Tá aí uma data que eu posso comemorar e eu comemorei ontem: saí para comer e tomei 2 chopps, sozinha.
Foi legal, porque eu pude, de novo, refletir sobre esta doce condição, com o qual Deus me permite viver em paz absoluta.
E agradeci por estar com a maturidade em alta, e desta forma, me sentindo segura para dizer não à quem eu sinto que não irá contribuir em nada com o que eu já construí e com o meu futuro brilhante.
Semana passada bloqueei no whatsapp uma pessoa que me irritou profundamente com o mesmo papo de sempre: ah eu gosto de você, mas não quero namorar... mas deixa eu ir em sua casa...
Então, que eu não quero mais ninguém em minha casa que não seja parte da minha rotina, da minha história e da minha energia. Minha casa não é bar, nem restaurante e muito menos motel. E para deitar na minha cama e dividi-la com as gatas, tem que se no mínimo um namorado.
Agora, vem com esse papo de que não quer nada sério, só ir ficando. Ficando o quê pedro bó? Acabou esse furdunço com o que eu demorei a construir: a minha dignidade.
E eu dei todas as dicas, até porque eu sei que estamos em pandemia. Não vou em bar, mas tem um monte de coisas ao ar livre que são possíveis de serem feitas, principalmente nesta fase dita para se conhecer. Então que insistiu demais em se esconder na minha casa, e eu achei que ele é casado né? Ou tem namorada. Na dúvida, bloqueei mesmo, porque percebi que nem amizade ia dar certo.
E estou aqui, muito tranquila, serena, porque depois do que vivi em dezembro passado, em que levei um fora de quem se dizia apaixonado por mim, eu me comprometi a permanecer solteira, até que o relacionamento venha de forma leve e reciproca. Determinei que ou eu namoro, ou eu fico sozinha.
Estou com 37 anos e não fui achada no lixo.