sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Estava prestando atenção em uma coisa:
Toda mulher agora que fazer um filme pornô. Se não consegue um papel de destaque na Globo, ou se não consegue a fama esperada, faz filme pornô. Virou uma febre. Todo dia eu leio algo sobre isso. "Fulaninha de tal fará um novo filme pornô com a outa fulaninha de tal". Ou então posar para revistar culturais peladas.
Não entendo, nem critico, só acho interessante e até um certo ponto admitro a coragem, sabe-se lá por qual motivo.
Boa safra de mulheres e atrizes, boa coisa apresentamos para o mundo lá fora!

Oleg

Ontem eu tive um dos dias mais especiais que uma pessoa pode ter na vida.
Porque conheci um amigo russo que há um certo tempo vinha conversando pela internet. Ele é amigão de um ex-namorado e desde o ano passado conversamos sobre um monte de coisas. Eu no meu inglês toscão.
Aí ele está no Brasil e me ligou. Marcamos de nos ver e depois demos uma volta pela cidade. Acompanhada de minha fíel amiga. Mostrei até a estação central do metrô (q uenem de longe se compara com as estações de metrô da Rússia). Ele achou tudo muito engraçado e admirou o projeto que incentiva a leitura, que existen a estação, onde cada um pode escolher um livro em uma biblioteca montada lá e depois devolver. Ele achou interessante também o fato de que poucas pessoas estejam na rua em plena quinta, e eu expliquei que era por conta da lei seca (ou pelo menos tentei explicar).
A conversa era em meu perfeito russo (?) e em meu quase perfeito inglês (rs). Mas percebi que nos conectavámos e nos entendiámos. Até fazia tradução para a minha amiga entender o que ele estava falando.
Ganhei um jornal, um cd com um monte de músicas em russo, uma miniatura de um rato (animal símbolo do ano lá na Rússia) e uma camiseta linda com Moscou escrito. Não pude darn ada, pois fui totalmente pêga de surpresa com o nosso encontro.
Mas tentei passar apra ele toda sinceridade que existem em minha pessoa, para que ele pudesse guardar boa lembranças de mim. Ele ao seu modo foi um dos caras mais gentis que conheci, lindo por fora e por dentro, e com uma inteligência de dar inveja a qualquer um. Conversamos sobre amor, política, patriotismo, monumentos, projetos sociais, vimos fotos, rimos de nossas tentativas de comunicação alguams vezes frustradas, mas que fez com que eu tivesse a certeza de que voltar à Rússia é quase que um objetivo para a minha felicidade.
Descobri que amo àquele lugar e que em algum momento de minha vida minha alma deixou alguma semente lá. Lutarei de forma honesta para voltar e plantar o que deve ser plantado.
Estou feliz, realizada.
Oleg moras em meu coração para sempre!
Um beijo e uma ótima sexta-feira!