segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018 - Parte dramática: relacionamentos

Já começo minha retrospectiva com esse tema, que é pra começar sofrendo e terminar feliz. E não tem como dizer que este ano em termos amorosos foi bom. Não gente, ele foi uma bosta completa. 
Desculpa inclusive a palavra bosta, mas eu não posso usar expressão mais cabível dentro do que foi meu 2018 amorosamente. Tanto é que comecei a escrever e já comecei a chorar. 
Meu 2018 já começou com um chifre clássico com uma passista de escola de samba. No primeiro dia do ano! Sinal bom né? Oh, emocionante! Seguiu para o Carnaval e eu achando que ia ser pegação total com o boy, e virou um pesadelo. Era xingamento, era dedo no olho, lágrimas, desprezo e inclusive um cara meio que me ameaçando com uma arma enquanto o bonitinho encontrava-se ao toilet (me lembrem de contar isso depois, é hilário, juro!)
Volto do Carnaval, em plena quarta de cinzas já sabendo que levaria o maior fora da minha vida, que veio no dia 18 de fevereiro com ameaças de destruição da minha carreira de cerimonialista, pois segundo consta até hoje, eu sou uma louca. 
Entre lágrimas e algumas latas de cerveja para curar a dor em que me encontrava, me envolvi com um rapaz lindo que eu já conhecia, mas que nunca dava certo. 
Pausa para o momento dramático: muita gente se meteu nessa história, principalmente porque eu estava em um grupo de solteiros. Muita gente incentivando, muita gente contra, muita gente rindo... E uma em específico me aconselhando (mas já já conto o que deu isso).
No meio do vai ou não vai eu peguei outro boy, que eu até hoje não lembro o nome. E que veio a ser o estopim para o fim do meu relacionamento, com direito à aumento mas não invento da história (dizem que saí com esse cara e fui curtir a noite à doidado) 
E aí que este ano eu tive 2 relacionamentos fracassados. Um deles foi abusivo e o outro sem pé nem cabeça, porque além de tudo, ele passa e finge que não me conhece. 
Ao total neste meio termo eu fiquei com mais uns rapazes legais, mas que obviamente não estão neste momento em minha lista de prioridades.
Resumo: Sigo chateada com o boy abusivo. Sigo chateada com a moça que furou meu olho, me aconselhando e sendo minha "amiga" e me dando uma machadada na dignidade. Ela agiu com uma perfeição que eu juro que tenho até inveja. Tudo bem que ela é linda, mas se era a fim do cara, porque não falou? Por que dizer que ele não fazia o tipo dela? Sigo chateada com o rapaz, não somente por ainda não ter superado a questão toda, mas por ter me dito que ela não fazia o tipo dele e que não queria namorar e agora ele está namorando. Ok, ninguém manda ser anã e chata né? hahah O que me chateia agora é que um grupo inteiro mete o pau em mim, porque eu obviamente fui a única pessoa no mundo a pegar um boy estando a fim do outro, e tipo, em pleno século XXI vão me colocar em praça pública e vão me apedrejar (estou esperando por isso e volto aqui para contar como foi legal!)
Então, eu só posso afirmar que eu quero esquecer 2018. Foi o ano de chorar muito, de querer sumir, morrer, me cortar com faca de plástico, tomar AS infantil, essas coisas. Sério, nunca quis tanto na vida ser uma planta, ou um homem, porque neste mundo de meu Deus, ser homem é muito mais legal. 
Nunca me senti tão burra e tão abaixo da linha da beleza. Quando eu achava que ia arrasar, algo me mostrava que eu deveria ter desistido lá em 2016 disso de relacionamento. 
Tenho algumas contas para serem ajustadas, afinal, ninguém pode viver duas relações como eu vivi e seguir feliz, como se nada tivesse acontecido. Não sou um parque de diversões, onde os caras vem, depositam seus lixos em mim e vão embora. Não sou maluca. E estou extremamente cansada dos caras passarem por minha vida, dizerem que não querem namorar, aí quando vão embora, fazem o quê? Namoram. Sério, que destino mais troncho esse meu né? Namorar comigo ninguém pode, quer, faz questão, nada. Mas por um dia eu sirvo? Ah vão catar coquinho na padaria do seu Zé! 
Para 2019 eu não quero um amor mais não. Quero mesmo é muito trabalho, porque nem dançar eu posso mais, pois segundo consta eu sou vulgar e quando danço com alguém estou paquerando ele. Ou seja, não me convidem para festinha. Se me convidarem, não me chamem para dançar. Obrigada. De nada. 
A minha meta é tentar recuperar minha dignidade, minha alegria, meus sonhos, que de alguma forma foram depositados em questões totalmente erradas. Aprendi este ano que algumas pessoas nasceram uma para a outra, e ninguém nasceu para mim. Não consigo e nem quero mais dar inicio, meio e fim a nenhuma relação afetiva. Não quero mais ter pesadelos com palavras que me feriram, como por exemplo: você fede. 
Não estou amarga, nem estou triste, pelo menos não mais. Me sinto tão frustrada quanto ano passado e retrasado, mas não vou mais gastar energia me apaixonando. E é esse pedido que eu faço à Deus todos os dias em minha vida: eu não quero me apaixonar.
Por favor!