quarta-feira, 14 de julho de 2010

Waka waka e Campeonato Brasileiro - confetes lilás!

A Copa do Munda já era. Waka waka agora é aqui no Brasil mesmo, com a volta do Campeonato Brasileiro e já estou feliz vendo Vascão perder no primeiro tempo. Graças a Deus tudo voltando ao seu estado normal, tava sentindo falta de minhas quartas iluminadas pelo verdadeiro futebol arte.
Dia tranquilo, e visual elogiado. Também encontrei amiga, fizemos uma prova de inglês bacanérrima e uma de informática em que acertamos tudo. Adorei!.
Conversei com ela sobre meu namorado "feio" e ela me disse algo muito legal: "melhor que o julguem feio, assim ninguém mexe". Logo, eu é quem devo achá-lo bonito e eu o acho. Pronto falei.
Percebi que para algumas pessoas a felicidade que vem da alma incomoda muito. E como eu sou linda, chique, elegante, inteligente e agora amada, desperto a ira enfurecida de algumas 'pessoas amigas".
Eu quero mesmo é que o mundo se acabe em coca, unhas postiças, confetes e muitos balões lilás. E sorrisos, para iluminar o caminho dos oprimidos.
Cansada, mas intimamente motivada. Ser feliz, é para poucos.

Divagando sobre o ECA - 20 anos de dúvidas.

O Estatuto da Criança e do Adolescente está completando 20 anos, eu eu não entendo o que há para comemorar...
Ele foi criado para assegurar o direito à educação, a saúde e a um crescimento digno. E o que vemos é tudo ao contrário. Aconteceram é claro, melhorias, mas tudo o que vemos é desestimulante e deseperador.
Crianças com um nível educacional péssimo, doentes, sem família, soltas na rua, com fome, frio, drogadas e prostituídas.
E as que tem toda uma estrutura, devem agradescer. Aí, vem o mesmo estatudo dizendo que crianças não podem apanhar...
Concordo plenamente, que pais que podem dar uma educação de qualidade, e são mentalmente ordenadoss, não precisam espancar seus filhos, mas não poder dar uma palmada pela boa educação, acho injusto.
Começo pensando que para leis serem cumpridas em favor da educação de nossas crianças, deveriam existir antes de tudo políticas públicas que protegessem antes de tudo o direito ou não de ter filhos. Antes de tudo mulheres poderiam escolher se querem ter filhos ou não e aí sim, o caminho estaria mais leve.
Mas não é o que acontece. Todo mundo quer ter filhos, ótimo, mas é preciso ter garantias e dinheiro. Ter filho para deixá-lo na rua, ou ter filho pelos benefícios falsificados é contraditório e maluquice absoluta.
Aí, existem as pessoas tem seus filhos e definitivamente não podem decidir o que fazer para educar à sua maneira. Acho bem fácil criticar, mas na hora do "vamo ver", não há estatudo que cuide da família em sentido mais amplo.
Quem disse que palmada cria monstros, deveria perceber que escolas de má qualidade, são piores criadores de homens marginais e estupradores. Que crianças sem lazer educativo, aprendem de outras formas como chamar a atenção da sociedade.
Sou a favor de crianças felizes e com motivos para crescer dignamente. E o Governo, antes de se meter na criação propriamente dita, podeira prestar mais atenção no que já está mal feito e melhorar de tal forma que o Estatuto seja respeitado por todos. Quero ver quem é que vai ficar no lugar de um pai que passa fome e não pode dar o que comer ao seu filho. Ou quem ficará de 10a 12 horas esperando que algum hospital atenda sua criança que está doente à espera de um médico. E quem é que realmente ficará no lugar de um pai que precisa de alguma forma educar seu filho, com ou sem Estatuto.
Para que nossa humanidade tenha um certo futuro a partir de nossas crianças, é preciso programação, orientação aos pais, à sociedade de forma mais profunda.
E em tempos: eu apanhei várias vezes de meus pais. E nunca precisei dos Direitos Humanos para entender que aquilo fazia parte do processo de criação da pessoa que sou hoje. Aprendi a diferenciar palmada de espancamento. E tudo deu certo para mim e poderá dar certo para quem tem amor, independente das pequenas surras que levamos. Não se cria monstro com palmadas e sim com falta de afeto, que só os pais e uma sociedade estruturada podem oferecer.