Me perguntou uma querida amiga, como foi que eu soube que o meu Marido seria o cara. Não soube responder.
Daí
ela me perguntou como é possível ter uma convivência com alguém
absolutamente macho man: peida, vai ao toilet, tem furúnculos, dores e
gripes. Não soube responder.
Daí
ela me perguntou se em algum momento eu não olho para algum outro cara e
repenso na vida. Daí eu respondi: não me sinto atraída por mais
ninguém, desde que vi que Marido seria o meu homem. Mas aí lembrei, eu
não sabia qu ele seria o meu homem, lembram?.
Pois
é. Conviver é isso. Não há flores perfumadas, nem o jardim é sempre
cheio de borboletas. O dia a dia é tenso. São várias diferenças
ireeconciliáveis e são vários costumes familiares impregnados na alma.
Mas daí penso: eu o amo e isso é suficiente. E o respeito. E o admiro. E o quero ao meu lado para sempre.
Sim para sempre. Não dá para casar pensando: "ah, qualquer coisa eu separo". Nunca.
Se
você resolve se casar por dinheiro, por interesses financeiros ou até
mesmo profissional, sem o mínimo de sentimento, nunca vai dar certo.
Para mim também não existe isso de amar com o tempo ou amar por dois.
Ou se está junto na arte do casamento, ou é melhor ficar só.
Me
sinto bem. Sou casada com alguém que amo de paixão, mesmo que em alguns
dias eu só queira ficar no meu cantinho, mas isso é algo aceitável e
até admirável. Sempre é bom que cada um tenha um tempo para si, para sua
alma e seus pensamentos.
Me sinto amada, me sinto realizada e cheia de vida para as mudanças que normalmente acontecem dentro e fora do casamento.
Não é fácil, mas é bom demais da gota.
Nunca
me arrependi da escolha de entregar meu corpo (lindo por sinal) e meu
coração à este homem normal, mas que também é lindo por dentro e por
fora.
E você leitora: como encara essa arte que é ser casada?. Alguma dica?. Divida com a gente!
Beijos e beijos!