quinta-feira, 12 de março de 2009

A rotina do casamento alheio

Escuto na ida para casa a lemantação de uma pessoa que pelo que entendi tem pouco tempo de casada.
Ela contava que em um dia, também confuso como ontem ela chega em casa, cansada, mas como o mundo pede mulheres saradas, ela foi para a academia que fica bem pertinho da casa dela. O marido em questão, sabia de tudo e até apoiou a decisão da noite.
Depois de duas horas, corre, anda, pedala e sei lá mais o quê, ela volta feliz, suada e saltitante.
Mal põe os pés dentro de casa, começam os berros. Segundo o bruto, ela não dava mais a atenção devida aos afazeres domésticos.
Não dei muita atenção ao comentário, até que tomando meu café lindo, pretinho, da manhã no serviço eu penso:"isso é casar?".
E fico com medo. É. Medo de ter uma vida igual às outras. Um casamento morno, natural para o ser humano.
Alguns me dizem: você tá muito nova para casar. Outros afirmam que casar é tudo de bom.
Cada dia que passa fico com mais dúvidas internas. Fico com medo daquelas cobranças de data, hora, presentes. As crises desgastantes de relacionamento, as conversas intermináveis sobre ter ou não filhos, sobre ir ou não à casa da mamãe. Conviver com as cuecas, com as toalhas molhadas sobre a cama, os gostos diferentes, o domingo de futebol e cerveja.
Uma vez ouvi que eu não queria me responsabilizar com nada, por isso não me caso.
E as minhas responsabilidades atuais?. Elas não são suficientes?. Terei que buscar a criação de uma família para ser vista e observada e respeitada como uma mulher de verdade?.
Cada dia, sinto mais medo de mim e do meu futuro!

Tá na moda!

Menina de 11 anos dá à luz no RS
Padrasto é suspeito de ter abusado de enteada e ser pai da recém-nascida.
Mãe e filha passam bem e devem ficar três dias em observação.
Agora tá virando palhaçada: cada gol que o Ronaldo-Bola-Fenômeno faz, o mundo pára, acaba até a luz no país.
É acabou luz em 60% da Capital Cerrado do Brasil. No dia da visita do Maracujá Príncipe Charles e sua esposa com a sombrinha da vovózinha.
A cidade virou um caos, parecia para mim cena de filme como O dia em que a Terra parou. Uma vergonha, uma porcaria, esperar horas pela estabilização do transporte. E ainda por cima, tive que voltar acompanhando 4 meninas malas desafiando a polícia para não levar baculejo. Segundo elas afirmam:"carai véi, nem temo cara de marginal". Só a cara, a roupa, a vida.