segunda-feira, 27 de março de 2023

39 anos em 28/03/2023

39 anos!!!!!!!!!!!!  

Estou há dias refletindo sobre isso e cheguei a conclusão nenhuma. 

Mas sinto muito o peso da idade. Apesar de me dizerem que ainda sou nova, penso que não sou mais nova para um monte de coisas e isso é uma angústia sem fim.

Acho que o quê me conforta é que cheguei à essa idade sem ser presa, sem ter usado drogas pesadas, sem ter feito um aborto e sem ter feito esportes radicais. 

Basicamente, cheguei até aqui mudando pouco quem eu sou, me adaptando ao tempo e conquistando poucas coisas também, mas que são super relevantes. 

A ideia é seguir mudando o que for necessário, ajudando ao máximo de pessoas que eu puder, terminar meu curso de inglês, tornar o Bolshoi Cerimonial uma empresa maior e mais bem sucedida, seguir me esquivando de grandes polêmicas e tratando as pessoas com mais carinho e cuidado. 

E principalmente, me amando mais, me menosprezando pouco, lidando com meus defeitos de maneira mais leve e acreditando mais em mim. Ah, e me calando, porque sem dúvida alguma, esse é um defeito que sempre estará no topo dos master erros que cometo diariamente, que é falar mais do que o necessário e acabar ferindo pessoas e criando situações desagradáveis. 

Se quero viver mais 39 anos? Não.

Só quero viver o que merecer. 

terça-feira, 7 de março de 2023

Bem Juntinhos

Ando muito de saco cheio de TV aberta, e por sorte, no momento, consigo pagar um canal onde tem um canal que passa todas as séries que eu amo. 

Este canal anda fora do ar, para meu desespero, e tenho investido, assim, em outros programas. 

Andei maratonando o programa do Poschat (depois falo sobre isso) e acordei na madrugada de ontem e fui assistir ao programa do Rodrigo Hilbert e da sua esposa, Fernanda Lima, intitulado: Bem Juntinhos. 

Já tinha ouvido falar, mas achei uma graça o formato. Ele cozinhando, Fernanda conversando com os convidados. Bem coisa de gente comum sabe? 

E o papo era sobre separação, com a Mônica Martelli e uma outra mulher que não lembro o nome.

5 da manhã e eu refletindo sobre o fato de que não me relaciono oficialmente com ninguém há 2 anos e eu acho isso muito louco porque eu era a pessoa mais namoradeira do mundo, que se apaixonava instantaneamente e já formava família em minha cabeça... tudo isso, na maioria das vezes, com ficante. Rindo de nervoso. 

E meu último término foi bem traumático, porque o maior fator era que ele fazia parte de meu círculo de amigos super presentes, sou madrinha de casamento dele, da filha dele. Ele terminou comigo no dia 24 de dezembro e eu que já não gostava de Natal, passei a não gostar real. Eu até tentava gostar, mas agora zero questão de gostar. 

2 anos depois eu sigo super sozinha. Tá, dei um selinho sábado passado, mas somente. 

E o que eu aprendi? 

Que eu estou bem, que não sinto nada de ruim em estar solteira. Aprendi a me amar e eu achava isso tão clichê, tão fora de mim. Mas estes últimos meses me tornaram além de caseira, muito firme no que quero e no que não quero. E se eu tiver que ficar sozinha por muito mais tempo, sinto que será tão bom quanto já tem sido. 

Não faço ideia se quero me relacionar com alguém. Eu não sei nem paquerar mais. Eu saí 2 vezes: uma em novembro e outra dia 04/03 e a verdade é que nem para os lados eu olho. E eu fico aliviada quando vou para casa, sóbria (só m novembro consegui) e sozinha, sem contato algum no outro dia para me acordar na ressaca. 

Estou bem reflexiva, visto que faltam poucos dias para meu aniversário (21 dias). E estou relativamente feliz. 

Sozinha. 

Mas, se acontecer, só espero que seja bem legal.