terça-feira, 24 de março de 2009

Pergunta do dia!

Pergunta do dia:

Cena: Você está ao telefone, atendendo a uma pessoa com dúvidas consulares.
De repente vem uma outra pessoa, desce as escadas balbuciando coisas que obviamente você nada entende.
Você educadamente pede à pessoa na linha um segundo e avisa à pessoa que está berrando que você está ao telefone.
Essa pessoa não é o Papa, nem é o seu chefe imediato. ela vê que você está ao telefone e ignora o fato completamente, dizendo frases inicialmente sem significado algum.

Qual seria a sua reação diante deste fato narrado:
a) Deixaria a pessoa falando
b) Colocaria na espera e daria um berrão: estou ao telefone ...........
c) Atiraria o telefone na cabeça dele
d) O chamaria de mau educado


Eu escolhi a opção A, mas fazendo uma ressalva de que entendi o que ele estava dizendo. Apenas fiz cara de paisagem.

Agora que é bizarro. É.

Aniversários - Parte 2

Continuando a saga dos aniversário.

O meu niver de 8 anos foi mara. Sobrinhos, a Naninha já brilhava sua cabeleira "a la Pedrita" e me encantava a cada manhã. Um almoço e um bolo, muita brincadeira na rua e minha mãe brigando, pois segundo ela, eu deveria me comportar como uma menina e não ficar correndo com os meninos. (Sempre tive problemas em relação ao me lado menininho). Foi bacana, as fotos confirmam isso.

O de 9, eu não me lembro de absolutamente nada do que tenha acontecido. Não lembro se comemoramos, não tenho fotos que comprovem, nada. Um pano branco na mente.

O de 10, fomos para uma cachoeira. Era domingo, e bem cedo decidimos ir para algum lugar com muita água. Teve bolo de chocolate, pastel, muito sol, muitas nadadas e mergulhos. Eu era um peixe, então foi sem dúvida um de meus melhores aniversários. Até porque os sobrinhos eram em maior número, então com certeza eu estava muito feliz.

Fechando a fase Brasil, o de 11 anos foi bem simples, mas muito bacana. Como em todos os anos, pentelhei todo mundo por conta da data tão esperada. Coloquei minha melhor roupa ( um vestidinho lilás com botões amrelo, vermelho e rosa), e esperei o bolinho. O presente mais fofo que ganhei, foi um flor. Sim, ganhei um flor e a pessoa que a deu, disse que se ela morresse eu não gostava dele.É óbvio que a flor não durou nem uma semana e morreu, entrei em desespero, mas no fundo a pessoa sabia que eu gostava dela. Uns amigos de mamãe me levaram ao cinema e assiti ao file Deby e Loide.hehe Jim carrie era mais engraçado nessa época. Em junho, desse ano, descobrimos que iríamos morar na Rússia. Então eu creio que foi um ano de muitas novidades para mim. E de muita responsabilidade, afinal, qual criança com 11 anos pode entender tamanha mudança de rumos?.


Para amanhã, histórias dos aniversários em Moscou. hehe As melhores por sinal!

Quando a folha de ponto falha!

Todo mês, nós aqui recebemos um rascunho de nossa folha de ponto para correção de horário, para verificar se não ficou faltando algum horário, enfim. Todo mês eu observo que minhas horas a mais (neste caso minutos à mais), desaparecem quando recebo a folha definitiva. Exemplo: Se na folha rascunho, meu horário de saída está 18h05, quando ela volta está 18h00, que é meu horário mesmo de deixar o trabalho.
O fato, é que no mês, juntando 20 minutos no total, já é algum centavo.
A questão nem é por mim, é pelos motoristas, que várias vezes ficam mais tempo mesmo que o necessário, e no final acabam passando a borrahca no fato e a folha fica como se eles nunca tivesses horas extras.
Hoje, sei lá pelas tontas, resolvi perguntar porquê isso acontecia. Perguntei por curiosidade e acabei criando uma polêmica. Mas que trará pontos positivos, pois agora a questão das horas extras ficará esclarecida de vez.
Não fiz por mal. Eu fiz por me preocupar com meus colegas que ficam muito tempo além do previsto para bem servir ao chefe e não recebem o reconhecimento financeiro previsto em lei, e muito menos o reconhecimento como humanos, como trabalhadores dedicados.
Sei que isso acontece em toda empresa. Sempre falha algo de um lado, ou de outro. Afinal são humanos mantendo uma relação diária, pressionadas pela máquina do dinheiro ou muitas vezes pressionados pela falta dele, que também gera um desconforto e descontentamento.
Eu fico um pouco triste por ver que muita dedicação nem sempre geram frutos desejados. Mas isso depende mesmo de manter a confiança em sua capacidade, em manter a vida social mais ativa, mais estudo, mais profissionalismo. E isso não depende do reconhecimento alheio, depende de nossa prórpria vontade de ser cada vez melhor.

A volta às aulas de espanhol

Ontem na volta as aulas, meu coração palpitava de alegria. Rever meus alunos, rever o sorriso e a vontade de aprender. Isso compensa qualquer nervoso. Pois ontem, depois da aula feliz, eu tive que esperar 1 hora e 20 minutos pelo ônibus.
E fiquei altamente nervosa, pelo tempo que fiquei em pé, pelo frio, pelas gotas de chuva que caíam sobre mim, e esperar todo esse tempo não é agradável para ninguém, depois de um dia inteiro de trabalho intenso. A desculpa do cobrador, é que tiveram que desviar o ônibus para outro setor. Tá, e eu com isso?. O que tenho a ver com a falta de organização, e com a falta de respeito com a população?. Apesar de ser um trabalho chato, ao menos ele está lá sentadinho, rindo, conversando e pegando o dinheiro da galera. E nós que perambulamos de um lado ao ou outro, e nos estressamos.
Cheguei em casa, muito triste, muito nervosa com a estrutura de minha Brasília. Falta tudo, tem de tudo, uma confusão absurda.
Apesar do fato ocorrido, o dia teve um final feliz. A aula foi maravilhosa, produtiva, uma volta triunfal ao posto que ocupo com muito prazer e dedicação. Agradeço aos meus alunos e desejo que neste semestre possamos ainda mais contruir uma amizade verdadeira e trocar nossos conhecimentos e crescer.

Um lindo dia!