terça-feira, 20 de outubro de 2009

De um hora para outra, sinto um nó na barriga. Meus olhos enchem-se de lágrimas, sinto calafrios, queria estar lá, para me aquecer.
Hoje à noite, estarei só, mais uma vez. Seu cheiro, ficou gravado no travesseiro. Sinto sua voz me dizendo que sou verdadeiramente linda.
Eu acredito em suas palavras e as recrio a cada instante, na certeza de que o que há para ser vivido, tem que ser vivido já.


Passeando pelo shopping, vi uma cena de desrespeito e falta de coleguismo e claro de ética. Enquanto a moçinha do Burguer King anotava um pedido, ela dizia que os caixas do restaurante são "bestas de mais". Sim, ela falou em um tom arrogante. Não gostei.

Estou viciada em meia calça. Hoje comprei uma cor "chumbo", e acho que vou acabar arrasando.

Aproveito que estou sozinha em casa, para ler minhas fofocas. Lá no trabalho é bloqueado, fico numa agonia que só.

Continuo escutando Vanessa da Mata. O show não sai de minha mente.

Beijo!
Tudo de bom ganhar um cd do Pearl Jam, almoçar com um amigo muito legal, e ser elogiada pelo sorriso de orelha a orelha que eu costumo carregar durante horas à fio.
E ainda ver meu chefe ir à uma consulta e me deixar um pouco livre para minha vida pessoal, mesmo estando ainda no trabalho (assim mato saudades e preparo aulas)
Ah!!! a vida e seus encantinhos coloridinhos!
O ruim de conhecer pessoas legais de outros lugares, é que elas tem que ir embora.
Sinto um certo vazio no peito.
Quando eu gosto, droga, eu gosto mesmo!
Quando eu digo que perdi as esperanças com a parte masculina desta cidade, o povo me chama de amargurada.
Reencontrei um ex ficante de quando eu tinha 17 anos. Reparem, 8 anos depois, em uma festa muito ruim. Lá entre um papo chato e outro, passei meu msn para ele e ele me aceitou. Até aí tudo certo.
Só que ontem, é que ele resolveu falar comigo. Tipo, uns 4 meses depois.
E a conversa ia num sentido bobo até que ele soltou uma pérola, uma proposta de sair casualmente com ele só para umas noites calientes.
Eu argumentei, que acahva estranho, alguém que desaparecera por 8 anos, que por acaso encontrei em uma festa, pessoa pelo qual eu não tenho afinidade alguma, me fazer uma solicitação deste porte.
E o melhor foi ouvir, que ele jurava que tinha rolado um clima, em nosso último encontro.
Ei cara pálida!. Tá maluco é?. Tá pensando o que mesmo da vida?. Cazzo!
De volta com as aulas de espanhol e confesso que finalmente minhas segundas voltam ao normal estado de felicidade.
A cidade continua caótica, confusa, com milhares de carros, gente mau educada. Eu permaneço alheia à tudo, enquanto tiro meu cochilo matinal, encostada na janela. Escuto música no mp3 e imagino que quem sabe o dia será legal.
Na repartição, tenho sentido algumas tensões e faíscas se espalhando pelos corredores.
Ainda curtindo mentalmente as felicidades do fim de semana, onde eu parecia uma dançarina do Moulin Rouge e onde conheci pessoas lindas.
Porque a vida tem sentido coloridos, quando se quer ser realmente feliz!