quinta-feira, 12 de abril de 2012

Última sexta feira de férias: posso sair para celebrar assim?

Pois é, acabou-se o que era doce. 30 dias em casa. 30 dias, digamos, produtivos. Descansei, me cuidei, li, estudei, namorei, ri, chorei, fiquei mais velha. Enfim. Só agradeço pela oportunidade de em menos de um ano ter tido dois momentos de descanso e que eu julgo, na hora certa. Agora é voltar com toda força de vontade de trabalhar, produzir com muita alegria, e de aprender cada vez mais. Sinceramente, eu estou morrendo de saudade e se Deus quiser, segunda será um dia lindo, pois estarei de volta para fazer o que eu mais amo na vida, que é ser Secretária.








Uma alegre sexta feira 13 para todos!

Beijos e beijos!

Sexta da Música : Shik Shak Shok - Nancy Ajram

Se um dia você quiser pensar em uma música que lembre a minha pessoa, aqui está uma delas. São várias logicamente, mas esta, foi a primeira música que eu coreografei sozinha, ainda em tempos remotos de dança do ventre. Sei que não sou (ainda) a melhor das dançarinas, mas tê-la coreografado sozinha e perceber em vários videos que a maioria dos passos são os corretos, me dá uma imensa alegria.
Shik Shak Shok pelos 5 anos do meu querido Bolshaia!
Um beijo com carinho e uma linda sexta!

5 anos de blog não é para qualquer um né?

Foi com este texto aqui que há exatos 5 anos começei meu blog. Parece que foi ontem. Eu eu as vezes passo horas relendo meus antigos textos. Não me arrependo de nada que escrevi e gosto de ver o tanto que escrevi até aqui. Gosto de voltar no tempo e verificar o que eu pensava naquele determinado dia. As vezes pareciam pequenas bobagens, em outros momentos textos cheio de inspiração. Em muitos dias de minha vida, meu blog era minha única companhia. E não era só uma questão de desabafo não, era uma questão de amizade. Meu blog nunca me decepcionou.
E o melhor de tudo, é que escrever aqui abriu minha mente para novos horizontes, fiz amizades e imaginem, ganhei seguidores e até fãs. Não sou famosa, mas os meus fãs são pessoas que eu amo demais, que considero para caramba e que aprendi a respeitar e que me respeitam. Já ouvi muitas críticas pela exposição, mas vejo que isso era falta de experiência. Por isso fui mudando a forma de escrever e isso se deve principalmente pela leitura constante de outros blogs. E sei que o que eu escrevo  hoje, apesar da diversidade de assuntos, é muito mais verdadeiro e muito mais para meus leitores do que para mim. E isso é maturidade.
Agradeço demais à Deus, pois desde pequena senti que meu negócio era esse. Sempre amei escrever e considero isso um dom. Agradeço à minha querida Elenita, por me incentivar nos tempos de faculdade, me garantindo até, que eu escrevia muito bem. Agradeço às minhas fiéis leitoras, às amigas e aos amigos conquistados pelo blog e fora dele. Agradeço à cada um que acredita no que escrevo com tanta paixão, entre eles meu Marido super carinhoso, que lê meu blog todo dia. E agradeço a mim, pela perseverança. Por nunca ter desistido, mesmo quando o texto era uma meleca plus. Escrever me traz paz e eu venho aqui diariamente com muita vontade de aprender cada vez mais.
Muito obrigada queridos, pelo carinho, pela consideração e pelo incentivo eterno.
Um beijo com muito carinho.
Parabéns pelos 5 anos Bolshaia!

Sobre defeitos, imperfeições e amor

Revista CARAS | 29 de Março de 2012 (EDIÇÃO 960 - ano 18)

Foco exagerado no parceiro acaba tornando seus defeitos insuportáveis

Todos têm as suas imperfeições, mas se as olharmos em demasia elas parecerão muito maiores ou mais graves do que realmente são. Casais que tentam, dentro dos limites da ética e do respeito, aceitar um ao outro do jeito que se apresentam, deixando de lado as expectativas de perfeição, vivem mais felizes. Não existe relacionamento amoroso que resista a demandas fora de proporção.

 

Dedicar atenção excessiva à cara metade funciona como uma lente de aumento que pode até incrementar a emoção, mas, cedo ou tarde, produz também uma ampliação das imperfeições dele ou dela. Assim como em outros aspectos de nossa vida, também nos relacionamentos a virtude não mora nos extremos. A melhor opção é sempre o equilíbrio. Sem ele, a devoção ao parceiro pode se transformar em obsessão.

Claro que há situações singulares insuportáveis, mas ver no parceiro a companhia amorosa possível, aceitando suas qualidades e defeitos dentro de limites que não inviabilizem o amor, pode melhorar a vida do casal.

Com um foco menos obcecado livra-se o outro da exigência absurda de corresponder a expectativas insaciáveis, deixando-o mais à vontade para ser ele mesmo, com suas coisas bacanas e outras nem tanto — o que vale igualmente para nós, que, precisamos admitir, também não somos essa beleza toda.

Agora, se por um lado ficar centrado demais acaba por realçar frustrações e carências, tornar-se indiferente também não é bom. Quando os parceiros se defendem de tudo que está faltando por meio da distância e da negação a relação fica esvaziada e sua sobrevida é apenas formal.

É bom lembrar que a complexa sociedade em que vivemos já vem sendo classificada como “de risco”. Os perigos são criados por nós mesmos: a maneira como nos comportamos, nossa forma de viver e de usar os outros (e os recursos do planeta), os artefatos e investimentos que fazemos. Há até especialistas que se dedicam a estudar os sinais de perigo para tentar prevenir maiores catástrofes nos vários setores da vida.

O amor, claro, também faz parte dessa realidade. Quais seriam os sinais de perigo a serem observados para evitar o seu fim? A expectativa exagerada certamente é um deles. Ao longo da história, amar sempre esteve sujeito a risco, porém um risco menor do que nos instáveis dias de hoje. Por isso, além de prestar atenção aos ardis externos ou mesmo às armadilhas que muitos pares criam para si mesmos, seria promissor interessar-se também pelo êxito de casais sábios — aqueles que são hábeis em evitar confusões e em saltar os obstáculos inerentes a toda relação prolongada. Quais serão seus segredos, já que não acreditamos mais nos filmes cor-de-rosa de Hollywood, ou nos contos de fadas — pois sabemos que toda relação sofre de uma satisfação finita?

Claro que não existe fórmula única e exportável para todos ou truques mágicos para o sucesso no amor. Mas este texto, que poderíamos talvez chamar de alta ajuda, pretende mostrar que há pontos em comum nas histórias de amor cuja observância pode ser de valor. Um deles é o fato de que somos humanos, portadores de defeitos e imperfeições. Não raro, enguiçamos! Ter a expectativa de que parceiros ou parceiras possam ser figuras perfeitas e ideais, capazes de corresponder a ânsias ilusórias de encontrar alguém maravilhoso, é a primeira armadilha a ser evitada por quem quer levar adiante uma relação.

Um dos segredos daqueles que conseguem viver um relacionamento harmonioso diz respeito a este simples fator: a quantidade de expectativa que um parceiro deposita no outro. Excetuadas as paixonites adolescentes e os delírios amorosos dos desatinados, não há quem resista a demandas fora de proporção.

Pesado?. Não verdadeiro. Toca na ferida dos casais que acham que tudo é cor de rosa, ou que o outro não pode, nem deve ter defeitos. Acho que isso vale para todo tipo de relacionamento. Eu passei a viver melhor, depois que observei pequenos detalhes em meus relacionamentos, como por exemplo, percebi que minha mãe, além de ser uma mãe maravilhosa, é humana, é mulher e não é perfeita não. E converso muito comigo, pensando que eu não serei a mãe perfeita que imagino. E assim a vida segue. Todos temos os mais variados defeitos. Devemos ignorá-los?. Não, obviamente. O que devemos é encarar isso como uma normalidade e ao longo do tempo do relacionamento, cada um à sua maneira, aprender a lidar com isso sem criar mágoas e desesperos.


Espero que o texto te ajuda a olhar seu parceiro ou sua parceira de uma outra maneira. Somos especiais, mas somos sempre humanos.


Um beijo com carinho!

Uma ótima quinta!.