sexta-feira, 3 de abril de 2009

chatices da sexta!

Nada mais aborrecedor que ficar em casa vendo Globo Repórter e sua imitação na Record, o Camêra Record..........
E sentir que sairá em breve um monstro de sua barriga, depois de comer tanto arroz doce.
Pelo menos já consegui definir o destino das férias. Preciso definir a pós- graduação.
Caso ou compro uma biscicleta?.
São tantas as dúvdas!.
Bom fim de semana, com chuva no cerrado!

Prioridades em um relacionamento mudam com o tempo

Estava lendo o blog de uma amiga, e em um texto de 2007. Algo como 15 maneiras do homem não perder o interesse por você. A reflexão estava em atitudes mínimas para manter a relação acessa, feliz e contagiante.
E claro, eu comecei a raciocinar em que tipo de homem realmente me chama a atenção. E é óbvio mil vezes, que eu não cheguei a nenhuma conclusão. Analizo isso pelos meus 10 anos de vida amorosa. (Sim, eu comecei a namorar mesmo aos 15, com direito ao primeiro beijo).
Se parar para observar os moldes sociais atuais, é tarde. Hoje as meninas começam a namorar bem mais cedo e de maneira bem intensa, diga-se de passagem.
Quando eu comecei a namorar eu tinha uma mania de jogar as cartas.Contava logo quem eu era, o que eu queria. Meus medos eram outros, então eu não namorava rapazes que não se encaixassem dentro daquele perfil juvenil, e católico que eu tinha. Era um dilema desde o começo, porque eu só andava com pessoas fora desse contexto social (roqueiros, malandros e axézeiros convictos). Mas eu tinha um lance de levar e apresentar de cara para a família e assim eu poderia avaliar.
Novinha e imatura eu nunca de fato conseguia criar um modelo de homem para mim.Dependia muito da opinião alheia para firmar algum tipo de relacionamento. Por isso eu acabava mudando de namorado muito rápido e minhas paixões duravam horas, dependendo do caso, porque se a avaliação familiar fosse entre 5 e 8, estava descartado.
O tempo passou e eu continuo com as mesmas dificuldades da adolescência. Eu costumo dizer que gosto de homem, mas acaba que em meio a tanta desordem, eu tive que passar a criar critérios bem específicos, o que tumultuou ainda mais a minha mente. Já não fico escolhendo muito não, mas eu passei a dar importância à como ele me trata no dia-a-dia, sem perguntar muito à outrem o que ela acha. Faço minhas avaliações conforme a convivênia e passei a dar créditos ainda que existam diferenças. Diálogo. Passei a conversar mais, antes de tomar decisões, engatar namoros furstrados e aprendi a valorizar os momentos à dois. Saio menos com a galera. Tento revisar o que aconteceu e priorizar as qualidades que se encaixam em minha rotina.
Hoje eu não preciso de flores e mimos diários. Quando se é jovem, isso tudo é bem fofo. Gosto de atitudes diárias, um bom papo, e principalmente o respeito e a lealdade. O lance do corpo, me interessa bastante, mas o intelecto entre o segundo encontro e o quinto é que me dirá se vale a pena investir ou não.
Não me prendo à tradições, nem cumpro rituais. Tento viver, pensar mais em mim e aproveitar cada chamego especial.
Almoço regado à minha boa e velha coca-cola. Macarrão com atum, arroz doce de sobremesa e planos para as férias em alguma praia bem deserta e longe de qualquer civilização vinda de Brasília. Quero ares praianos, o mar, a areia, um bom forró, cerveja e aproveitar a minha companhia alegre, saltitante e morena.
Sim, eu quero férias e as mereço!
"Deveríamos tratar todas as coisas triviais da vida com muita seriedade e todas as coisas sérias com uma trivialidade sincera e estudada."
Oscar Wilde (1854-1900), escritor e dramaturgo irlandês.

Quando a educação falha- o mau humor prevalece!

Ontem consegui desabafar em relação à algumas coisas que andam me incomodando aqui. Contei os últimos acontecimentos para o braço direito do chefe, aquela pessoa capaz de relatar sem alarde. A intenção não é levar pequenos delitos ao chefe, até porque são questões do Recursos Humanos (?), mas acaba que sem a palavra dele, o assunto renderá muito tempo.
O que me incomoda nas pessoas são questões simples de por favor e muito obrigada. Muitos comentam que eu sou desaforada, que falo alto e reclamo demais. Mas fico pensando se eu fosse realmente calada, o que fariam comigo?. Não sou maltratada no serviço, nem tão desrespeitada, mas algo não anda bem, algo anda desafiando meu bom humor e percebi que são esse detalhes comuns à seres providos de pouca educação. Eu sei, sou recepcionista, mas posso fazer todas as outras coisas dentro de meu trabalho, mas até para um cachorrinho você pede por favor e agradece. Sim, simples, diga essas palavras mágicas e seu funcionário poderá fazer de bom grado o pedido. É uma questão que independe cargo e hierárquia, é educação de berço, educação de sangue.
Fui para casa pensando que eu estaria errada, mas vendo a profissional que sou, meu esforço para fazer meu ambiente melhor. E sei que independente de qualquer coisa, respeito em primeiro lugar.

Quando a vida faz sentido!

Em determinados momentos da vida, me acho sem graça, sem nada a acrescentar à sociedade. Me acho uma garota normal, dentro daquilo que vivo. Não faço grandes obras de caridade, não sou rica, nem dou dinheiro ao FMI.
Mas em uma conversa comum, percebo que ao contrário do que imagino, mesmo sem perceber eu transmito algo positivo. E foi uma grande alegria ontem ao ouvir de um amigo: " a sua história de vida é muito intrigante e interessante. Como alguém que esteve com 37 kilos, à beira de um ataque cardíaco, hoje sorri do que passou e fala com convicção de que tudo valeu a pena?".
Para mim, não acho que vivi algo pior do que muitos por aí vivem. Mas hoje, 2 anos depois da crise que me levou ao hospital, magra, branca, e com a pressão alta,eu agradeço à Deus pela oportunidade de estar aqui. Já não escondo o que aconteceu, mas conto somente para quem possa entender ao invés de criticar. Não sou exemplo de superação, mas dentro de minhas possibilidades, creio que posso afirmar que a vida é sim valiosa e com sentido importante para várias pessoas.
Sim, eu sobrevivi, um ataque quase me matou, mas estou aqui, e sou feliz.

Um beijo bem gande às pessoas que me ajudaram naquela época, que deveria talvez ser esquecida, mas que eu faço questão de lembrar. É uma maneira de não cair na tentação de não comer!.

Beijo!