A tatuada
A ousada
A do cabelo curto
A vintage
A campestre
A Black Power
terça-feira, 29 de julho de 2014
Inspirações aleatórias para um casamento feliz!
Um vestido simples e elegante para um casamento dia!
Noivo casando somente com o colete.
Sapato colorido.
Foto divertida com as amigas usando luvinhas.
Daminhas fofas!
Aleatoriedades fofinhas - decoração
Amei esse cantinho chique!
Preciso de um espelho desses urgente!
Morri neste lavabo!
Delicadeza na pia da cozinha.
Essa deveria ser a minha sala! Amo as cores!
Os autores que se foram e Machado de Assis.
Nas últimas 3 semanas perdemos 3 escritores que foram deveras importantes para a evolução da nossa literatura moderna. Lá se foram em menos de 15 dias: João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna. Não minto quando digo que não conheço Rubem Alves, mas João Ubaldo e Suassuna fizeram parte de minha vida e isso eu não tenho como negar.
De Suassuna eu já ouvira falar antes do sucesso do filme O auto da Compadecida. Na época da escola, quando eu achava que seria artista da Globo, montamos uma leve adaptação para a semana acadêmica de teatro. Nela nos desdobramos na apresentação desta peça e na Ópera do Malandro. Foi lindo, foi divertido, foi para pensar. Porque assim era Suassuna. Um homem politizado, mas sem alarme e sua obra permanece viva em mim e em muitos, com certeza.
E temos João Ubaldo, com sua A casa dos Budas Ditosos que eu li há anos, mas que quero reler não só porque ele morreu, mas porque lembro que este livro me fez pensar e muito sobre muitos itens da vida que nem sempre paramos para refletir.
E eu até fui meio inútil comentando que com a morte dessa turma um pouco da nossa literatura ficara pobre. Fui repreendida por uma amiga. Ela foi categórica e só depois percebi meu deslize. Eu estava sendo injusta, a literatura brasileira não ficou mais pobre. Ela continua rica e depende de nós para não ser esquecida.
Essa mesma amiga me pediu algum sugestão de literatura brasileira para ler na férias. Não me considero nada expert neste assunto mas arrisquei. Sugeri o livro citado acima do João e o meu ídolo maior: Machado de Assis. E toco neste assunto e muito riem. Como assim Machado de Assis?
Pois é. Conheci Machado ainda em Moscou. Aliás a grande maioria dos autores que acompanho brasileiros eu conheci lá. Além dele pasmem: Jorge Amado. Mexendo na biblioteca da escola, encontrei Tieta do Agreste em russo e achei àquilo fantástico (assunto para outro post).
E Machado sempre com sua linguagem rebuscada me manteve na linha. Com certeza minha adolescência teria sido desastrosa sem ele. Entendo porque muitos jovens não curtem, mas é porque ele te faz ser adulto sem você nem sentir. Já devo ter lido toda sua obra, mas sempre indico Memórias Póstumas de Brás Cubas, que amo demais e já li 4 vezes e Quincas Borba, que devo ter lido também o mesmo número de vezes.
Eu amo literatura brasileira. Principalmente a que retrata a época do Império, das donzelas, dos escravos e tudo que foi cultuado naqueles tempos. Viajo para esses dias e fico imaginando como seria viver em um mundo que para nós é tão diferente e até impossível.
Bem, espero que tenham valido minhas dicas. Farei um resumo do livro do João para o caso de vocês se interessarem. E para quem não curte Machado, tenta ler com uma nova perspectiva. Vale muito a pena.
E Machado sempre com sua linguagem rebuscada me manteve na linha. Com certeza minha adolescência teria sido desastrosa sem ele. Entendo porque muitos jovens não curtem, mas é porque ele te faz ser adulto sem você nem sentir. Já devo ter lido toda sua obra, mas sempre indico Memórias Póstumas de Brás Cubas, que amo demais e já li 4 vezes e Quincas Borba, que devo ter lido também o mesmo número de vezes.
Eu amo literatura brasileira. Principalmente a que retrata a época do Império, das donzelas, dos escravos e tudo que foi cultuado naqueles tempos. Viajo para esses dias e fico imaginando como seria viver em um mundo que para nós é tão diferente e até impossível.
Bem, espero que tenham valido minhas dicas. Farei um resumo do livro do João para o caso de vocês se interessarem. E para quem não curte Machado, tenta ler com uma nova perspectiva. Vale muito a pena.
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