mas ao mesmo tempo queria emagrecer.
E emagreci. Desorientadamente. Emagreci com meus metódos, com meu jeitinho, deixei de comer várias coisas que eu amava, mas até um determinado ponto foi bom. Depois, virou uma loucura sem freios e eu quase morro.
Hoje, minha luta é para ganhar peso. E digo que é uma luta, porque me acostumei em ser magra e tenho medo de voltar a ter um pandeiro de 110 cm. Tenho medo de não conseguir usar um biquini (coisa que até hoje não uso com vontade). Mas confesso que as vezes, ser magra não é legal. Meu objetivo é o meio termo. Comer bem, nas horas corretas e sem medo. Já relaxei mais, hoje já vou em churrascaria, pizzaria, vou em festinhas sem medo. Como doce, cachorro quente, que são coisas que eu amo, bolo caseiro!. Quantas vezes fiquei olhando bolos na padaria e sonhando que os comia.
Estou bem. E sei que se eu continuar querendo, terei em breve meu peso ideal, com saúde e feliz.

Quando uma amizade é sincera, a vida brilha!

Dormi bem cedo ontem. Ultimamente, meus sábados são assim, casa. E acho até bom, porque eu cansei muito de baladas. Não ganho absolutamente nada com noitadas, bebedeiras. Sempre voltava para casa, com a sensação de tempo perdido. Me divertia, é claro, mas sempre terminava a noite sem dinheiro, sozinha e muitas vezes tonta. Decidi que não quero mais isso em minha vida. Para eu sair de casa, só se for para algo muito legal, tranquilo e na companhia de pessoas que eu conheça e ame de verdade. Se não, prefiro meu cantinho, quentinho e seguro.
Acordei agorinha, com a missa do Padre Marcelo e quando abri o meu e-mail, uma mensagem linda do meu ex-chefitcho. Chorei. Uma das mensagens mais lindas que li em toda a minha vida, e me senti sozinha, mas feliz, porque percebi, que apesar de todos os meus erros, defeitos e afins, algumas pessoas realmente gostam do meu jeitinho "brejeiro", como ele definiu. Nunca ninguém me disse isso, e eu gostei.
Sei que não sou uma mulher glamurosa e que dificilmente agrado de cara. Sou excessivamente espontânea e geralmente, as pessoas não gostam disso. E sei que na entrevista, ele percebeu isso, e apostou em mim e deu certo. A ultima vez que meu coração ficou tão apertado, em uma mudança, foi quando saí do STJ, e deixei de trabalhar com uma chefe maravilhosa também.
Ele colocou uma frase, que segundo ele, é a frase da vida dele: "Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós".
Que isso seja verdade. Que isso seja sincero, para todas as pessoas de bom coração, que pautam suas ações na dedicação, na amizade sincera e na vontade de melhorar o mundo ao seu redor.
E que a gratidão que eu tenho por ele, se estenda à todos que comigo permanecem.