Ambas as frases do Padre que vem acompanhando minha vida e em pequenos gestos cibernéticos me colocando para refletir. Como já falei, mesmo não sendo Católica, acho que toda forma de aprendizado vale a pena.
E eu venho me policiando muito nesta questão da humildade, de não me deslumbrar, de não achar que eu sou melhor que as outras pessoas. Aconteceu ontem por exemplo, quando minha irmã perguntou uma palavra em inglês e eu não sabia. Fiquei com vergonha? Não, não sabia e ponto. Não sou dicionário. O que me leva a pensar que ainda sendo destaque ANTAQ por ser poliglota, eu preciso estudar mais e mais.
Semana passada também. Levei um créu por algo que eu fiz e a pessoa não gostou de jeito nenhum. Claro que o choque inicial foi muito perturbador e eu queria xingar, esbravejar. Mas não. Abaixei a minha cabeça, reconheci que realmente eu poderia ter feito melhor e decidi fazer melhor da próxima vez, ou não fazer.
Aqui no trabalho acontece muito. Como professora também. Como Cerimonialista então. A humildade precisa estar presente em nossas atitudes e pensamentos. A arrogância não leva à lugar nenhum. O ego inflado nos leva na verdade para um caminho tortuoso. Para alguns até demora acontecer, mas não tem jeito: os não humildes de coração não caminham em paz.
Claro também que se titular humilde pode ser uma armadilha, porque de tanto se achar humilde, o gesto poderá ser interpretado como você sendo uma pessoa metida e no fundo pode ser que você não seja humilde coisa nenhuma.
A humildade deve ser vivida na prática e no silêncio. Comentei as duas coisas que aconteceram comigo não me gabando, apenas demonstrando em atitudes para um melhor entendimento do texto.
E para fechar essa questão toda, com mais um acontecimento, queria dividir uma coisa que aconteceu essa semana e que me fez mais uma vez me calar. Quem não acompanhou as fofocas, a Paolla Oliveira, em um seriado que ela vem atuando, apareceu lá de calcinha e essa cena movimentou o facebook e o twiter. Ela foi assunto em todas as rodas de conversa. Todos estupefatos com o corpo dela. Enfim. Eu não fiquei de fora do comentário e falei isso a semana inteira, até que alguém comentou que já estava bolada comigo pelo tanto que falei da bunda dela. Na hora fiquei meio chateada, não pela insinuação de eu ser lésbica, mas por de todos que falaram a semana inteira disso, somente eu ter recebido o recado do exagero. Pensei em retrucar, sim, me senti ofendida. Mas não. Me calei, porque mais uma vez entendi que é apenas mais um comentário. Até porque não seria a primeira vez que alguém insinuaria ainda que inconscientemente que eu sou sapatão. Daí, acho que a vida segue com todos os comentários aleatórios. Aprendi principalmente com este momento, que eu preciso me calar ou parar com os elogios.
E em Deus manter o coração limpo de inveja, de egoismo e egocentrismo.
E é o que desejo para cada um de nós.
Um beijo.