segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Abri mão do certo pelo duvidoso.
Mas em minha vida nunca há o certo. Minha vida é repleta de dúvidas e chego a me cansar delas.
Queria ser como as pessoas das capas de revistas. O mundo para elas é tão perfeitinho e lindinho.
Para mim não. Tudo é névoa, dor, escuridão, amarguras e armaduras.
A luta diária me consome e eu não acredito em minha recuperação.
Assim que se convida uma pessoa para dançar:

" ___ Ei moça!. Você está guardando mesa?"
___ Não.
___ Ah, então vamos dançar"
Acordei com uma típica dor de cabeça, fruto de uma dose de tequila e uma açaí gelado no fim da noite. O forró do aniversário de meu amigo foi legal, mas eu não estava tão no clima.
Sabe, são coisas da minha cabeça mesmo. Apesar de ter me divertido, ter dançado e ter sido feliz ao extremo, eu simplesmente não estava ali de fato.
Algo aconteceu mais cedo que me desconcentrou e isso me abalou tanto.
Meio que perdi o rumo, a vontade e a cor.
Talvez eu seja fraca demais, medrosa demais, insistente e chata demais. Não sei. Coração está em crise, de novo.