segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Nada como um dia após o outro e a noite no meio.
tomara que o efeito de ontem não surta efeito amanhã....
A vida e suas plenitudes pertubadas.
A noite calma e solitária.
Ventos e estrelas na nuvem negra e no coração partido por ilusões cuspidas.
Deleto meus quereres. inicio fases agudas de dores e imaculações.
A boneca de pano chora e cria objeções.
Distraio corações e mentes e me perco na avenida do carnaval passado.
Não há tantas esperanças e nem desânimo efetuado em vitórias imaginárias.
Unhas cor de vinho, me traga o vinho.
amém!

Zélia Duncan fez para mim.

Se você não se distrai, o amor não chega
A sua música não toca
O acaso vira espera e sufoca
A alegria vira ansiedade
E quebra o encanto doce
De te surpreender de verdade
Se você não se distrai, a estrela não cai
O elevador não chega
E as horas não passam
O dia não nasce, a lua não cresce
A paixão vira peste
O abraço, armadilha

Hoje eu vou brincar de ser criança
E nessa dança, quero encontrar você
Distraído, querido
Perdido em muitos sorrisos
Sem nenhuma razão de ser
Olhando o céu, chutando lata
E assoviando Beatles na praça
Hoje eu quero encontrar você

Se você não se distrai,
Não descobre uma nova trilha
Não dá um passeio
Não rí de você mesmo
A vida fica mais dura
O tempo passa doendo
E qualquer trovão mete medo
Se você está sempre temendo
A fúria da tempestade
Me escondo em meu mundo.
Não há alegria nos confestes que brilham, enquanto minhas lágrimas aprisionam meus sonhos.
Não consigo dar grandes passos. Existe algo que segura meus desejos e bloqueia minha vontade infinita.
Creio que não há muito a ser feito. Aparato como os bruxos que venero.
Esclareço minhas dúvidas afogada em bebidas e em um monte de leituras inacabadas.
Não quero que ninguém caminhe comigo. A estrada pode ser vivida lentamente sobre meu próprio ângulo e sobre minhas projeções calculadas pela algebra de anos mitológicos.
Vou lamentar minha teoria e meus planejamentos. Ali na virada da curva e do sonho, haverá a luz vermelha. O anjo.