quinta-feira, 30 de abril de 2009

A trilha para um novo caminho

O casamento quase perfeito com a Embaixada acabou. Há dois dias de completar um ano, começo a me preparar para um nova etapa.
Tudo que vivi aqui foi importante para mim. Cada peruano atendido, cada telefonema recebido, cada visto, ou documento emitido também. Conheci e fiz amizades muito especiais e que levo para sempre me minha vida. Evoluí como mulher, como secretária e principalmente como ser humano.
Percebi que tudo que faço, apesar de todo stress é feito com carinho. E me orgulho disso. Conto nos dedos as vezes que eu estava realmente com aquele mau humor perceptível. Mas no geral a minha postura era a da boa vizinhança e do respeito.
Percebi que trabalhar em Embaixada, nem sempre é realmente o boom de sua vida; mas ajuda e muito.
O novo emprego, bem, detalhes só com o tempo. O que me interessa de fato, é que saio com a cabeça erguida. Pedi para sair, não por medo, pedi para deixarem eu trilhar um novo caminho. Eu acredito em minha capacidade e sei que com humildade e um certo carisma, eu chego em muitas outras montanhas.
Não entendo e nem quero entender homens que vivem do achismo pessoal.
Aqueles caras que acham que são inteligentes, que usam o dinheiro como forma de tentar comquistar uma mulher. Que se gabam, afirmando ser perfeito na cama e fora dela. Contam histórias de vida, tentando fazer com que a gente acredite que eles são os melhores.
Sim, eu conheço vários caras assim e confesso sentir nojo. Eu adoro homem que tem dinheiro; que tem estabilidade, mas prefiro ainda mais homem com tudo isso e caráter. Que assume sentimentos; que quer sempre progredir em todos os termos e que respeita a mulher acima de suas convicções idiotas.
Estou desabafando em nome de uma amiga que está passando por um momento tenso por conta de um babacão.
Ainda bem que o lance dos romances modernos é que a gente não precisa esperar por um grande amor. E que nossa independênica não nos leva a esperar por seres abomináveis e sem escrúpulos.
Desabafo mesmo!

Superando

O fato é que eu passei seis meses sem ir à terapia. O terapêuta, inconformado com o meu descaso veio atrás de mim.
As notícias inicialmente não são as melhores não. Eu continuo abaixo do peso e a massa corporal também continua a mesma. A sensação de que engordei, é realmente sensação, por teoricamente eu não engordei o necessário. A minha mente, mesmo sem eu perceber, não quer que eu coma, e isso gera o desconforto que venho sentindo nos últimos meses, principalmente emocional.
Eu não gosto de ler sobre anorexia. E não gosto de pensar que existe isso, ainda que a gente tente controlar, ela aparece e domina o corpo.
Mas, diferente da outra vez, eu acho que tem uma certa solução. Mas prefiro não pensar muito não. Porque eu sei que com o tempo, mesmo que demore, tudo se encaixa e se fortalece.

Estou começando a temer desesperadamente a gripe suína.
E também tenho medo da Dilma, no poder; ou do retorno do Collor.
Coisas que misturadas, fazem com que minha mente trabalhe tanto, que eu as vezes nem percebo o que de fato acontece comigo.